30 de ago. de 2011

[Bienal] Aplicativo para Bienal do Rio 2011


Para não se perder na Bienal

Tem novidade na 15a. Bienal do Livro do Rio de Janeiro!
Pela primeira vez, os usuários de iPhone e iPod Touch poderão baixar um app com todas as informações necessárias sobre o evento. 
Uma pena que ninguém faça o mesmo para Android. Ficarei fora dessa! :(




 A Bienal do Livro do Rio de Janeiro terá este ano 74 sessões oficiais de debate com duração de mais de 100 horas. Para facilitar a vida dos visitantes da feira que começa na próxima quinta, dia 1º de setembro, e vai até o dia 11, a organização fez pela primeira vez um aplicativo para iPhone. Disponível gratuitamente no iTunes, ele vai informar sobre os eventos e os meios de transporte para se chegar ao Rio Centro, além de dar as últimas notícias. Será possível também consultar um mapa em GPS da área de 55 mil m2 dedicada à Bienal no Riocentro.

29 de ago. de 2011

[Dica de outras boas leituras] O custo de levar livros para todo o país

O blog "O X do problema" trouxe o post O custo de levar livros para todo o país, de Felipe Lindoso, jornalista, tradutor, editor e consultor de políticas públicas para o livro e leitura.

Eu recomendo muito a leitura, tanto para quem trabalha no mercado editorial, quanto para quem ama os livros e não consegue entender, muitas vezes, o preço final do livro no Brasil, que é sempre tão elevado e quase desanimador.

O processo comercial de livros no Brasil é ainda baseado na venda sob consignação e devolução de produtos, mas a tendência cada vez maior é que isso se modifique num prazo não muito distante. Mas este será um outro post, rs!

Vejam abaixo o texto do Felipe e entendam um pouquinho porque o a logística encarece tanto nossos amados livros!

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O custo de levar livros para todo o país

Certa vez estive em Sergipe estudando a possibilidade de montar ali um programa de revitalização de bibliotecas públicas. Em um carro da Secretaria da Cultura, percorremos, em um dia, praticamente o Estado inteiro, de norte a sul. Evidentemente não paramos em todos os municípios, mas soubemos que do município mais distante até Aracaju demorava-se no máximo umas duas ou três horas de ônibus.
Depois comentei com a diretora da Biblioteca do Estado a sorte que tinham de viver em um Estado pequeno, o quanto isso facilitava muitas coisas.

Esse pensamento me ocorreu em uma das discussões sobre o Programa do Livro Popular, atualmente em preparação na Biblioteca Nacional. Em reunião com editores na sede do SNEL, um dos pontos levantados referia-se à logística. Os custos de levar livros até os lugares mais afastados do país e as dificuldades que isso implica são realmente assustadores. O FNDE conhece muito bem o problema, na administração do programa do livro didático,e essa é uma das razões pelas quais acredito que mais cedo ou mais tarde irá adotar versões digitais dos livros escolares nesse programa. O mercado editorial de outros países não enfrenta esse tipo de problemas: os pedidos entregues nas editoras e distribuidoras alemãs até o final da tarde são despachados nos trens noturnos e estão nas livrarias de qualquer cidade do país no amanhecer do dia seguinte.

Mas os volumes envolvidos em livros para bibliotecas e para venda a preços populares aí por esse Brasilzão nem se comparam com os do MEC e constituem realmente um problema. Para vocês terem uma ideia, uma encomenda PAC dos correios com até dois quilos e dimensões pequenas leva vinte e quatro dias úteis para viajar de S. Paulo a Manicoré, no Amazonas (município onde meu pai nasceu), e custa R$ 23,50.

Com essas distâncias de um país continental, os Correios precisam assumir sua parcela de responsabilidade social nos programas de livro e leitura.



27 de ago. de 2011

[Cursos] Publishing Management: O Negócio do Livro

A FGV Empresarial do RJ oferecerá o curso: Publishing Management: O Negócio do Livro, sob coordenação do Professor Carlo Carrenho.

Uma pena que o curso é no Rio, o que me impedirá de fazê-lo (a não ser que alguém queira bancar a ponte aérea quinzenalmente, rsrs!)

Mas para quem tiver a oportunidade, eu considero altamente recomendável. O único problema é o preço, um tanto quanto caro, dêem só uma olhada: 

Sigam @onegociodolivro no Twitter e fiquem ligados nas novidades.

Sobre o Curso

O curso detalha as diversas atividades envolvidas na cadeia produtiva do livro, desde a criação da identidade editorial até a comercialização, passando por importantes aspectos relacionados ao negócio, como formação de catálogo nacional e internacional, preparação de texto, projeto gráfico, marketing e direitos autorais. Contando com a participação de profissionais experientes, o curso apresentará um panorama completo da indústria editorial e fornecerá subsídios tanto para quem já trabalha no mercado e deseja se aperfeiçoar, quanto para quem tem interesse em ingressar neste setor, mas não sabe por onde começar.

Objetivo

O aluno estará apto a atuar em diversas áreas do mercado editorial, como editor, gerente de produto, coordenador de coleções, entre outras funções, além de poder gerenciar empreendimento próprio na área editorial.

Público Alvo

Profissionais recém-recrutados pela indústria do livro ou profissionais que tenham como objetivo a especialização em sua prática profissional;
Recém-formados ou universitários em fim de curso – de qualquer área de formação – que se interessem pela indústria do livro como um possível mercado de trabalho;
Empreendedores interessados em aprimorar conhecimentos, desenvolver novos negócios na área ou em atividades correlatas;
Escritores e o público em geral com interesse na produção de livros e no mercado editorial.

Programa

Aula Inaugural - Apresentação do Curso, Metodologia
1. História da Indústria do Livro No Brasil
2. Identidade Editorial
3. Cenário Econômico e Tendências
4. Indústria do Livro / Mercado Editorial
5. Plano de Negócios
6. Identidade Visual
7. Design de Capa
8. Produção Gráfica
9. Tecnologia do Papel e Produções de Livros de Luxo e Obras de Referência
10. Preparação de Texto
11. Formação de Catálogo Estrangeiro
12. Formação de Catálogo Nacional
13. Livro de Arte
14. Livro Didático
15. Livro Infantil
16. Leis de Incentivo
17. Marketing
18. Marketing Social - Estratégias Para A Internet
19. Distribuição
20. Agências Literárias
21. Direitos Autorais
22. Papel do Publisher
23. Feiras e Eventos de Livro no Brasil
24. Divulgação
25. Critérios da Imprensa
26. Mercado Digital (Publicações e Comportamento)
27. Impressão Sob Demanda
28. Gestão de Editoras
29. Gerenciamento de Projetos Editoriais
30. Livro Eletrônico
31. Desenvolvimento de Projeto
32. Fundamentos de Gerência de Projeto
Carga horária total:
224 horas/aula

Coordenação


Data de Início

FGV BOTAFOGO
Data de Início: 29 de Outubro de 2011
Horário: Quinzenalmente aos Sábados, das 9h às 16h50min

Documentação Necessária

• Ficha de inscrição devidamente preenchida;
• Curriculum vitae atualizado;
• Cópia da identidade e CPF;
• Cópia de comprovante de residência;
• Duas fotos coloridas 3x4 recentes).


IMPORTANTE: A FGV se reserva o direito de alterar a data de início do Curso ou de cancelá-lo, na hipótese de não ser atingido o número mínimo de alunos necessários à cobertura dos custos envolvidos, sendo garantida ao (à) aluno (a), sem qualquer correção, a devolução das quantias pagas. Adicionalmente, a FGV se reserva o direito de introduzir melhorias e/ou aperfeiçoamentos no Curso, podendo, para tanto, alterar seu conteúdo e/ou a ementa das disciplinas, desde que tais melhorias e/ou aperfeiçoamentos preservem o objetivo acadêmico do Curso e não imp.rtem em ônus adicional para o (a) aluno (a) ou na redução da carga horária total

24 de ago. de 2011

Brasileiro comprou mais livros em 2010


Na segunda-feira, 16/08/11, o SNEL (Sindicato Nacional de Editores e Livreiros) anunciou os números da mais nova pesquisa de Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro, que aferiu os dados do mercado referentes ao ano de 2010.

Veja a matéria na íntegra abaixo e, para ver os números em gráficos, acesse AQUI
 
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Preço médio do livro recuou 4,42% entre 2009 e 2010, aponta pesquisa FIPE encomendada por entidades de classes do setor editorial



O brasileiro, em 2010, comprou mais livros do que em 2009. Isso favoreceu um crescimento de 8,12% no faturamento do setor editorial no ano passado, que ficou na casa dos R$ 4,5 bilhões, acompanhado por um crescimento de 13,12% no número de exemplares vendidos. Este ganho de escala permitiu a manutenção da tendência da queda do preço médio do livro vendido, observada desde 2004, com um recuo em 2010 de 4,42%.

Essas são algumas das informações contidas na pesquisa “Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, que aferiu os dados do mercado referentes ao ano de 2010. A pesquisa é realizada anualmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE/USP) sob encomenda do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e Câmara Brasileira do Livro (CBL).

O resultado, anunciado dia 16 de agosto de 2011, na sede do SNEL, no Rio de Janeiro, revelou que, se os números são dignos de comemoração pelo setor, não chegam, porém, a causar euforia. Isso porque o crescimento real, em faturamento, fica na ordem de 2,63% a mais, em relação a 2009, quando se considera a variação de 5,35% do IPCA Livro em 2010. Além disso, se desconsiderarmos as compras feitas pelo governo e entidades sociais, o crescimento apurado foi de 2,99%, ficando abaixo da variação do IPCA.


A pesquisa detectou que o número de exemplares vendidos cresceu de 387.149.234, em 2009, para 437.945.286, em 2010. No ano passado, foram publicados 54.754 títulos, que representam um aumento de 24,97% em relação a 2009, sendo 18.712 títulos novos. Ou seja, o editor tem apostado no aumento da diversidade da oferta. 


Dentre os canais de comercialização de livros, o que mais cresceu, proporcionalmente, foi a venda por porta a porta/catálogos: passou de 16,65% para 21,66% do mercado em número de exemplares.  Porém, em termos de faturamento, as livrarias continuam na liderança, com 62,70% do mercado.

"É gratificante observar que o preço do livro no Brasil vem mantendo uma tendência de queda. Isso estimula o crescimento do número de leitores e desenha um futuro com mais educação, cultura e efetivo desenvolvimento", avalia a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa.

Este ano, a pesquisa apresenta como novidade na sua metodologia, a realização de um Censo do Livro. Isso porque, em todo processo de inferência estatística, é recomendado que, de tempos em tempos, seja atualizado o universo da própria pesquisa. O censo foi realizado entre novembro de 2010 e abril de 2011 e afere o ano de 2009.

A pesquisa detectou que o mercado do setor editorial, em 2009, era maior do que o imaginado: corresponde a R$ 4,2 bilhões e não R$ 3,3 bilhões como o aferido na última edição do trabalho.

O censo mostrou que das 498 editoras ativas, segundo o critério da Unesco, a maioria das editoras do país (231) é formada por empresas com faturamento de até R$ 1 milhão.

23 de ago. de 2011

Facebook no negócio dos livros

Demorei (pela falta de tempo, como sempre), mas finalmente vou postar a respeito do novo boom do mercado editorial: cara, o Facebook comprou uma editoraaaa!!! OMG! E agora, José?

Lembram de quando postei, lá de Yale, a respeito de um aplicativo chamado Our Choise, do Al Gore, que foi considerado o melhor app do ano pelo Steve Jobs e blablabla? Então! O FB foi lá e.. bum! Comprou justo a editora que criou esse app. Maladrinhos, né?

Mike Matas: A next-generation digital book


Bom, se o advento do livro divital assusta os conservadores do mercado, o fato de o Facebook (rede social com mais de 750 milhões de usuários), ter comprado recentemente uma editora deve apavorá-los!

E o mercado recebeu com apreensão essa notícia! Afinal, o Facebook adiquirou a  Push Pop Press, que não é uma editora qualquer: é considerada jovem talentosa e promissora. A sua especialidade são livros digitais para iPad e iPhone (viu? O pessoal tem mesmo motivo pra ter medo!)

Apesar de o Facebook negar que pretende ingressar no negócio dos livros e concorrer com os gigantes Apple, Amazon e Google, eu aconselharia todo mundo ficar BEM ligado. O FB afirma que só quer mais uma ferramenta de compartilhamento. Mas é difícil de acreditar!

Livro é um bom negócio da vez e, como todo mundo já sabe, o senhor jovem Mark Zuckemberg não dá ponto sem nó. Portanto, minha dica pros editores e livreiros é: corram atrás de manter-se atualizados e ligados nas novas mídias.

Depois não vale reclamar e culpar a tecnologia, ok?!

[Cursos] Escola do Livro oferece curso prático de ePubs, para produção de livro digital




A Escola do Livro, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), realiza nos dias 23, 24 e 25 de agosto o curso prático de produção de arquivos ePub, formato mais usado e aceito em livros digitais (e-books).

O curso, com carga horária de 20h,  abordará temas como a criação de um ePub, as vantagens do formato, conversão de ePub para outros formatos, padrões do mercado editorial internacional, entre outros.

As aulas serão ministradas pelo publicitário Fernando Quaglia e pelo designer Luciano Carneiro Holanda.

Formado pelo Instituto de Estudos Econômicos e Sociais de Mar del Plata – Argentina, Quaglia é fundador da eBook Company, empresa especializada na edição, produção e comercialização de e-books através das principais plataformas disponíveis no mercado.

Luciano é graduado em Design de Interfaces pela Faculdade Brasília, e atua no ramo há mais de 15 anos. Atualmente é designer na EDICEI e na eBook Company. É especialista na conversão de livros para o formato eBook.

O “curso prático de produção de ePubs” acontece na sede da CBL - Rua Cristiano Viana, 91 – Pinheiros - São Paulo.

Informações e inscrições pelo e-mail escoladolivro@cbl.org.br ou pelo telefone (11) 3069-1300.

Datas e horários:
23, 24 e 25 de agosto
Dias 23 e 24 – das 9h30 às 18h00
Dia 25 – Das 9h30 às 13 horas

Programa:

·       Criação de um ePub
·       Do papel ao digital
·       As vantagens do formato ePub
·       Como produzir ePubs de qualidade
·       Ferramentas de criação: Indesign, Word, Sigil, Oxigen, etc.
         Conversão de ePub para outros formatos

22 de ago. de 2011

[Guest Post] A República dos Escritores



É com imensa honra que lhe apresento a REPÚBLICA DOS ESCRITORES. E ninguém melhor do que Thiago Ururahy, um dos fundadores deste projeto, para explicar o que é essa novidade para vocês.

No dia 14 de agosto a República dos Escritores mostrou a que veio. No Fantasticon, o simpósio de literatura fantástica realizado em São Paulo e organizado por Silvio Alexandre, o grupo formado por Chico Anes, Felipe Colbert, Fernando Heinrich, Leandro Schulai, Ricardo Ragazzo e Thiago Ururahy explicaram o que é a República e como ela surgiu.

O querido Thiago enviou o texto abaixo da assessoria e posso garantir que ele está MUITO empenhado em fazer isso dar certo. Fiquem ligados na novidades!



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Lançada a República dos Escritores no Fantasticon

Por Milena Cherubim


Grupo formado por alunos de James McSill


A República dos Escritores é composta por mais de 20 autores, sendo os 6 fundadores e atualmente 17 cidadãos republicanos. Os principais ideais do grupo são o fortalecimento da classe dos autores e divulgação de suas obras.  Thiago Ururahy conta que “a ideia veio do próprio James McSill, como uma sugestão para todos os autores dele compartilharem suas plataformas e fortalecerem a divulgação dos seus trabalhos”. Como plataforma Thiago explica: “é a área de atuação do autor, os grupos onde ele é conhecido e o tamanho deles.”
James McSill é consultor literário, agente de autores e “cirurgião de textos”, seu trabalho é ensinar os autores às técnicas de construção de textos comercialmente viáveis e estruturação de romances.
Os pilares da organização do grupo são a profissionalização, a socialização e a divulgação das obras literárias. Fernando Heinrich explica que “a República dos Escritores tem, como um de seus objetivos, conquistar maior espaço no mercado literário brasileiro e estrangeiro, possibilitando que os livros dos autores republicanos tenham qualidade técnica para competir com os livros internacionais perante as editoras”.
Alguns autores republicanos já estão comemorando. Os títulos “72 horas para morrer” de Ricardo Ragazzo, “Ponto Cego” de Felipe Colbert e “O Veneno de Eva” de Chico Anes serão publicados em Portugal. Um ganho para a literatura brasileira que, de importadora, começa a caminhar para exportar literatura.

Profissionalização

Mas para isso acontecer é necessária a profissionalização. Algumas pessoas nascem com o talento, no entanto, em algum momento é necessário aprender as técnicas. Ururahy falou que “o autor que tenha intenção de aproveitar a capacidade de criar histórias e escrever textos tecnicamente viáveis, ou seja, comerciais, precisa em algum momento aprender as técnicas literárias que são usadas e aceitas internacionalmente”.
            Para ilustrar sobre a socialização, Chico Anes cita ‘Epiteto’, um filosofo grego: ‘A Educação Liberta’. "Para um cara que passou metade da vida como escravo, ele certamente conhecia o valor e o significado da liberdade. E dizer que a educação liberta é uma frase sábia e fundamentada”! E com essa introdução, iniciou a explicação dos programas sociais que a República dos Escritores se propôs a implementar. “Bilhete único”, “Meu livro, minha vida” e “Bolsa Livro” são os três programas sociais criados para ajudar tanto leitores quanto os escritores.

Bilhete único: Booktour, dividindo o país em 4 grandes regiões para que os livros possam percorre-las

Bolsa Livro: um programa que possibilita a criação de uma arca de livros dos cidadãos republicanos, para ser doada a instituições públicas, escolar, comunidades, bibliotecas

Meu Livro, Minha Vida (Tutor republicano): com o objetivo de desenvolver a escrita de um novo autor, reunindo contos produzidos por eles, escritos com base técnica, para serem publicados posteriormente em uma antologia de contos da República dos Escritores.

Programas sociais


Mas como funciona o “Bilhete Único”? Aqui em São Paulo bilhete único simboliza um cartão com o qual os usuários têm, por até 4 horas, a possibilidade de utilizar quatro conduções pagando apenas uma passagem. Para a República dos Escritores o “Bilhete Único nada mais é que um booktour. A ideia é parecida com o programa do governo. Em um período de 6 semanas um mesmo livro navegará por dois blogs diferentes e ao final um dos dois será premiado com a aquisição do livro em definitivo”, diz Leandro Schulai.
Esse programa atenderá o Brasil todo. Será escolhido em cada região 8 blogs literários e serão enviados 4 livros com um prazo de três semanas para a leitura. Para ser um parceiro “a República escolherá não pelo número de seguidores ou comentários, mas sim pela qualidade da resenha, periodicidade de atualização e investimento que o blogueiro faz no seu trabalho”, afirma Schulai.

James McSill do seu estúdio em Yorkshire
Após a “Proclamação da República”, o consultor James McSill apareceu online do seu estúdio que fica em Yorkshire, na Inglaterra. A conexão foi via Skype e em projeção 3D. Com a tecnologia propiciada pelo próprio McSill, ele se apresentou por uma hora. Essa foi a primeira vez no mundo que a tecnologia em terceira dimensão foi utilizada em uma consultoria literária. James conseguiu mostrar aos presentes um pouco do seu trabalho como consultor e falou um pouco sobre alguns “pecados do autor”. 

Com os óculos 3D os presentes acompanharam a consultoria
 Perguntas com o tema “poesia” e contou que “hoje em dia a poesia precisa também de um valor agregado”, “sobre nomes”, James fala que “devemos tomar cuidado na criação de nomes e pseudônimos, pois pode soar bem aqui, no Brasil, mas pode ter uma assimilação negativa no exterior” e também falou sobre literatura espiritual.
Para os interessados, McSill deixou disponível seu e-mail profissional aberto por 48 horas para que os presentes encaminhassem seus manuscritos a fim de receberem uma consultoria gratuita. E quem sabe algum escritor será selecionado para ter aulas com ele? Mas para quem não pode disponibilizar uma verba para estudos, a República dos Escritores pode ajudar. Ururahy assegura que “um dos projetos da República dos Escritores é disseminar esse conhecimento sem custo para escritores iniciantes que não consigam acesso a profissionais como James McSill. Se não supre totalmente a carga horária de estudos, ao menos apresenta ao autor brasileiro como funciona e mercado e desmistifica a ideia de que basta talento e um sonho”, conclui.



Para saber mais sobre as obras sociais da República dos Escritores basta entrar em contato pelo e-mail: contato@republicadosescritores.com.br

21 de ago. de 2011

Dupla delícia...


 

"Dupla delícia: O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e
ao mesmo tempo acompanhado."

Mário Quintana

18 de ago. de 2011

[Cursos] O LIVRO NA ERA DIGITAL



Edição e Suportes
As emergentes mídias digitais estão influenciando diretamente no concorrido tempo dos consumidores modernos e transformando o hábito de leitura em todo o mundo. O texto não é mais lido apenas no papel. Ele está também onipresente em uma miríade de suportes suspensos e em uma diversidade de aparelhos tecnológicos, móveis e de comunicação.
E uma série de meios é o que está transformando definitivamente a realidade dos livros, jornais e revistas através de uma convergência digital e cultural sem precedentes.
O objetivo do curso é fazer um review de todo o mercado editorial convencional presente, frente às transformações das mídias digitais, do ponto de vista exclusivamente dos negócios ou da atualização enquanto profissional.

CONTEÚDO
- O que é um eBook?
- A questão os dos hardwares | Smartphones, netbooks, tablets [iPad, Xoom, Galaxy, etc.] e e-reader devices [Sony Reader, Kindle, Nook, etc.].
- A questão os dos softwares | Sistemas Android, iOS, etc. | Digital Rights Management | Aplicativos
- A questão do conteúdo | Formatos: PDF, ePub e HTML5 | Conversão, digitalização e produção
- Plataformas e eBookStores | Modelos de negócios
 - Números do mercado e entraves
- A cadeia produtiva do livro antes e depois dos eBooks

A QUEM SE DESTINA O CURSO
O curso se destina a todos os interessados em livros digitais; profissionais da cadeira produtiva da indústria editorial brasileira, desde os que atuam na produção e na área editorial quanto os profissionais que atuam nas vendas, comercialização e marketing do s livros. Isto inclui os profissionais que atuam dentro das editoras, das livrarias, distribuidoras, bibliotecas etc.

ANOTE NA SUA AGENDA
Dia: 20 de agosto de 2011 - sábado.
Horário: 9h00 às 13h00
Valor único: R$ 130,00
Docente: Ednei Procópio, especialista em livros digitais.

ONDE
Escola do Escritor 
Rua Mourato Coelho, 393 conjunto 1 (esquina com Rua Teodoro Sampaio)
CEP 05417-010 - Bairro de Pinheiros, São Paulo, SP.
Telefone: [11] 3034.2981
 
Mais Informações e Inscrições: AQUI

17 de ago. de 2011

[Dica de outras boas leituras] Há Cores e Acordes

Recebi a dica do livro "Há cores e acordes", da editora Ofício das Palavras do Guilherme Kroll, editor da Balão Editorial, e logo me interessei pelo trabalho. Então, resolvi repassar para vcs. #FICAADICA. E alê BH: Tem lançamento no fds por ai!!! 

O lançamento do livro "Há cores e acordes", da escritora Luciana Lorens Braga será no dia 20 de Agosto de 2011, sábado, das 14h às 16h, na Livraria Cultura do Salvador Shopping, piso L2 - Salvador - BA.


Aproveitem e cliquem AQUI para um tira gosto do conto 01 - Preciosidade.

SOBRE O LIVRO




Há Cores e Acordes é a estreia em ficção adulta de Luciana Lorens Braga, autora que já tinha passeado pela literatura infantil  com a Rabeca conquista a orquestra lançado em 2009.

E é na literatura que ela encontra sua voz retumbante, responsável pelo conjunto de textos que compõem essa obra, agraciada com o Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Tratam-se de contos intimistas que mergulham fundo nos sentimentos dos personagens.
Tudo isso apoiado num estilo literário próprio de Lorens Braga, sem grandes pirotecnias, mas com a medida certa de ousadia. Após o primeiro texto, ao ler uma linha da autora o leitor já a identificará, isso demonstra o quão particular é sua escrita.

O livro é apoiado em uma diagramação que busca deixar vazios entre os parágrafos, fornecendo tempo para o leitor respirar entre um parágrafo e outro, de meditar a respeito do que vivem os personagens e de como viverão depois de passar por aquilo. 

O resultado culmina em narrativas poderosas, com situações simples, mas que desvelam emoções e reflexões variadas em quem as lê.

O primeiro texto é "preciosidade", sobre um garimpeiro as voltas com a morte e o amor em um território inóspito. Já "mudança" um narrador em primeira pessoa conta as angústias de uma trocar de casa, trocar de vida. O livro segue com "fotografiló" a personagem Filomena mergulha em memórias de sua vida. Em "a beira de amar", a metáfora do amor e do mar já fica clara no título, e se aprofunda de maneira lírica no andamento da história. O próximo conto, "butim de guerra", a revolução surge como uma metáfora para a passagem dos anos. "mas pra que esses olhos tão grandes?" a autora volta novamente a psique humana e estuda seus anseios em mais um texto profundo. O penúltimo texto é "dominique", estrelado por um cãozinho. O livro se fecha com "pára-quedas", com metáforas para a liberdade que só uma aventura (literária?) pode nos trazer. 


SOBRE A AUTORA 

Luciana Lorens Braga nasceu em Salvador, em 1979. É psiquiatra, psicanalista e doutoranda em Psiquiatria pela Unifesp. Autora de “Há cores e acordes” (Editora Ofício das Palavras, 2010) e do livro
infantil “Rabeca conquista a orquestra” (Editora Biruta, 2009), projetos premiados pelo Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, em 2008 e em 2009.


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A seguir vai o texto que credenciou o livro para o Programa de Ação Cultural (PROAC):

“Há cores e acordes” é um título escrito no plural. A referência é, portanto, múltipla: são diversas as tonalidades presentes na pintura e na música. Como também são infinitas as matizes do gosto, as nuances do toque, o entretom dos cheiros. No título, um convite: um mergulho na sensibilidade. O avesso dessa imersão sinestésica é o mundo em que vivemos hoje, marcado pela imposição e exposição do gozo, pela extorsão do íntimo, pela “cientifização” dos sentidos.
 É o mundo da absolutização da visão, do voyeurismo generalizado, em que a ideologia do “tudo ver” está presente em todos os domínios: nas câmeras de vigilância, nos aparelhos de comunicação, nas imagens médicas. Há um desvelamento do próprio olhar, com a ilusão de que uma verdade qualquer pode ser revelada mediante as imagens fabricadas pela ciência e tecnologia. Não há espaço para suposições, para vislumbres, para a imaginação. A contemplação implica em uma mirada destacada, pois onde há excesso de visão, não há olhar.
 Da mesma forma, cada vez mais percebemos esse olhar científico devorar até mesmo o campo da estética. Os enigmas da história da arte têm cada vez mais sido tratados em laboratórios de análise química, como se a pesquisa dos pigmentos da tinta fosse capaz de traduzir os mistérios de determinada tela. Belas obras de arte, como um Velasquez ou um Rembrant no Museu do Prado, agora podem ser vistas em 14 milhões de pixels, através do Google Earth. Como se o detalhe de uma pintura estivesse inscrito nos pixels e não na cena retratada, como se nosso puro olhar fosse incapaz de ver um quadro e interpretá-lo ou simplesmente admirá-lo.
 A proposta desse livro, sintetizada em seu título, é de ser um ato de subversão a essa ideologia dos sentidos domesticados pela ciência. O começo dessa transgressão está em não querer alojar a crítica em um discurso cientificista, mas em permitir o encontro do leitor com a poesia. Ao invés de tentar implodir essa ordem normatizante com racionalizações e metáforas gastas, a autora propõe a construção do belo, mediante um encadeamento de palavras capaz de produzir cenas, pinturas, fotografias. Assim, desaparece a imagem-sentido, fechada em significações impostas pelo registro da realidade, e surge a imagem-sensibilidade, aberta ao imaginário.
 “Há cores e acordes” reúne quinze contos que retratam personagens em momentos-fenda abertos em seus cotidianos. São pequenas epifanias, instantes de suspensão dos automatismos, em que a racionalidade dá lugar ao alumbramento. Momentos de profunda intimidade, em que os personagens percebem que mesmo nos paroxismos do “quase” – território de trégua das certezas – podem experimentar uma vivência de plenitude.
 O próprio leitor, ao adentrar no universo sensorial desses contos, também terá a oportunidade de fazer a experiência de contemplação do belo. A prosa poética, marca fulgente dos textos, possibilita o advento de uma linguagem em que a palavra deixa de ser utilizada como mero instrumento e apresenta-se, ela mesma, em suas dimensões do indizível. “Há cores e acordes” é uma obra para ser lida, imaginada e sentida.


16 de ago. de 2011

Augusto Massi faz palestra gratuita sobre transformações do mercado editorial


Pessoal! eu SUPER aconselho todo mundo a comparecer!!! #Ficaadica!

Evento gratuito acontece AMANHÃ em São Paulo 
 O poeta, professor e editor Augusto Massi fará palestra gratuita e aberta ao público na quarta-feira, dia 17 de agosto, às 19h30, na Academia Internacional de Cinema para falar sobre as transformações do mercado editorial, envolvendo os escritores estreantes nas últimas décadas.

O evento acontece dentro da programação do curso de Criação Literária da AIC, que oferece uma combinação de oficinas práticas e seminários com alguns dos melhores escritores em atuação no país. A novidade do curso são as tutorias: os alunos propõem desenvolver projetos pessoais de ficção que são acompanhados de perto pelos professores das oficinas.
Para confirmar presença no evento e para saber mais informações sobre o curso, contatar a AIC:  www.aicinema.com.br / 11 3826-7883
 

Sobre Augusto Massi  
Professor de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo, foi diretor editorial da Cosac Naify por dez anos. Entre 1988 e 1990, coordenou a coleção Claro Enigma, dedicada à poesia brasileira contemporânea, publicada pela Duas Cidades. É organizador da antologia Artes e ofícios da poesia (Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo / Artes e Ofícios, 1991), da Poesia completa de Raul Bopp (José Olympio / Edusp, 1998) e Gaveta dos guardados, de Iberê Camargo (primeira edição peça Edusp, em 1998, com reedição da Cosac Naify, em 2010). Como poeta, publicou Negativo (Companhia das Letras, 1991) e A vida errada (7Letras, 2001).
 
 
PS: A dica foi do @Juninhooo, parceirão de sempre! :)
 

15 de ago. de 2011

Curta o blog no Facebook

Demorou, mas agora o No Mundo Editorial também tem sua página própria no Facebook. (eee #todascomemora!)

Assim fica mais fácil de veicular as novidades que aparecem por aqui!

Gostou? Então, que tal correr lá e dar um curtir? É só clicar AQUI.  :)

12 de ago. de 2011

[Dica de outras leituras] 30 mandamentos para ser leitor, escritor e crítico

A EntreLivros (extinta revista da Duetto Editorial) publicou uma matéria com os 30 mandamentos para ser leitor, escritor e crítico.

Cliquem AQUI e vejam que legal!



P.S.: Dessa vez, a dica veio da querida Rachel Sciré, que é mais do que uma leitora, e sim uma amante de livros como poucas que já vi por aí! Obrigada, Rachel!

11 de ago. de 2011

[Dica de outras leituras] Amantes de livros nunca vão para cama sozinhos


O Tumblr Book lovers never go to bed alone (Amantes de livros nunca vão para cama sozinhos), é só de imagens relacionadas à decoração com livros. Seguindo a linha bem clichê de que "uma imagem vale mais do que mil palavras", esse Tumblr vale mais do que mil posts!

Divirtam-se e se apaixonem, como eu! Assim vocês também sempre terão companhia na hora de dormir! rs! <3



P.S: Dessa vez, a dica foi da queria Bete Abreu (Obrigada, Bete!), que assim que viu este link, lembrou do blog. Adoro isso, rsrs!

10 de ago. de 2011

[Dica de outras boas leituras] Literatura Urbana

Li no Publishnews e achei o máximo a matéria feita pelo DIVIRTA-SE, blog do Estadão, em que mostra um mapa das opções literárias em São Paulo.

Olha só um trechinho do post:

"Há quem diga que há mais livrarias em Buenos Aires do que em todo o Brasil – o que não é lá muito favorável no placar da disputa entre os países. Isso não sifnifica que não haja opções o bastante para que nossos leitores se aventurem pela cidade em busca de bons livros. Mais legal ainda se forem antigos."



Interessou?? Então confira na íntegra, com direito a baixar o pdf do mapa, clicando AQUI.

8 de ago. de 2011

[Dica de outras leituras] Bate-papo Ler Está Na Moda com o grupo Selo Brasileiro foi um sucesso!

Recebi a nota abaixo da Janaína Rico e achei bem pertinente dividir com vcs! 

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Bate-papo Ler Está Na Moda com o grupo Selo Brasileiro.



Brasília, 04 de agosto de 2011 – Ocorreu ontem, no palco da Livraria Cultura do Shopping CASAPARK, a terceira edição do bate-papo “Ler está na moda” comandado pela escritora e apresentadora Janaina Rico e realizado pela Del4s - assessoria literária e produção cultural.

O público lotou o auditório, que pôde assistir a quase uma hora de debate, com o tema “Jovens Escritores”. As grandes estrelas da tarde foram os autores Ana Paula Bergamasco (São Caetano/SP), Carolina Estrella (Niterói/RJ), Fábio Guolo (Curitiba/PR), Liana Cupini (Sorocaba/SP) e Marcos Bulzara (Piracicaba/SP), todos integrantes do grupo Selo Brasileiro.

Com a presença da Escola Classe Arniqueiras, várias crianças e adolescentes participaram ativamente do debate, fazendo perguntas, lendo textos e comentando seus autores preferidos. A aluna Vanessa Macedo Valente, de 10 anos, escreveu o seguinte texto durante a realização do evento:

Quando escrevemos algo, nos entregamos realmente e despejamos todas as emoções. Ser escritor é muito bom, pois podemos inventar muitas coisas e quando começamos algo queremos acabar e chegar lá. Por isso os escritores aqui presentes são muito responsáveis por nos inspirar. Seus livros são fantásticos”.

A próxima edição do evento ocorrerá em setembro.

CAMPANHA LER ESTÁ NA MODA: Centrado em desenvolver atividades de incentivo à leitura, de forma integrada e lúdica ao processo de entretenimento e aprendizagem, o projeto contará com diversos eventos, tais como oficinas, desfiles, bate-papos, palestras e contações de histórias.

SELO BRASILEIRO: É um projeto criado por um grupo de autores nacionais para divulgar literatura e cultura, viajando pelo Brasil e incentivando a leitura fazendo contato com os leitores.




JANAINA RICO – Escritora, apresentadora, roteirista. Formada em Direito, abandonou a carreira jurídica para se dedicar à literatura. www.janainarico.com.br



DEL4S - A empresa atua com produção cultural e assessoria literária. Seu trabalho surgiu ao perceber a dificuldade que os artistas brasileiros possuem em divulgar e comercializar suas obras


6 de ago. de 2011

Jogo da Literatura

E aí, que tal testar seus conhecimentos literários??
A Revista Escola, da Editora Abril, fez um quiz bem bacana! Eu acertei 70%. E você??

Acesse o link AQUI e boa sorte!!





P.S: Este post teve a colaboração da minha grande amiga e apaixonada por livros, Madá Mader. Obrigada, Ami linda! :)


5 de ago. de 2011

Literatura Cotidiana: o blog que virou livro

Desde que comecei a trabalhar com blogs literários, conheci o Marco Bogado Lins, editor do blog Literatura Cotidiana. E foi uma surpresa especial! Não demorou nada para eu me encantar com os textos incríveis dele no blog: crônicas deliciosas para leitura, diversão e reflexão.

Há algumas semanas, ele me contou a feliz notícia de que o blog virou livro!


 Eu sou fã dos textos deste blog e recomendo super para vocês!!

Que tal saber um pouco mais?

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Literatura Cotidiana – Livro e Blog
 

O livro Literatura Cotidiana é uma coletânea de crônicas de Bogado Lins, fundador do blog www.literaturacotidiana.com.br junto com Paulo “Cabelo” Laubé”, seu parceiro. 

O Literatura Cotidiana é um blog cultural que dá dicas de livros, espetáculos teatrais, filmes e cultura de modo geral. Divulga pensamentos, sejam eles profundos ou meras bobagens cotidianas, além de ser espaço de divulgação da literatura e arte dos editores e autores que acompanham a trajetória do espaço, criado há cerca de 2 anos. 

O público do blog é formado por atores, escritores, livreiros e amantes das artes e da literatura em geral, que se reúnem, eventualmente, em saraus privados, onde a literatura cotidiana é exaltada. Tais encontros já contaram com presenças ilustres, como Cláudio Carneiro, primeiro palhaço do Cirque du Soleil; Gabriel Guimard, palhaço e ator fundador do Cultura Infância; Roberto Alencar, premiado no último Festival Cultura Inglesa com o espetáculo Porco Sentado, entre outros. 

O livro, recém-lançado, é fruto da sua coluna dominical, onde o autor revela facetas de sua vida, seu pensamento e, obviamente, seu cotidiano. Suas crônicas passeiam por assuntos tão diversos como os sentimentos, lugares e personagens que qualquer um pode vivenciar no dia-a-dia, tais como o único menino de rua da longínqua cidade de Varzelândia no norte mineiro, passando pelas suas aventuras com seu filho “paidecendo”no Paraíso na esquina da Topázio, até o pombo de estimação de sua falecida vó materna. Um mosaico de cotidianices, enfim.

Quem é Bogado Lins?

Marco Antônio Bogado da Silva Lins é formado em Ciências Sociais pela UERJ. Atualmente “está publicitário”, fazendo planejamento criativo na Mill Publicitá, mas já passou por diversas outras experiências profissionais que enriqueceram a sua vida. Uma delas, a de livreiro - na melhor acepção do termo -, como vendedor da Livraria Cultura, durante três anos, onde se aproximou ainda mais do fantástico mundo literário.
Filho de um renomado matemático, mãe boêmia e uma família cheia de história, além de uma mudança brusca de paisagem do Rio para São Paulo, onde constituiu família e casa, Bogado Lins se aproveita de suas vivências para realizar sua literatura. Sempre pincelando aspectos do seu cotidiano curiosos, como o dia em sua adolescência que o ladrão que ia roubá-lo, empresta o dinheiro para pegar o seu ônibus.    
Atualmente, sua maior felicidade é fazer do que mais gosta o seu meio de vida: escrever. No mais, o próprio livro é um convite para descobrir diversas facetas deste personagem, que escreve sobre suas próprias experiências, algumas surpreendentes, outras triviais.