23 de set. de 2015

Cinzarela a brasileira a mais famosa das princesas

Uma protagonista morena – e renomeada – atualiza o conto de Perrault, 
publicado neste mês pela Editora Poetisa

Por que se chamar Cinderela quando cinder não significa nada em português? Esta básica questão linguística foi o gatilho para uma ousadia editorial: retraduzir o clássico conto de Charles Perrault, de 1697, driblando paradigmas consolidados pela Disney e por outras tantas adaptações. 

Cinzarela é assim chamada por dormir sobre as cinzas – uma nova proposta de tradução, mais adequada à língua portuguesa, para o nome original, Cendrillon (cendre é cinza em francês). “Cinderela é um empréstimo da língua inglesa que acabou se consolidando. Acreditamos, porém, que nunca é tarde para repensar traduções”, justificam as editoras Cynthia Beatrice Costa e Juliana Bernardino, que criaram a Editora Poetisa há um ano e comemoram agora este terceiro livro. 

Morena como a maioria das meninas brasileiras, Cinzarela foi belamente ilustrada por Marcela Fehrenbach, também responsável pelo projeto gráfico. A tradução, que ousa e preserva, ao mesmo tempo, a riqueza literária de Perrault, é de Kall Sales, pesquisador de literatura de expressão francesa. 



Sobre a editora: A Poetisa é especializada na tradução esmerada de clássicos.

Título: Cinzarela e o Sapatinho de Vidro
Autor: Charles Perrault
Tradução: Kall Sales
Projeto gráfico e ilustrações: Marcela Fehrenbach
Ano: 2015, 1a edição


Preço: R$ 34,90
Número de páginas: 20
Formato: 25 x 27,8 cm
Público: A partir de 5 anos


Editora Poestisa
editorapoetisa@gmail.com (19) 2534-0043

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