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15 de dez. de 2011

Prêmio Tatu 2011 - O melhor TCC do ano da Universidade da Anhembi Morumbi

Foi com muita honra que aceitei o convite da Professora Maria José Rosolino e do Professor Whaner Endo para participar da sexta edição do Prêmio Tatu, que avalia os melhores trabalhos de conclusão de curso de Produção Editorial da Universidade Anhembi Morumbi.

O troféu

Flyer / convite
Além disso, o prêmio tem como objetivo gerar visibilidade aos alunos e suas produções, do curso de Produção Editorial, que completa 40 anos.

Os trabalhos foram avaliados sob o ponto de vista mercadológico e o júri era composto, além de mim, Talita Camargo, por: José Castilho Marques Neto, diretor presidente da Fundação Editora da UNESP; Ricardo Costa, editor do portal Publishnews, um dos principais canais de notícias e informações sobre o mercado editorial e livreiro; e Gerson Ramos, ex-diretor da Superpedido e atualmente consultor de negócios editoriais.

Os trabalhos avaliados foram dois:




Título: Compassos: a música na cabeça de São Paulo
Autores: Andréa Albuquerque, Carol Duran, Ivan Colucci, Max Oliveira, Mayara Facchini e Victor Mozzaquattro

Título: Os sete pecados e as sete virtudes na pós-modernidade
Autores: Drielly Galvão Salles, Elisa Gomes da Cunha Xavier, Julia Buchhorn Marques da Silva, Juliana Dário Battiston, Leandro Agibert Bernardo Barros e Lívia Mendonça Oliveira


Os projetos impressos



Os grupos tiveram cerca de  40 minutos para expor o plano editorial e os compostos de marketing que o acompanham. Após a realização das duas apresentações, o júri se reuniu e delibera o 1º e o 2º lugares, ouro e prata e os resultados fora, respectivamente: 






Equipe da Sentido Editorial, vencedora do Tatu de Ouro.

É importante ressaltar que ambos os projetos tinham excelente acabamento gráfico e brilhantes ideias multimídias, que faz parte do processo do curso de Produção Editorial da Universidade Anhembi Morumbi. Porém, do ponto de vista mercadológico, o Compassos: a música na cabeça de São Paulo foi muito mais coerente e realista, tanto em termos ideológicos, quanto nos custos apresentados. 

Momento da premiação
 Sob o meu ponto de vista, ambas as editoras criadas tiveram dois pontos negativos. 
O primeiro, foi que nenhuma as duas optou por trabalhar com a linguagem textual, mas sim, imagética. Ambos os projetos editoriais principais são livros de fotografia. E por mais que os alunos tenham estudado fotografia durante o curso e que a linguagem imagética tenha sido uma escolha pertinente aos peojetos, ainda assim, deixo um conselho para que eles tenham cuidado: o mercado editorial ainda gira em torno de textos. E, de preferência, de boa qualidade. 


Momento da premiação
 O segundo foi a falta de estrutura de um departamento comercial em ambas as empresas. Determinar que a distribuição dos livros será feita por uma distribuidora (vale destacar que ambos escolharam a Superpedido, só não sei exatamente se por falta de conhecimento sobre as outras várias distribuidoras existentes ou se por preferência mesmo); não exclui a responsabilidade da editora de ter um departamento comercial, que seja responsável pelas negociações. (Mas não culpo os grupos: o mercado editorial está esquecendo dos bons departamentos comerciais e farei um post a respeito disso em breve.)

Brinde dado ao juri: um kit digital!
 A experiência de participar desse júri, ao lado de grandes nomes referenciais no mercado editorial, foi muito gratificante. Mais uma vez, agradeço aos professores do curso de Produção Editorial, por quem tenho muito carinho, e aos colegas de mesa, que me respeitaram de igual para igual! 

Aos grupos participantes, meus parabéns! Vocês estão muito profissionalizados e o mercado editorial tem muito a ganhar com profissionais qualificados como vocês! Agora é correr atrás do mercado! E levar todos esses sonhos e vontade de fazer acontecer, para a prática da vida real! 

Sejam muito bem-vindos no Mundo  Editorial!


19 de out. de 2011

O bom filho a casa torna... como palestrante!

Para quem (ainda) não sabe, sou formada em Jornalismo pela PUC-SP e em Produção Editorial com Ênfase em Fotografia pela Universidade Anhembi Morumbi. São três diplomas de graduação nessa brincadeira toda e eu costumo dizer que foi o casamento perfeito. A PUC, muito mais intelectualizada e pronta para o debate, agregou um conteúdo que eu não teria em nenhum outro lugar. Já a Anhembi, com toda tecnologia de ponta e modernidade nos campis, me mostrou um mundo high-tec e de inteligência virtual do qual eu nunca mais quis sair. E eu sei que há tempos devo um post sobre os cursos na área editorial. Pagarei minha dívida em breve, promessa.

Mas hoje quero falar da sensação boa que é voltar a pisar na universidade onde nos formamos! Principalmente, como convidada para palestrar num encontro de comunicação. É uma honra, uma sensação de satisfação, de dever cumprido, de comprometimento com a nova geração de profissionais que está surgindo.

Ontem voltei à Universidade Anhembi Morumbi e, junto com o professor Whaner, ministrei uma palestra chamada “Publishing Management: conversas da Universidade de Yale”. (Para quem esqueceu, fiz um curso na Universidade de Yale em julho deste ano. Corre nos posts anteriores para dar uma conferida no bê-a-bá do curso, que foi incrível!) 




Além disso, contei um pouco sobre meu dia-a-dia de trabalho na editora Universo dos Livros (trabalho como Social Media Manager e algo mais, rs) e falei da importância de lidar direta e proximamente com o leitor, da relevância de usar as mídias sociais profissionalmente , e apresentei alguns cases de sucesso da editora, como “Deixe os homens aos seus pés”, “Irmandade da Adaga Negra” e “O fascinante império de Steve Jobs”, por exemplo. Falamos de oportunidades de mercado, da visão jovem dentro dele, e de como é necessária a renovação e atualização constante para ser um bom profissional. 

Essa palestra fazia parte da 2ª Semana da Escola de Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi, organizada pela Agcom (muito bem organizada, diga-se de passagem). Foram dois dias intensos de diversas palestras em todas as áreas dos cursos de comunicação social: editoração, jornalismo, publicidade e propaganda etc. Na sala de recepção aos palestrantes, um delicioso lanche, e muito bate-papo produtivo para um troca-troca de informações acadêmicas e do universo da comunicação. Do fazer livros, ao ser comentarista esportivo (Silvio Luis marcou presença no evento, por exemplo!), a riqueza de conhecimento de concentrou nos corredores da Universidade nos dois últimos dias.

Senti um orgulho grande por ainda fazer parte daquilo tudo, que tem ganhado força e vem crescendo aos olhos do mercado de trabalho e no meio acadêmico. 

A sala, para minha surpresa, estava cheia de alunos e professores interessados. O evento não era obrigatório (valia presença, mas até aí...) e isso me surpreendeu bastante. Num momento de quase desespero dessa nova geração de jovens que não quer saber de responsabilidades e compromissos; ver alunos me ouvindo falar, interessados na minha (breve) experiência no mercado e me fazendo perguntas pertinentes... Bom, eu fiquei muito feliz! Realizada mesmo! Por um momento, considerei a possibilidade de ninguém (literalmente) estar interessado no que eu e o Whaner fomos fazer em Yale: Who cares? Bom, aparentemente, uma sala inteira se interessou! Participou ativamente e me fez sentir segura nos primeiros dez minutos de palestra! 

Talvez seja ilusório, mas eu ainda acredito (e muito!) naquele tal de “futuro da nação”, sabem? E quer saber? Ele ainda existe. E está enchendo as salas de aulas das escolas e universidades do país. (Opa! Parece que cá estamos novamente defendendo que só a educação salva... hum, interessante, né?)

Há alguns meses tenho participado de um trabalho voluntário da ONG Cidadão Pró-Mundo, em que dou aulas de inglês uma vez ao mês para adolescentes que não têm condições de financiar um curso particular. E desde que iniciei este projeto, penso muito como ser professor é essencial. Entrar numa sala de aula do outro lado do balcão é muito diferente. Mas é tão importante quanto ser estudante. É um respeito mútuo.

É, parece que ser professor é mesmo tentador, né? Quem sabe...


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P.S: Gostaria de agradecer à Universidade Anhembi Morumbi pelo convite e pela oportunidade, em especial ao Professor Beto, Professora Mazé e Professor Wharner. Agradeço, também, ao pessoal da Agcom, que foram muito organizados, prestativos e eficientes. Parabéns pelo trabalho!  E claro, meu MUITO OBRIGADA a todos os alunos e professores que foram lá, ouvir minhas histórias!