Mostrando postagens com marcador HQ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador HQ. Mostrar todas as postagens

6 de mar. de 2012

A popularização dos quadrinhos e tirinhas


“A tarefa [dos quadrinhos] é trazer à tona a reação do leitor através das imagens” 
(Will Eisner)


Já faz algum tempo que venho observado a quantidade de compartilhamento, nas redes sociais, de quadrinhos. Em especial, do Snoopy, Mafalda e Calvin & Haroldo, entre outros que aparecem com menos frequência, mas que ainda assim se destacam nas timelines de todos nós.

Eu parto da teoria de que os quadrinhos são os novos “autores de internet” da elite cultural. Como agora a massa publica as famosas (e repetitivas) frases de Clarice, Pessoa, Drummond e afins, a elite cultural, numa tentativa de se diferenciar e se sobressair, passou a recorrer aos quadrinhos.


E é muito claro para mim que, muito em breve, a massa também se usará de quadrinhos e não me espantaria em nada se aparecessem aspas de Clarice na boca da Mafalda, rs!

Brincadeiras à parte, eu acho ótimo que os quadrinho estejam ganhando força e caindo no gosto popular. Will Eisner afirma que:
“As histórias em quadrinhos são, essencialmente, um meio visual composto de imagens. Apesar das palavras serem componentes vitais, a maior dependência para descrição e narração está em imagens entendidas universalmente, moldadas com intenção de imitar ou exagerar a realidade. O layout da página possui efeitos de grande impacto(...).”

Mas mais importante do que a popularização dos quadrinhos, é a compreensão de que eles são mais do que personagens bonitinhos (e bota bonitinho nisso aí!!!). É de extrema importância que todos compreendam que as imagens não servem apenas para ilustrar a narração, mas que elas são parte da própria narrativa.

O crescimento acelerado da rede social Pinterest está aí para provar aquele bom e velho clichê que diz que “uma imagem vale mais do que mil palavras”. E que há muito espaço para mostrar a verdadeira função dos quadrinhos, que dizem exatamente aquilo que você nunca soube verbalizar.


Vida longa e crescente aos quadrinhos!


P.S. Agradeço à querida amiga Suria Scapin (a qual não será linkada no Twitter pq esqueceu a senha do mesmo) pela imensa colaboração acadêmica neste post. Suria, sualinda... vc mora aqui ó... S2!

30 de jan. de 2012

Feliz Dia do Quadrinho Nacional


Feliz Dia do Quadrinho Nacional! 



Eu não sei vocês, mas antes de ser alucinada por livros, eu já devorava quadrinhos. Turma da Mônica era parte constante da vida de todos aqui de casa: trocávamos os gibis, líamos em voz alta, ríamos todos juntos. 

Claro que, conforme fui crescendo, aprendi a ler quadrinhos de todas as nacionalidades (falarei disso num outro post), mas hoje, 30 de janeiro, é o dia é do quadrinho nacional! 

E também sei que as HQs brasileiras são muito mais do que Turma da Mônica. Mas essa é a primeira lembrança que tenho quando penso nelas, rs! 

E vocês sabem como as Histórias em Quadrinho começaram no Brasil??

As histórias em quadrinhos começaram no Brasil no século XIX, inspirada no sarcasmo, o que é muito conhecido como cartuns, charges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as populares tirinhas dos jornais, que são, atualmente, a maior característica nacional dos quadrinhos. Isso porque, apesar de a tira também não ser uma criação brasileira, nos anos da Ditadura Militar, a tira ganhou conotação de crítica política importantíssima. 

Foi apenas no início do século XX que as publicações de revistas próprias de histórias em quadrinhos começaram. Mas, apesar do país contar com grandes artistas durante a história, a influência estrangeira sempre foi muito grande nessa área, com o mercado editoral dominado pelas publicações de quadrinhos americanos, europeus e japoneses (mangás). 

O Brasil é cheio de nomes importantes nos quadrinhos: Henfil, Ziraldo, Maurício de Souza, Angeli, Glauco, Laerte, Lourenço Mutarelli... E muitos outros! 

Eu acredito que, na infância, os quadrinhos têm a função de entreter a criança. Mas quanto mais crescemos, mais percebemos a importância de crítica social, econômica e política, além das críticas ao próprio comportamento humano; que estão embutidas na sutileza de traços tão marcantes, e de personagens inesquecíveis.

Fonte: Wikipedia