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25 de jan. de 2012

Adeus, Bartolomeu Campos de Queirós! ou Manifesto por um Brasil Literário

No ultimo dia 16 de janeiro, o O escritor Bartolomeu Campos de Queirós, nascido em Papagaios, MG, faleceu vítima de insuficiência renal, em Belo Horizonte. E na correria dos últimos acontecimentos da minha vida, acabei deixando o post de lado. Dez dias depois, presto minha homenagem, com o texto que recebi da assessoria de imprensa do Grupo SM: 
Pluricom Comunicação Integrada. 


Bartô, como era conhecido entre amigos e escritores, era formado em educação e arte. Publicou seu primeiro livro, O peixe e o pássaro, em 1974, e não parou mais: escreveu mais de 40 títulos, alguns deles traduzidos para outras línguas. Sua prosa poética consolidou-se como um estilo forte.

Recebeu importantes prêmios dentro e fora do país. Entre eles, o Jabuti (da Câmara Brasileira do Livro), o Selo de Ouro (da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, FNLIJ), o diploma de honra do International Board on Books for Young People (IBBY, Londres), o prêmio francês Quatrième Octogonal e o Prêmio Rosa Blanca (Cuba).

Em 2008 ano em que o escritor venceu o IV Prêmio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil publicou Nascemos Livres – A Declaração Universal dos Direitos Humanos em imagens (Edições SM), uma adaptação do documento humanitário para o público jovem.

No ano seguinte veio Tempo de voo, lançado simultaneamente no Brasil, na Espanha e no México também pela SM. Neste livro, Bartolomeu reflete sobre a passagem do tempo, a infância e o envelhecimento, a memória e os sonhos, a fantasia e a realidade, a vida e a morte. “O tempo não para. Passa ligeiro e ninguém consegue tocá-lo. Ele tem medo de não atender aos nossos pedidos, por isso não nos escuta”, escreveu. A obra recebeu o Prêmio Glória Pondé (Biblioteca Nacional) e foi selecionada para o prestigioso catálogo White Ravens 2010, organizado pela Internationale Jugendbibliothek (IJB) para a Feira do Livro Infantojuvenil de Bolonha. Em 2011 foi homenageado na cerimônia de entrega do VII Prêmio Barco a Vapor.

Com “fôlego de gato”, como ele gostava de dizer, viajou por todo o Brasil para participar de discussões ligadas à promoção da literatura. Bartô engajou-se em diversos projetos de incentivo à leitura, como o ProLer e o da Biblioteca Nacional. Além disso, idealizou o Movimento por um Brasil Literário, presidiu a Fundação Clóvis Salgado e foi membro do Conselho Estadual de Cultura em Minas Gerais, tornando-se figura fundamental nos debates relativos à educação.

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E a homenagem do No Mundo Editorial é esse Manifesto por um Brasil Literário. Vale assistir!