31 de ago. de 2010

[Dicas de outras boas leituras] Bibliotecas em aeroportos e simplesmente GENIAL!

O  PublishNews do ultimo dia 25 de agosto trouxe uma novidade simplesmente GENIAL: foi inaugurada a primeira biblioteca em um aeroporto, na Holanda.
Serio.... COMO nunca ninguem havia pensado nisso antes?? O tempo que passamos nos aeroportos, esperando voos, fazendo conexoes, aguardando os atrasos... Quem disse que precisa ser chato e tedioso ficar num aeroporto por horas e mais horas??
Foi uma ideia muito criativa e espero que a moda pegue!!



Holanda inaugura primeira biblioteca em um aeroporto

Ela fica no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, e terá uma boa mostra da cultura holandesa

Fotógrafo: Sander Stoepker
Esperar em aeroporto não precisa mais ser entediante. Alguns já contam com cinema, mas as cerca de duas horas do filme às vezes não condizem com o tempo que se tem antes do embarque. A Holanda teve uma ideia melhor. Está sendo inaugurada hoje (25), no Schiphol, em Amsterdã, a primeira biblioteca em um aeroporto.
Ela vai funcionar dia e noite e os livros não serão emprestados. O que querem é que a Biblioteca do Aeroporto seja um lugar para as pessoas relaxarem. Lá, encontrarão livros holandeses traduzidos para mais de 29 línguas, música e filmes locais. A iniciativa é da ProBiblio, que contou com a cooperação da Associação de Bibliotecas Públicas Holandesas e do Ministério da Educação. Museus e instituições culturais também ajudaram a formar o acervo
Além dos nove iPads doados pela Apple, outro gadget estará disponível lá. O chamado TankU’ foi criado pela biblioteca pública DOK Delft para permitir que filmes sejam salvos no celular. Assim, os visitantes poderão levar um pouquinho da Holanda com eles ou terminar de assistir ao vídeo no voo.
A Biblioteca do Aeroporto é parte do novo espaço chamado Holland Boulevard, no terminal de embarque, por onde passam mais de 18 milhões de pessoas todos os anos. Há ainda restaurantes típicos, bares, uma galeria de arte, salas com lareira, lojas, salas de massagem, cassino e mais.

30 de ago. de 2010

[Dicas de outras boas leituras] Nem so de samba vive o Brasil

Mais uma materia muito interessante publicada no PublishNews do dia 25 de agosto. Eu fico muito orgulhosa de saber que tantos autores brasileiros estao sendo traduzidos para outras linguas. Isso so mostra a importancia da lingua portuguesa no mundo, bem como o crescimento e reconhecimento do Brasil como um pais de notabilidade na area da cultura e educacao.
Leiam abaixo!


22 obras brasileiras estão sendo traduzidas neste momento

Editoras espanholas, croatas, italianas e de outros países foram beneficiadas pelo programa de tradução do governo brasileiro

Gilberto Freyre, Ferreira Gullar, Chico Buarque, Nádia Battella Gotlib, Moacyr Scliar, Bernardo Carvalho, Luiz Ruffato e Adriana Lisboa são alguns dos escritores brasileiros que chegarão ao mercado internacional com a ajuda do programa de bolsa de tradução da Fundação Biblioteca Nacional. Chico Buarque, por exemplo, vai ser traduzido no Reino Unido e na Croácia. Toda poesia, de Ferreira Gullar, vai mais longe. Será editado na Suécia. A Espanha é o país que mais bolsas ganhou. Elas variam de US$ 1 mil a US$ 4 mil.
 
Editoras estrangeiras selecionadas
 
 
Bolsas no valor de US$ 4 mil
 
1- Editora: Marcial Pons Ediciones de Historia
País: Espanha
Livro: Casa Grande & Senzala
Autor: Gilberto Freyre
 
2 - Editora: Paralelo Sur Ediciones
País: Espanha
Livro: Antologia da poesia brasileira atual
Autor: diversos autores
 
3- Editora: Editorial Jus
País: México
Livro: Clarice fotobiografia
Autor: Nádia Battella Gotlib
 
4- Editora: Edition Diadorim
País: Suécia
Livro: Toda poesia (seleção)
Autor: Ferreira Gullar
 
Bolsas no valor de US$ 3 mil
 
1- Editora: Atlantic Books
País: Reino Unido
Livro: Leite derramado
Autor: Chico Buarque
 
2- Editora: Dar Al-Farabi
País: Líbano
Livro: Nur na escuridão
Autor: Salim Miguel
 
3- Editora: Texas Tech University Press
País: Estados Unidos
Livro: Os leopardos de Kafka
Autor: Moacyr Scliar
 
4- Editora: Adriana Hidalgo Editora
País: Argentina
Livro: Malagueta, perus e bacanaço
Autor: João Antônio
 
Bolsas no valor de US$ 2 mil
 
1- Editora: Sociedade Filológica Croata
País: Croácia
Livro: Budapeste
Autor: Chico Buarque
 
2- Editora: Edizioni Diabasis
País: Itália
Livro: Clara dos Anjos
Autor: Lima Barreto
 
3- Editora: Drosd.com
País: Ucrânia
Livro: O filho da mãe
Autor: Bernardo Carvalho
 
4- Editora: Felice Editore
País: Itália
Livro: Antologia de contos de Machado de Assis
Autor: Machado de Assis
 
5- Editora: Caja Negra Editora
País: Argentina
Livro: Coleção Glauberiana: Revolução do cinema novo/O século do cinema (seleção)
Autor: Glauber Rocha
 
6- Editora: Adriana Hidalgo Editora
País: Argentina
Livro: Galiléia
Autor: Ronaldo Correia Britto
 
Bolsas no valor de US$ 1 mil
 
1- Editora: Texas Tech University Press
País: Estados Unidos
Livro: Rakushisha
Autor: Adriana Lisboa
 
2- Editora: La Nuova Frontiera
País: Itália
Livro: Estive em Lisboa e lembrei de você
Autor: Luiz Ruffato
 
3- Editora: Beatriz Viterbo Editora
País: Argentina
Livro: Monstro: três histórias de amor
Autor: Sérgio Sant'Anna
 
4- Editora: Éditions Folies d'encre
País: França
Livro: A guerra no bom fim
Autor: Moacyr Scliar
 
5- Editora: Tajamar Editores
País: Chile
Livro: O seminarista
Autor: Rubem Fonseca
 
6- Editora: Borrador Ediciones
País: Peru
Livro: Ódio sustenido
Autor: Nelson de Oliveira
 
7- Editora: Baile de Sol
País: Espanha
Livro: O volume do silêncio
Autor: João Anzanello Carrascoza
 
8 - Editora: Baile de Sol
País: Espanha
Livro: Os lados do círculo
Autor: Amilcar Bettega Barbosa

29 de ago. de 2010

[Dicas de outras boas leituras] O mundo editorial nas mídias sociais

Em matéria publicada no PublishNews do dia 26 de agosto, notamos mais uma vez a importância das mídias sociais nos meios de comunicação de qualquer empresa, incluindo as editoras. A Cosac Naify ultrapssou os 10 mil seguidores no Twitter, ficando logo atrás da Intrínseca

É muito interessante notar que as duas editoras não publicam livros do mesmo estilo e, portanto, não têm o mesmo público alvo. Isso mostra a diversidade do target da internet. E, como sempre digo, vale a pena investir tempo, dinheiro e dedicação num bom trabalho de relacionamento com as redes sociais. 
Segue leitura abaixo.



Cosac Naify já tem mais de 10 mil seguidores no Twitter

Hoje, ela está em segundo lugar entre as editoras mais seguidas

A Instrínseca não está mais sozinha na liderança do Twitter. Ontem (25), a Cosac Naify viu sua lista alcançar 10 mil seguidores (hoje, já tem 10.061). Importante canal de relacionamento com os leitores dos livros que edita, é lá, também, que ela avisa dos lançamentos, indica cursos, palestras e prêmios, informa sobre as promoções e sobre os novos textos publicados no blog e faz cobertura on-line dos eventos que têm a participação de seus autores. A Intrínseca, por sua vez, é bastante ativa nas promoções e suas novidades são acompanhadas por 10.629 pessoas. Isso sem contar que é ela a editora das séries Crepúsculo e Percy Jackson, o que por si só explica a legião de seguidores.

27 de ago. de 2010

[Bienal do Livro] Os números impressionam!

Matéria publicada no PublishNews desta sexta-feira, 27 de agosto, revela que a média de gastos do público da Bienal foi de R$ 66,00 por pessoa e que 80% dos visitantes ainda compram livros, gerando uma venda total de quase 50 milhões de reais. Veja matéria na íntegra abaixo. 



A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo movimentou cerca de R$ 49,3 milhões com vendas de livros, conforme levantamento do Datafolha. A pesquisa mostrou que 80% das pessoas que foram à feira compraram livros. Se dividido o faturamento pelo número de visitantes, fechado em 743 mil, daria uma média simples de R$ 66,35 por pessoa. Desse total, 288 mil eram crianças, o que elevaria a média adulta. Tanto que o instituto de pesquisa aponta um valor médio de R$ 90 quando considerado apenas o público maior de 14 anos que efetivamente comprou livros. O número de visitantes superou em 6,1% a estimativa inicial da organização do evento, que era de 700 mil visitantes.
 
Segundo o que o PublishNews pode apurar, as editoras não tiveram muito do que reclamar este ano. Comparando com 2008, a Cosac Naify aumentou em 100% sua participação. Seu livro mais vendido foi Grandes maravilhas do mundo, que teve preço promocional para atender principalmente os alunos da rede municipal de ensino. A participação de Benjamin Moser no Salão de Ideias também ajudou na venda de Clarice.
 
Para a Melhoramentos, o resultado deste ano foi o melhor de todas as bienais e feiras de que já participou e superou em 40% o resultado conquistado na última Bienal de São Paulo e em 100% o da Bienal do Rio de Janeiro do ano passado. Ziraldo, um dos campeões de público, vendeu 2 mil exemplares. A editora também aproveitou para fechar alguns negócios e, somando isso às vendas, faturou R$ 2 milhões. Para esta edição, levou 40 lançamentos.
 
No estande da Senac Editoras, o aumento das vendas foi de 55%. O faturamento ficou em R$ 230 mil, maior do que a expectativa inicial de 10% de crescimento, e também ultrapassou as vendas da Bienal do Rio de 2009. Houve ainda aumento de 50% na quantidade de exemplares vendidos, em comparação com 2008 e 2009. Mas o que chama a atenção, mais do que aumento do faturamento, foram os negócios feitos nos 10 dias da feira que é tradicionalmente conhecida como um evento voltado ao público, e não ao mercado. O resultado da intensa presença de livreiros e outros parceiros é comprovado pelo valor de R$ 400 mil em negócios fechados.
 
Já a Imprensa Oficial registrou um aumento de 60% no faturamento. No estande do Grupo Record, livros de Isabel Allende foram os mais vendidos entre os títulos da Bertrand (150 exemplares). Na Flip, os resultados foram ainda melhores. Entre todos os escritores que estiveram em Paraty, ela foi disparada a que mais vendeu – foram 700 exemplares. Mas o campeão do estande foi A batalha do Apocalipse, de Eduardo Spoh, que saiu pela Verus e vendeu mais de 900 exemplares na feira. Na Intrínseca, último Olimpiano, lançado dois dias antes do início da feira, foi o mais vendido.
 
Programação cultural
A pesquisa da Datafolha também apontou que 22% dos entrevistados participaram das programações culturais. Segundo a empresa, os espaços mais lembrados foram: o Fábulas com a Turma da Mônica (6%), o Espaço Digital Submarino (6%), o Espaço Digital Imprensa Oficial (6%) e a Exposição Monteiro Lobato (6%), Salão de Ideias (5%), O livro é uma viagem (4%); Arena Sesc (3%), Cozinhando com palavras (2%), Palco Literário (2%), Espaço do Professor (2%), Exploração Discovery Kids (2%), Biblioteca do Bebê (1%), Espaço da Lusofonia (1%), Estande da Fundação Volkswagen (1%) e Território Livre (1%).
 
Com base nesses dados, a Câmara Brasileira do Livro e a Reed Exhibitions Alcantara Machado concluíram que investir R$ 1,5 milhão nas atrações culturais foi um dos fatores que garantiram o sucesso de resultados. No total, mais de 260 mil pessoas participaram dos debates e palestras da programação oficial.
 
Organização
De acordo com o levantamento do Datafolha, 95% dos entrevistados disseram pretender voltar à Bienal do Livro em suas próximas edições (apenas 2% dos pesquisados responderam não ter a intenção de voltar à feira). De modo geral, a feira foi considerada ótima ou boa por 93% dos entrevistados, com 5% a avaliando como regular, e apenas 1% a classificando como ruim ou péssima (1% não respondeu).
 
Sobre a organização, 76% a apontaram como ótima ou boa; 21% a indicaram como regular; e 3% a qualificaram como ruim ou péssima. Já em relação à avaliação do trabalho dos expositores, 95% consideraram ótima e com boa a variedade de livros disponíveis.
 
Sucesso de um lado, reclamação de outros
A alta frequência de visitantes justifica o principal descontentamento deles. Em resposta à pergunta "O que menos gostou nesta Bienal do Livro?", 30% dos ouvidos se queixaram da lotação e das filas; 21% reclamaram da falta de estrutura/organização; e 19% consideraram altos os preços dos produtos disponíveis na feira, entre outros pontos.
 
Em relação à praça de alimentação, 32% a avaliaram como ótima ou boa; 26%, como regular; e 18%, como ruim ou péssima (24% não opinaram). A organização do evento disse que reconhece a necessidade de melhorar os acessos ao evento, os espaços para circulação do público, dinamizar o sistema de transporte gratuito entre o metrô e o Anhembi e ampliar a área da praça de alimentação.
 
Quem respondeu
A pesquisa do Datafolha contratada pelos organizadores ouviu 744 visitantes com mais de 14 anos. A maioria do público era formada por mulheres (58%) com predominância de um público jovem (33% com até 25 anos; 33% de 26 a 40 anos; 25% de 41 a 55 anos; e 8% de pessoas com 56 ou mais anos). A renda variava de 3 a 5 salários mínimos (20%), 5 a 10 (27%), 10 a 20 (23%). Quanto à escolaridade, 74% possuíam ensino superior; 23%, ensino médio; e 3%, ensino fundamental.
 
O grupo profissional mais presente ao evento era formado por professores/educadores (20%), seguido por comerciantes, funcionários públicos e advogados (3% cada um). Mais da metade dos visitantes era da cidade de São Paulo (58%) e 5% vieram de outros Estados para visitar a feira.
 
Entre os entrevistados, 38% realizavam sua primeira visita a uma Bienal do Livro de São Paulo. E, para a maior parte das pessoas ouvidas (43%), a busca por conhecimento, cultura e o gosto pela leitura fazem da Bienal um evento importante. Já 39% valorizaram a oportunidade de atualizar-se com novidades e lançamentos do mercado e 27% consideravam importante a facilidade de encontrar livros.
A cobertura da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo pelo PublishNews tem o apoio da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.