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18 de out. de 2010

[Dica de outras boas leituras] Mesmo quem gosta de tecnologia, acredita na tradição

A Folha de S. Paulo trouxe uma matéria bem interessante no cadernos Ilustrada, de sábado, 16 de outubro de 2010. A reportagem chamada "Repórter do Futuro", apresenta um jornalista do  The New York Times, maior jornal dos Estados Unidos, que é um viciado em novas tecnologias, mas que, mesmo assim, não acredita que as nnovas modernidades substituirão as tradições. 

Nick Bilton, de 34 anos, leu seu último livro em papel há quatro anos - "A Estrada", de Coman McCarty. Desde então, tudo o que lê - inclusive o jornal, que é seu instrumento de trabalho - é numa tela! 

Vale a pena a leitura interessante do estudo feito por ele!
Vejam abaixo: 



Repórter do futuro
Jornalista do "New York Times" diz em livro que novas tecnologias não eliminaram as tradicionais (Por Tereza Novaes, editora-adjunta da Ilustrada)

Random House/Bloomberg

Nick Bilton, autor de "I Live in the Future & Here’s How It Works"



Há quatro anos, o jornalista Nick Bilton, 34, leu pela última vez um livro em papel, "A Estrada", de Corman McCarty. Desde então, tudo o que lê, inclusive o jornal "The New York Times", em que trabalha, sai de uma tela.
Descrito como "futurólogo" e "evangelizador digital", o repórter de tecnologia acaba de lançar "I Live in the Future & Here's How It Works" (vivo no futuro e aqui está como ele funciona), sem previsão de sair no Brasil.
Mas Bilton não habita o mesmo futuro que o da família Jetsons, pelo contrário. O que ele descreve para o amanhã é o que você já tem agora nas mãos, este jornal; ou no bolso, o seu celular.
Sua visão de futuro não é apocalíptica: as novas tecnologias não vão acabar com as existentes, como o papel.
O jornal, por exemplo, continuará a circular em papel "por muito tempo" até que os aparelhos de leitura digital sejam muito baratos.
"Estamos no meio do caminho, a mídia que não se adaptar agora não vai sobreviver", analisou Bilton, em entrevista à Folha.
"Estamos indo para um mundo em que tudo será conectado à internet: roupas, carros. É a direção que as coisas vão tomar", vaticina.
"Em dez anos, a internet será como a eletricidade, estará em todos os lugares."
A principal implicação disso para a indústria cultural é que tudo deve se tornar mais "social e personalizado".
"No passado, o livro era uma conversa fechada. Twitter, Facebook e MySpace permitiram que a nova geração se tornasse parte da conversa. É isso o que, de fato, precisamos observar."
O autor segue à risca a própria receita. Seu livro é vendido em papel e, claro, em versão digital. Cada capítulo tem material extra para ser lido (ou assistido) com a ajuda de um "smartphone".

PORNOGRAFIA
Entre as ideias que o jornalista defende, está a de que as pessoas estão em busca sobretudo de "experiências".
Para investigar a tese, Bilton se infiltrou na indústria pornográfica dos EUA.
Descobriu que os filmes menos pirateados eram aqueles cujos atores conversavam com o público pelas redes sociais.
Ele concluiu ainda que as empresas que lucram escutam seus consumidores, vendem seus produtos a preços considerados justos por quem paga e os entregam em qualquer plataforma.
Bilton acredita que a mesma sensação de "experiência" permeia as compras de músicas feitas pelo iTunes, a loja de música da Apple.
Embora não leia em papel há anos, Bilton não abandonou o cinema. Foi assistir ao longa "A Rede Social", sobre o Facebook. Ele considera "fascinante" um grande estúdio fazer um filme sobre "essa mídia que todos nós conhecemos e usamos".
Hoje e também no futuro, a mídia social será algo cada vez mais "mainstream".

14 de out. de 2010

[Novidade no ar] LABEL 1 - A editora de e-books

Grande novidade anunciada no Publishnews de hoje: tem nova editora na área! 
Pois é!! A editora LABEL 1 é inovadora e chegou ao mercado de e-books com a bola toda, a começar pela programação Cocoa, própria para aparelhos da Apple e que é novidade no mercado brasileiro. 


O diferencial do formato é a resolução do conteúdo, seja texto ou imagem, e a interatividade, que permite que os leitores movam as figuras e escolham sons durante a leitura. Todos podem adquirir o produto mesmo sem um leitor digital ou smartphone. As livrarias digitais, onde os livros estarão disponíveis, possuem um programa que é baixado para o computador, salva as informações do usuário e permite que ele acesse o conteúdo a qualquer momento. 

O primeiro livro a ser lançado com essa tecnologia será o famoso O Rei Davi, que deve chegar às lojas ainda este ano, antes do Natal. A obra faz parte da linha Lord One, que narra acontecimentos bíblicos e histórias de monarquias. Este título será traduzido para mais de 13 idiomas incluindo hebraico.
O título Nanopublicidade, também da Label 1, já está às vendas pela Saraiva, Amazon e iTunes. O livro trata das novas maneiras de fazer publicidade na era da cauda longa, definida pelo autor Roberto Guarnieri como “a publicidade na era pós-digital” e integra antropologia e comportamento humano com tecnologia e publicidade.