26 de fev. de 2015

Google homenageia José Mauro de Vasconcelos

O Doodle desta quinta-feira (26/02/2015) é uma bela homenagem do Google ao escritor brasileiro José Mauro de Vasconcelos, autor do clássico 'Meu pé de laranja lima' (1968), que completaria 95 anos hoje.

Outros sucessos do autor são "Banana Brava", que contava a história de homens do garimpo, e "Rosinha, Minha Canoa", o primeiro título de sucesso de José Mauro.
Valeu, Google!!


23 de fev. de 2015

De volta ao mercado editorial

Eu gosto de livros desde que nasci pelo simples fato de que nasci no meio dos livros. Meu pai, Ivo Camargo Jr., atua na área comercial do mercado editorial há quase 40 anos e, por isso, editoras, livrarias, distribuidoras, depósitos etc.,  são praticamente o meu habitat natural. 

Com isso, acabei indo estudar Jornalismo (PUC-SP) e Produção Editorial (Universidade Anhembi Morumbi) e, na primeira oportunidade, fui trabalhar no mercado, como assistente editorial da Lua de Papel, um selo do grupo Leya Brasil. De lá, fiz breve passagem pela editora Salesiana e fui parar na Universo dos Livros. 

Ao longo dessa breve experiência, conheci muita gente: editores, assistentes, vendedores, diagramadores, capistas, divulgadores, proprietários, blogueiros... eu fiz muitos contatos e curti muito. 

Mas a vida me levou, naturalmente, par ao lado profissional da comunicação. Por isso, deixei o mercado editorial por quase três anos, quando descobri a minha verdadeira habilidade para relações públicas e comunicação corporativa. Fiz até uma pós-graduação neste tema (Faculdade Cásper Líbero). 

Mas no meio de 2014 eu estava esgotada emocional e fisicamente. Eu precisava de uma injeção de gás e um novo rumo para minha vida pessoal e profissional. Não que eu não fosse apaixonada pelo meu trabalho. Mas acho que justamente por isso, se é que me entendem. rs! Foi então que eu fui demitida. E ao invés de chorar e me desesperar, eu arrumei as malas e... fui realizar o meu grande sonho de morar em Roma para estudar italiano. 

Foram 90 dias incríveis, mas principalmente, foram três meses de crescimento pessoal e amadurecimento profissional. 

Voltei e finalmente aceitei a proposta de me juntar à empresa da Família Camargo (a minha, no caso) e trabalhar ao lado do meu pai e da minha irmã, Carol Camargo. 

Meu pai abriu uma empresa que leva o nome dele: Ivo Camargo Jr. - Consultoria e Representação Comercial, que, em poucas palavras, foi pioneira em criar oportunidade para as pequenas e médias editoras que ainda não têm espaço no mercado de livrarias e distribuidoras. 

A nossa empresa é o elo que gera visibilidade para esses pequenos participantes deste mercado de gigantes. Vale a pena acessar o nosso site e curtir a nossa fanpage para entender melhor desse modelo de trabalho que tem dado cada vez mais certo. 



E foi assim que eu voltei para o mercado editorial. Não como 'fazedora de livros', e vou usar muito da minha expertise em comunicação, o que me faz ter a certeza de que não pretendo sair tão cedo. 

O desafio é imenso e temos muito trabalho a ser feito, mas eu e minha família acreditamos no potencial do mercado editorial brasileiro e, por isso, vamos unir esforços para que as pequenas sejam vistas como grandes! 

Então, deixo para vocês o meu novo contato para grandes parcerias: talita@ivocamargojr.com.br 


14 de fev. de 2015

Folia de Livros!

É CARNAVAL, OBA!!



9 de fev. de 2015

Promoção #EuLeioJohnBoyne

Eu raramente participo de concursos, promoções e afins. Primeiro porque eu nunca ganho nada, rs. E segundo porque sou um pouco preguiçosa, confesso.

Mas há algumas semanas a Companhia das Letras lançou a promo #EuLeioJohnBoyne e seria um crime eu não participar, né?

Resolvi arriscar e participei postando no meu Instagram essa foto aqui, coberta por todos os livros impressos que tenho dele:



Há algum tempo eu escrevi neste post aqui o quanto gosto dos livros do John Boyne. Ele é, sem dúvida, meu autor contemporâneo preferido.

Em setembro de 2014, fiz um breve intercâmbio em Roma. O único livro que levei na mala foi 'Fique onde está e então corra', de autoria do próprio, e que ganhei de presente de uma amiga que fazia pós-graduação em RP na Cásper Líbero comigo e, ao decidir me presentear, lembrou-se do quanto meus olhos brilhavam toda vez que eu recomendava um livro do Boyne.

Isto posto, não preciso nem contar a minha felicidade quando a Companhia das Letras anunciou que eu era a grande vencedora da promoção #EuLeioJohnBoyne, né? Obrigada, Companhia!! :)



O exemplar de 'A casa assombrada' chegou bem a tempo de passar na frente de todos os outros livros da minha lista [imensa] de livros a serem lidos.



Porque, para mim, John Boyne é prioridade. E fim!





5 de fev. de 2015

[Eventos] Babilonia Cultura Editorial lança hoje (05/02) o primeiro livro do seu catálogo autoral

A Babilonia Cultura Editorial, da Michelle Strzoda, lança o primeiro livro do seu catálogo autoral nesta quinta-feira, 05/02.

O africano que existe em nós, brasileiros é uma coedição com a Fundação Biblioteca Nacional, em parceria com a Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial/Ministério da Cultura, e será lançado com sessão de autógrafos no próximo dia 5 de fevereiro na Livraria Travessa de Ipanema, no Rio de Janeiro, a partir das 19h.

Quem assina o livro é a designer de moda Julia Vidal.


Construção de identidade
Na obra, o leitor encontra a cultura africana representada em histórias, costumes, comportamento e nas cores e nos desenhos estampados no vestuário dos brasileiros. Todos os modelos retratados no livro são criações da autora, que concebeu dez coleções durante suas pesquisas.
Ao elencar a moda como forma de representação da influência africana no Brasil, Julia tem como finalidade contribuir no processo de construção da identidade do indivíduo, que entende melhor suas origens, além de reunir materiais que não são tão facilmente encontrados por quem quer estudar a cultura afro-brasileira.

A moda dos estados que tiveram maior influência africana e os trajes que constituem a identidade da moda afro-brasileira estão na obra. A carioca, por exemplo, é considerada a mais ousada, com vestimenta semelhante às camisolinhas, mas sem deixar a elegância de lado. Já as baianas, afeitas ao algodão branco, criavam sua moda, com realce para o uso de joias adornadas com símbolos religiosos católicos e africanos.

Por meio da moda, do design e da iconografia africana, e em benefício da transmissão de códigos culturais e informações entre sociedades, o livro aborda o período da escravidão em um capítulo sobre a comercialização de africanos como negócio lucrativo. A autora mostra como a escravidão é a responsável pelas possíveis origens étnicas de negros africanos vindos para o Brasil e a dificuldade, portanto, de definir esta origem. O livro trata ainda as heranças étnicas na música, culinária e na arte. As religiões de matrizes africanas, entre elas o candomblé e a umbanda, e seus símbolos no Brasil, também compõem a publicação.

A obra nasceu do desejo de reviver o cotidiano de Salvador, cidade constantemente visitada por Julia na infância. “Pesquisar e estudar a cultura afro-brasileira foi o passaporte para voltar lá. Queria entender porque eu gostava tanto de tudo o que vivi em Salvador, para além do aspecto lúdico do lugar, e trazer do meu inconsciente para o consciente a necessidade de conhecer mais a cultura brasileira, que sempre fez parte da minha vida”, complementa a autora.

Catálogo
O Africano que existe em nós, brasileiros é um dos livros de estreia do catálogo da Babilonia Cultura Editorial que serão lançados no primeiro semestre de 2015. O projeto editorial mapeia culturas, história, memória, gastronomia, design, ficção, arte, sociedade e personagens. “O ponto de partida do catálogo é o mesmo conceito da criação da empresa, uma babel de cultura e conhecimento”, explica a jornalista Michelle Strzoda, diretora editorial e sócia-fundadora junto ao designer e diretor de arte da Babilonia, Rafael Nobre.


JULIA VIDAL (Rio de Janeiro, 1980) é descendente de africanos, indígenas e europeus. Graduada em Comunicação Visual pela EBA|UFRJ e com sua brasilidade acentuada após dois anos de graduação em Diseño Gráfico na Universidad de Buenos Aires, Julia retorna ao Brasil com olhar apurado para maior percepção das culturas africanas e indígenas no design brasileiro. Esta trajetória se fortalece com a pós-graduação em História África–Brasil, Laços e Diferenças, na Universidade Católica de Petrópolis e com cursos técnicos em design de estamparia pelo Senai e Senac. A atuação com moda começou em 2005 com a grife afro-brasileira Balaco, que recebeu seu nome após dez anos de pesquisa em design para etnias indígenas. Desfiles no Rio de Janeiro, em Bogotá e Londres abriram espaço para Julia assinar figurinos de TV, em palcos e eventos brasileiros, e em desfiles de moda como o Fashion Rio. É reconhecida como designer sustentável que celebra a herança cultural na campanha mundialMake the Future, da Shell Live Wire. O africano que existe em nós, brasileirosé seu primeiro livro.

Trecho do livro
Para entender como uma identidade cultural se transformou em moda, precisamos resgatar de onde nasceu seu primeiro desenho, o traçado inicial. Foi através da escrita, de símbolos com múltiplos significados, que comecei este trabalho de documentar a origem estética da identidade brasileira, materializado no design de moda. Analisar a simbologia e a maneira de se comunicar de etnias africanas me proporcionou entender um pouco mais a minha cultura. A partir daí, busquei identificar formas e ritos que fazem parte do nosso cotidiano, para sabermos separá-los, a fim de identificar sua origem – se africana, indígena ou portuguesa. Mas o resultado dessa mistura é uno, é brasileiro.      (p. 15)

SERVIÇO
Lançamento | Sessão de autógrafos
Quinta-feira, dia 5 de fevereiro, a partir das 19h
Livraria Travessa de Ipanema
R. Visconde de Pirajá 572 – Rio de Janeiro