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29 de jan. de 2009
E a crise chegou!
O mundo editorial é conhecido pelo glamour que o rodeia. Jantares nos restaurantes mais chiques das cidades, festas e feiras literárias em todos os lugares do mundo... Tudo é uma festa! Arrisco a chutar que não há grande negócio fechado neste meio, que não tenha sido acompanhado por uma boa garrafa de vinho!
Exagero? Talvez. Mas o fato é que se era assim, não é mais. Ou não deveria. Pelo menos não até o mundo econômico encontrar seu perfeito equlíbrio novamente.
Em matéria publicada no jornal The New York Times, em sua versão traduzida e publicada pela Folha de S. Paulo, em 26/01/2009, fica bastante clara esta questão: Welcome to the real word!
Se os bancos estão falindo, as montadoras fechando e os mortais estão desempregados, porque o mundo fantástico do mercado editorial ficaria imune a tudo isso? Simples! Porque ele não é tão fantástico assim!
E por mais que eu valorize essa fantasia toda, que é fascinante; numa análise comercial, o mercado editorial é o que o próprio nome já diz: um mercado! E como tal, sofre as dores da crise econômica mundial como todos os outros que tentam sobreviver a ela.
Se, como diz a reportagem citada, as grandes editoras como a Random House, Simon & Schuster e Penguin Group, por exemplo, estão cortando gastos supérfulos (como grandes festas de fim de ano, no caso de dexembro de 2008), porque o Brasil haveria de ficar de fora?
Atenção Senhores Editores: a crise chegou!! E não adianta ignorá-la! Abrir mão das regalias pode parecer doloroso, mas seria mais triste ainda se o nosso mercado não superar este momento crítico do cenário sócio-econômico mundial.
Portanto, sinto informa-lhes, mas a crise bate às portas. Ou melhor, aos bolsos. Vale a pena ficar (mos) atentos!
E não se pode esquecer que, depois de um tempo... Ah, daí tudo volta ao normal!
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