31 de jan. de 2012

[Vagas] Leya Brasil contrata assistentes de marketing

A Leya Brasil está selecionando dois assistentes de marketing para criar e desenvolver campanhas de livros, fazer o acompanhamento de ações e contratar fornecedores, entre outras tarefas. 


As características desejadas nos profissionais são: 

  • criatividade 
  • capacidade de cumprir prazos 
  • versatilidade 
  • concentração 
  • bom relacionamento interpessoal 
  • conhecimento de programas de design 



Os interessados devem enviar o currículo para editorialleyabrasil@leya.com.


Grupo Leya Brasil
http://www.leya.com.br/

Rua Desembargador Paulo Passaláqua, 86
Pacaembú - CEP 01248-010
São Paulo - SP
Telefone: (11) 3129-5448


 

[Vagas] Conhecimento Editora seleciona estagiário na área de Design gráfico


Conhecimento Editora contrata estagiário na área de Design gráfico

Descrição:
Designer Gráfico (Nível: Operacional)
Local de trabalho: Fortaleza, Ce
Regime de contratação: Estágio
Jornada de 6h
Bolsa-auxílio (a combinar)

Exigências
Escolaridade Mínima: Superior incompleto
Português (Nativo), Inglês (Básico)
Domínio Adobe master collection;
Gráficos/Web: Adobe Photoshop, CorelDraw, Illustrator, Indesign
Aplicações de Escritório: Pacote Office

Diferencial
Trabalhe em MAC;
Conhecimentos de produção gráfica (orçamentos e fechamento de arquivos);
Perfil de diretor de arte;
Ser dinâmico, pró-ativo, criativo;
Saber trabalhar com prazos e metas;

Benefícios adicionais
Vale-transporte;
Refeição;
Interessados deverão enviar currículo com link de portfólio para alexandrina@conhecimentoeditora.com.br


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Conhecimento Editora
Av. Santos Dumont, 1343 loja 4 Centro 
Fortaleza – CE


30 de jan. de 2012

Feliz Dia do Quadrinho Nacional


Feliz Dia do Quadrinho Nacional! 



Eu não sei vocês, mas antes de ser alucinada por livros, eu já devorava quadrinhos. Turma da Mônica era parte constante da vida de todos aqui de casa: trocávamos os gibis, líamos em voz alta, ríamos todos juntos. 

Claro que, conforme fui crescendo, aprendi a ler quadrinhos de todas as nacionalidades (falarei disso num outro post), mas hoje, 30 de janeiro, é o dia é do quadrinho nacional! 

E também sei que as HQs brasileiras são muito mais do que Turma da Mônica. Mas essa é a primeira lembrança que tenho quando penso nelas, rs! 

E vocês sabem como as Histórias em Quadrinho começaram no Brasil??

As histórias em quadrinhos começaram no Brasil no século XIX, inspirada no sarcasmo, o que é muito conhecido como cartuns, charges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as populares tirinhas dos jornais, que são, atualmente, a maior característica nacional dos quadrinhos. Isso porque, apesar de a tira também não ser uma criação brasileira, nos anos da Ditadura Militar, a tira ganhou conotação de crítica política importantíssima. 

Foi apenas no início do século XX que as publicações de revistas próprias de histórias em quadrinhos começaram. Mas, apesar do país contar com grandes artistas durante a história, a influência estrangeira sempre foi muito grande nessa área, com o mercado editoral dominado pelas publicações de quadrinhos americanos, europeus e japoneses (mangás). 

O Brasil é cheio de nomes importantes nos quadrinhos: Henfil, Ziraldo, Maurício de Souza, Angeli, Glauco, Laerte, Lourenço Mutarelli... E muitos outros! 

Eu acredito que, na infância, os quadrinhos têm a função de entreter a criança. Mas quanto mais crescemos, mais percebemos a importância de crítica social, econômica e política, além das críticas ao próprio comportamento humano; que estão embutidas na sutileza de traços tão marcantes, e de personagens inesquecíveis.

Fonte: Wikipedia

Afinal, quantos livros estão sendo vendidos?



Há dias estou adiando comentar o assunto da matéria publicada na Folha de S. Paulo, sobre a análise financeira do setor livreiro, que não é clara.

A matéria aponta as várias falhas do nosso mercado na hora de apurar os reais números de vendas de livros no país.

Vale a pena comentar que já estava mais que na hora de alguém, com o mínimo de bom senso, tomar as rédeas da situação. E se ninguém do mercado interno era capaz de fazer isso, então, as empresas estrangeiras são muito bem-vindas!

Para quem não sabe, até o presente momento, os números divulgados nas listas de mais vendidos, incluindo as principais, como Veja e Publishnews, são baseadas apenas na palavra das livrarias: essa semana vendemos tanto disso, tanto daquilo e um tantinho daquele outro.

E assim vem sendo há anos: o mercado editorial inteiro se constrói a partir dessas listas e em busca de ultrapassar os números nelas divulgados, sem a menor responsabilidade de se averiguar se determinadas informações são válidas ou não. Não há nenhuma instituição de mereça credibilidade no setor de pesquisas por trás destes números divulgados: eles falam e nós acreditamos.

O Brasil é a bola da vez. E não dá mais para levar o negócio do livro, que atingiu dimensões gigantescas, de maneira amadora.

Me espantou a demora para que as empresas estrangeiras despertassem interesse em averiguar os números reais do nosso mercado. E assim surgiu o interesse da Nielsen e GfK, duas das maiores empresas de pesquisas do mercado do mundo, que planejam começar a medir as vendas de livros no Brasil ainda neste ano.

Por isso, vamos acompanhar a nova análise do setor, desejando ter resultados de fontes de pesquisas mais sérias e profissionais.

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Mais vendidos?

Gigantes globais em pesquisa de mercado querem medir vendas de livros no Brasil em 2012; dados imprecisos prejudicam expansão do setor
PATRÍCIA CAMPOS MELLO

RAQUEL COZER
DE SÃO PAULO
A Nielsen e a GfK, duas das maiores empresas de pesquisas de mercado do mundo, planejam começar a medir as vendas de livros no Brasil ainda neste ano.
Hoje, o mercado brasileiro não é aferido de forma confiável por nenhum instituto do gênero e depende de dados de editoras e livrarias, que nem sempre informam os números verdadeiros.
Num momento em que o mercado editorial brasileiro chama a atenção internacionalmente-a exemplo da aquisição de 45% da Companhia das Letras pelo grupo britânico Penguin-, a falta de dados concretos prejudica decisões editoriais e interfere em seu crescimento.
"Hoje, o processo é impreciso e lento. Só sabemos números de vendas pelas livrarias de forma aproximada", diz Roberto Feith, vice-presidente do Snel (sindicato dos editores) e diretor presidente da editora Objetiva.
"Com a Nielsen, teremos em tempo real a venda por título, o que ajudará a evitar a falta de livros nas lojas e o desperdício de tiragens", diz.
REFERÊNCIA
A empresa americana trabalha para trazer ao Brasil o BookScan, sistema que é referência nos Estados Unidos e no qual se baseiam listas de best-sellers conceituadas como a do "New York Times".
Há três anos, segundo Feith, o Snel pediu à Nielsen um serviço similar ao prestado a editoras e livrarias espanholas. Na época, a empresa informou que não poderia oferecer o serviço aqui.
No fim do ano passado, a empresa americana procurou o sindicato com um esboço de projeto, que deve ser apresentado com detalhes até o final deste mês.
"Já temos o interesse das editoras. Agora analisamos os custos internos. O projeto deve ir para a frente neste ano", disse à Folha uma fonte da Nielsen. A empresa ainda não contatou livrarias -justo o braço do mercado que pode fornecer os principais dados para as análises.
Já a alemã GfK, presente em mais de cem países, afirma estar em "fase bastante avançada" nesse ponto. "Já temos parceria com vários varejistas. Em 2012, começaremos a aferir o mercado de livros no Brasil", disse à Folha José Guedes, presidente da GfK no Brasil.
Uma das lojas parceiras é a Livraria Cultura, que já trabalha com a GfK nas áreas de games e música. A Nielsen também já atua em outros segmentos no país.


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Análise financeira do setor não é clara

Regime de consignação mantido entre editoras e livrarias dificulta aferição de dados sobre vendas de livros no país


Pesquisa de produção e vendas do mercado editorial, realizada pela Fipe, tem participação de 141 de 498 editoras
DE SÃO PAULO


Um dos fatores que dificultam a aferição de números do mercado editorial brasileiro é o regime de consignação com o qual a maior parte das livrarias do país trabalha.
As lojas recebem livros das editoras sem pagar por eles. Só pagam pelas cópias que forem comercializadas ao cliente; a sobra volta, meses depois, para a editora.
Segundo Fábio Sá Earp, economista da UFRJ que há anos acompanha a evolução do mercado editorial, muitas livrarias demoram a notificar as editoras das vendas, de forma a adiar o pagamento e manter mais capital de giro.
O resultado é que, com frequência, a própria editora não sabe o quanto vendeu.
Como não há no Brasil uma aferição de vendas no ato da compra, como a que a Nielsen e a GfK planejam trazer, são as editoras, nem sempre bem informadas, que fornecem dados da pesquisa anual do setor.
Divulgada sempre no meio do ano, a Pesquisa de Produção e Vendas do Setor Editorial, elaborada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), também depende da boa vontade dos pesquisados.
A Fipe envia questionários eletrônicos às editoras, que fornecem as informações. É difícil garantir a exatidão dos dados. Nenhuma editora tem capital aberto no país, ou seja, elas não têm obrigação de divulgar esses números.
E grande parte delas não responde aos questionários. De 498 editoras do país que atendem aos critérios da Unesco (edição de pelo menos cinco títulos por ano e produção de ao menos 5.000 cópias), só 141 responderam o questionário de 2010.
Os números que saem daí são, portanto, imprecisos, apesar dos cuidados da Fipe.
Segundo a estimativa, as editoras faturaram R$ 4,505 bilhões em 2010, um crescimento de 2,63% em relação a 2009. No total, foram publicados 55 mil títulos novos ou reeditados -uma média de 150 títulos por dia.
"O levantamento da Fipe tem uma restrição fundamental: as editoras têm medo de que os concorrentes tenham acesso aos dados que passam, e acabam omitindo muita coisa", diz Sá Earp. "Ainda não temos uma análise financeira clara do setor."
Nos EUA, era a mesma coisa até a Nielsen lançar o BookScan, em 2001. Antes, a lista de best-sellers do "New York Times", por exemplo, era feita sem os números totais de vendas de cada título. O jornal fazia uma pesquisa por amostragem, em centenas de livrarias, e publicava o ranking sem números totais -tal como é hoje no Brasil.
Hoje, a Nielsen consegue aferir nos EUA números correspondentes a 75% das vendas em livrarias. As listas publicadas no Brasil, como a do site especializado Publishnews, incluem dados de lojas cujas vendas correspondem a 35% da comercialização em livrarias no país.

29 de jan. de 2012

[Dica de outras boas leituras] Confissões de Nelson


Curta-metragem Fragmentos de Dois Escritores mostra Nelson Rodrigues contando sua história e suas indagações

Em 23 de agosto de 2012, o escritor e polemista pernambucano Nelson Rodrigues completaria 100 anos. 



Entre as comemorações do centenário, que incluem montagens de suas 17 peças, exposições e relançamento de sua obra pela editora Nova Fronteira, está a divulgação do curta-metragem Fragmentos de Dois Escritores

Dirigido pelo dramaturgo João Bethencourt em 1969, o filme mostra Nelson falando sobre si e em algumas cenas de sua rotina e também o dramaturgo norte-americano Edward Albee. A fita, que era considerada perdida inclusive por Bethencourt, foi encontrada pelo historiador brasileiro Carlos Fico no Arquivo Nacional dos EUA. 

Assista a trechos de Fragmentos de Dois Escritores:



Fonte: Bravo