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27 de mar. de 2016

[Cursos] Com formato “express”, curso no Rio de Janeiro traz panorama do mercado editorial e reúne grandes nomes do ramo

Estratégias de vendas, novas tecnologias para divulgação, negociação para adaptação de títulos para TV e cinema e a força dos blogs estão entre os temas do curso coordenado por Bruno Zolotar, da Record, a partir de abril, na PUC-Rio Te escrevo porque uma galera boa do Rio de Janeiro vai comandar um curso de profissionalização para o mercado editorial em abril na Coordenação Central de Extensão da PUC-Rio (CCE).


No Brasil, existem mais de 500 editoras, entre nacionais, internacionais e de capital misto, que disputam um mercado que, apesar da crise, apresenta crescimento. O aumento do número dessas casas e a grande oferta de títulos publicados  no país, assim como a ascensão do padrão de qualidade dos serviços e produtos levados ao consumidor vem se refletindo em cursos específicos,  voltados para a profissionalização do mercado e no investimento em qualificação para lidar com este cenário.

Atento a este movimento, o diretor executivo de marketing do Grupo Editorial Record, Bruno Zolotar, em parceria com o jornalista Léo Feijó, formatou o curso Desvendando o mercado editorial: produção, mercado e tendências, que será realizado na Coordenação Central de Extensão da PUC-Rio, entre os dias 26/04 e 24/05, todas as terças e quintas, das 19h às 22h20.

Escritores, editores, empreendedores interessados no mercado e em novas tecnologias de comercialização, profissionais de comunicação e marketing, produtores culturais e estudantes vão encontrar, nas aulas, a experiência de profissionais atuantes em diversas etapas da cadeia produtiva:

  • Bruno Zolotar / Record – introdução, vendas e distribuição / marketing digital 
  • Carlo Carrenho /Publishnews - mercado brasileiro do livro 
  • Julio Silveira /Imã Editorial – o negócio da editora 
  • Marcelo Fraga / Valentina - montando uma editora 
  • Ana Lima / Galera Jovem- edição para o público jovem 
  • Carlos Andreazza / Record - edição de não ficção e ficção nacional 
  • Leo Iaccarino / Record - design de capa 
  • José Jardim/ Record - produção gráfica de livros 
  • Daniel Orlean / PUC - empreendedorismo 
  • Daniela Kfuri /Harper Collins- marketing de livros 
  • Mariana Pereira / Sextante - marketing de ponto de vendas para livros 
  • Frini Georgakopoulos / blogs 
  • Roquette-Pinto - a força dos blogs na divulgacao de livros 
  • Marcela Cerqueira / Sextante – divulgação e imprensa 
  • Valéria Martins / Oasys Cultural– agenciando autores e eventos 
  • Ana Luiza Beraba / Esfera – direitos: do papel ao cinema 
  • Daniel Louzada / Da Vinci – livraria: das redes às independentes 

"Reuni expoentes das editoras grandes e também das pequenas. Gente que faz diferença no mercado. Livreiros, agentes literários, produtores gráficos, profissionais que atuam há muito e há pouco tempo para falar dos desafios do livro no mercado brasileiro, incluindo temas como hábitos de consumo, tendências, processo na produção editorial, redes de livrarias, aquisição de direitos no Brasil e no exterior, fusões e aquisições", antecipa o coordenador, ao afirmar que este é o único curso no Rio de Janeiro que reúne temas tão variados num período de cerca de um mês.
Também está na grade um módulo sobre empreendedorismo e modelo de negócios com o professor Daniel Orlean da PUC, e temas como e-books,  novas formas de comercialização, estratégias de divulgação, com destaque para a força dos blogs, oportunidades com compra e venda de direitos para cinema e TV, distribuição e direito autoral. Padrões de contratos, royalties, e a realidade da literatura comercial - estratégias de vendas, principais títulos e perfil editorial, o mercado das feiras literárias e a produção gráfica -, além do mundo das livrarias (de pequenas lojas às megastores).

Serviço
Desvendando o mercado editorial: produção, mercado e tendências 
Quando: 26/04 e 24/05, às terças e quintas-feiras, das 19h às 22h20 
Onde: Coordenação Central de Extensão PUC-Rio 
(R. Marquês de São Vicente, 225 - Casa XV - Gávea)
Investimento: R$ 1.724,00 
Inscrições: http://migre.me/tcrg3 
Imprensa: Andréa Drummond – dea.drummond@dedicatacomunicacao.com.br| (24) 9 8824-1512
As inscrições estão abertas pelo link do curso na página da PUC-Rio: http://migre.me/tcrg3

15 de mar. de 2016

Pipoca Editora é aprovada para programa de incentivo na Espanha

Editora Pipoca tem uma grande novidade! 
Ela foi uma das selecionadas para integrar o grupo de startups incubadas pelo programa EmprendeLibro, da Espanha. 





Resultado da parceria entre Factoría Cultural de Madrid e a Fundación Germán Sánchez Ruipérez, com apoio do governo espanhol e da Fundação Carolina, a iniciativa tem como objetivo identificar, consolidar e internacionalizar projetos inovadores no âmbito da edição digital e realizados nos países da América Latina e na Espanha.

Para alcançar essa missão, o projeto oferece oficinas e sessões de mentoria para ajudar a editora a criar estratégias personalizadas nas áreas de marketing e financeira. A Pipoca e outros seis selecionados concorreram com 40 projetos.
O projeto que levou a Pipoca até o Emprendelibro foi o Palomitas. 
Suria Scapin, fundadora e editora da Pipoca, embarca para Espanha, onde ficará entre março e agosto explica o projeto. "O negócio do livro digital muda um pouco o cenário em que a lógica para uma editora chegar a um outro país ela precisa passar por outra editora. Ela pode chegar direto aos consumidores, traduzindo seus livros. mas tendo uma editora local como parceira -- e levando os títulos dessa editora para o seu pais -- é provável que ambas obtenham mais retorno. além de terem menos gastos." 

Para Isabela Parada, sócia-fundadora da Pipoca, o mais importante é participar de uma atividade que se alinhe com o modelo de negócio da editora. "Já participamos de atividades específicas para startups e não conseguimos nos sentir exatamente encaixadas, pois o negócio editorial, mesmo no caso digital, não segue exatamente todos os requisitos do que se espera de uma startup", explica. 

E complementa: "o programa Emprendelibro busca exatamente trabalhar nesse espaço híbrido em que nos encontramos".

Suria acredita que além de o programa permitir que a editora se aprimore e comece a dar passos para a internacionalização, é muito interessante que aconteça em Madrid. "A Espanha é um país com um mercado editorial forte. Basta ver a fatia do mercado brasileiro que está nas mãos de empresas espanholas, como SM, Santillana, Planetaetc... e nós nem somos hispanohablantes!", destaca, ao afirmar animada: "a possibilidade de conhecer mais de perto esse mercado também é algo muito interessante para nós e para a Pipoca!"

19 de jan. de 2016

Um livro perdido no meio da bagunça

Sábado coloquei os armários abaixo para dar uma geral nas coisas [e na vida!] e, sem querer, encontrei uma edição de 'Harry Potter e a Pedra Filosofal' em alemão, que ganhei de presente em algum momento. 

Adoro ser lembrada pelos livros e pela minha paixão pela literatura, seja ela fantástica, clássica ou de qualquer gênero! 

Agora o livro está fora da caixa de lembranças e pronto para ir para a prateleira. Basta só aprender a ler em alemão, hehe!


28 de dez. de 2015

[Cursos] Estação das Letras promove cursos especiais em janeiro

Estação das Letras está promovendo cursos especiais para para profissionais do mercado editorial que estão atrás de atualização, principalmente.

Entre os professores estão a Maria Amélia Mello, o Carlos Andreazza, e outros ícones da área em nível nacional.

As inscrições já estão abertas pelo site www.estacaodasletras.com.br e  telefone (21) 3237-3947.
As aulas acontecem na sede da Estação: R. Marquês de Abrantes, 177, no Flamengo.



O Poder do Autor Digital – Escreva, Edite, Publique, Venda e Promova seu Livro
O mercado e o ambiente da literatura digital e as ferramentas e estratégias para o autor produzir, publicar, vender e divulgar seus livros digitais – sem custos, sem editoras.

Julio Silveira – Editor, curador, palestrante e autor.
Dias 13 e 14/01 das 18h às 21h
2x R$ 200,00 / Tx. de matrícula: R$ 50,00

Oficina de Ilustração 
O curso oferece uma visão diferenciada do diálogo entre as narrativas visual e textual durante o processo criativo e de produção presentes no desenvolvimento de um projeto editorial para o público infantojuvenil.
Prof. Guto Lins – Designer formado pela ESDI, professor do Departamento de Artes e Design da PUC-Rio desde 1995.
Dias 18, 19, 21 e 22/01 das 18h30 às 20h30 2x R$ 200,00 / Tx. de matrícula: R$ 50,00

O Escritor e o Mercado Editorial – Caminhos para a Publicação Como funciona a indústria do livro e o mercado editorial. 
Os diferentes papéis (autor/editor/indústria) e suas convergências. O que significa ser autor hoje? Quais os caminhos possíveis de trilhar para ter seu livro publicado e lido?
A viagem do livro na contemporaneidade, dos originais à mesa do editor, suas principais etapas.
Curso destinado a profissionais da indústria do livro e escritores que desejam ingressar no mercado conhecendo-lhe as regras.

18/01 – O que significa ser escritor no mercado editorial hoje com Isa Pessoa (Criou a Foz Editora, foi diretora da Objetiva.)
19/01 – Os diversos papéis do editor: o que significa publicar literatura hoje com Carlos Andreazza (editor da Record)
21/01 – Dos originais à publicação: o livro passo a passo com Maria Amélia Mello (Foi editora da José Olympio – Grupo Record) Das 19h às 21h 2x R$ 200,00

Tx. de matrícula: R$ 50,00

14 de dez. de 2015

Em seu primeiro romance, Pedro Neschiling, lembra com profundidade de como é bom ser jovem e, melhor ainda, crescer

A história é simples. Uma festa de formatura, amigos no final da adolescência, namoros rompidos, amizades traídas, paixões intermináveis. Intercâmbios, faculdades, vida adulta.



Lindo trecho do livro 'Gigantes'.
Gigantes poderia ser a história de qualquer um de nós. Aliás, quanto mais eu lia, mais eu pensava: mas será mesmo que o autor não estava pensando em mim e nos meus amigos quando pensou nesta trama?

Em vários momentos, me peguei rindo sozinha, pensando que aquele comentário teria sido feito pela Pá, ou aquela música era a que a Carol adorava; ou ainda que aquele estilo de vida era mesmo do Thi.

Este é o primeiro livro do ator Pedro Neschiling, que estreia com estilo e sutileza, porque trata dos conflitos comuns de todos os jovens que estão ali, beirando os 30, com profundidade. Não sei se é porque acabei de completar os tais dos trinta, mas este livro mexeu comigo. Uma leitura simples, que ambientalizada numa grande seleção da trilha sonora dos anos 90 / 2000, traz as lembranças mais doces, as dores mais sofridas e as risadas mais gostosas.

O que mais me impressionou é como o livro me lembrou de todos os sonhos e vontades que temos aos 17 anos. E como planejamos a nossa vida para ser exatamente aquilo que ela nunca se torna. 

O autor, Pedro Neschiling, comentou com carinho
na minha foto sobre o livro no Instagram :)
O livro é o retrato da minha vida, sem nunca ter sido sobre mim. É sobre você também, tenho certeza disso. É incrível a capacidade do livro de ser um pouco de cada um de nós, sem ser sobre ninguém.

Obrigada, Pedro (sim, apenas o seu primeiro nome, porque depois deste livro, sei que nos conhecemos tão bem que somos como amigos de infância).

Você foi Gigante (não resisti ao trocadilho!) em me lembrar do que, um dia, fui e daquilo que sonhei em ser. Mas, principalmente, me ajudou a entender que, aos 30, sou muito incrível naquilo em que me tornei.

Foto feita por mim, numa deliciosa tarde de leitura no sítio.


9 de dez. de 2015

Editora Autografia lança 'Dormi em Paris, acordei na França'

Com ênfase em relato pessoal, livro lançado em 02/12, no Rio de Janeiro, reaviva lembranças de quem já visitou a França e sugere criativos caminhos para quem ainda não esteve por lá.                           


Em sua estreia na literatura, o economista Luiz Fernando Teixeira de Macedo narra, em Dormi em Paris, acordei na França (Editora Autografia), experiências vivenciadas por toda a França. Muito mais como um diário de bordo do que um guia de viagens, o livro sugere roteiros e passeios pela capital francesa e esticadas por várias regiões e cidades, entre elas Giverny, Bayeux,Strasbourg, Toulouse, Biarritz, Annecy e Avignon.

Fruto da paixão desenvolvida após 16 idas a Paris, o título teve lançamento com sessão de autógrafos no dia 02 de dezembro, às 19h, na Livraria Timbre, no Shopping da Gávea. Ao mesmo tempo em que incentiva a escrita sobre experiências pessoais de outros apaixonados por viagens, Luiz Fernando destaca no livro “Personalidades” da arte, da política e da História francesa e diz por que as escolheu.

“Sobre algumas dessas personalidades só ouvi falar depois da sétima ou oitava ida a Paris. Dentre elas destaco a feminista revolucionária Olympe de Gouges, que liderou, à época da Revolução Francesa, movimento por uma vida mais digna para a mulher; Sabine Zlatin, enfermeira que abrigou crianças judias como ela durante a Segunda Guerra Mundial; o pintor Delacroix; e o imperador Napoleão III”, conta Luiz Fernando.

Dormi em Paris, acordei na França é a experiência que o autor viveu quando, ao visitar Paris e mais três capitais na primeira viagem que fez à Europa, em 1982, descobriu a França. Para ele, a cada visita a Paris é uma nova oportunidade de descoberta e contemplação.

Dentre diversos relatos de experiências fascinantes, o autor lembra da emoção que sentiu ao saber que uma igreja que chamou sua atenção pela arquitetura, foi, na verdade, o local onde o tataravô, embaixador do Brasil na França, morto em Paris, foi velado.

Além de “Andanças” por Paris e “Escapadas” por toda a França, o livro apresenta ainda “Estórias na História”, pequenas crônicas com personagens fictícios em diferentes épocas da vida francesa.


Dormi em Paris, acordei na França                                                                   
Editora Autografia Autor: Luiz Fernando Teixeira de Macedo Formato: 14x21cm Páginas: 208 Preço: R$ 43,00                                       
SOBRE O AUTOR 
Luiz Fernando Teixeira de Macedo é economista, carioca e fez carreira como executivo de empresas privadas, passando também pela área pública nas três esferas de governo. Já aposentado, continua a trabalhar em gestão. Define-se como um apaixonado por viagens e Paris está obrigatoriamente na rota quando o destino é EuropaA partir de 2017, vai se dedicar a escrever sobre a França em um blog, já com domínio registrado, a ser lançado no final de 2016.                                         



SOBRE A EDITORA
A Autografia Editora nasceu ano passado para buscar boas histórias, desde poesias e romances, passando por teses, dissertações e memórias. Não é uma editora de selfpublishing, à medida que realiza todos os serviços: da concepção à publicação. Entre os diferenciais tem serviços personalizados com custos inferiores aos de mercado e que incluem, entre outros, e-books.

4 de nov. de 2015

Portal Literatura Br produz 1ª Antologia de Contos com projeto colaborativo

O portal Literatura Br irá produzir a 1ª Antologia de Contos que, seu primeiro projeto de grande porte.  O objetivo do portal é divulgar novos escritores que atuam com o conto, numa proposta colaborativa, que visa publicar 15 novos contistas.  



Por ser um projeto colaborativo, os autores que tiverem os contos selecionados terão como dever, comprar 10 exemplares. Outra oportunidade é que os autores, quando forem selecionados, podem, antecipadamente, por exemplo, vender os exemplares, fazendo com que consigamos viabilizar o projeto.

O Literatura Br será responsável por toda a produção do livro: revisão, edição, produção de projeto gráfico e capa. 

Para mais informações sobre o projeto, acesse o site e confira o regulamento: 




19 de out. de 2015

[Cursos] Oficina de Publicação Artesanal – Fanzine na Estação das Letras

Em novembro, a designer Tita Nigri vai conduzir uma Oficina de Publicação Artesanal – Fanzine na Estação das Letras.

Um dos objetivos é analisar as transformações do mundo editorial e refletir sobre as novas atitudes sociais em um mercado com pessoas que colocam a mão na massa e fazem suas próprias publicações para expressar e compartilhar o que pensam, sentem e criam.

A ementa do curso reforça que as pessoas querem histórias individuais e uma arte cada vez mais autoral, num mundo globalizado. E trabalhando manualmente recortes, colagens, textos escritos à mão, entre outras experimentações gráficas, são produzidos desde livretos grampeados impressos em fotocópia, até publicações mais sofisticadas e coloridas.

Estas publicações normalmente reúnem textos informativos, poesias, contos, histórias em quadrinhos, desenhos, moda, resenhas, críticas, etc... E dependem exclusivamente da criatividade e da paixão do fanzineiro pelo tema abordado.

A Tita é designer há 19 anos, iniciou na Editora da UFRJ e desde então trabalha como freelancer para grupos editoriais, como: Record, Rocco, Objetiva e Ediouro, nos segmentos adulto e infantojuvenil. Já fez projetos para a Editora Aeroplano, Azougue e Academia Brasileira de Letras. Também cria produtos diferenciados e estampas para a loja Papel Craft.

As aulas acontecem na Estação: Marquês de Abrantes, 177, Flamengo. E as inscrições podem ser feitas pelo 21 3237-3947 e www.estacaodasletras.com.br.


12 de out. de 2015

Meus 30 anos de vida e de... livros

No último dia 04 de outubro, eu completei 30 anos. Cheguei aos 30 melhor do nunca ou mais envolvida com o Mundo Editorial do que sempre.

Por isso, ao pensar na celebração, deixei de lado as baladas, festas open bar com djs e afins; e resolvi que o que eu queria mesmo, era o amor e carinho da família e dos amigos.

Então, organizei um brunch, no sítio da minha família. A ideia por si só já era ótima, modéstia à parte; mas as minhas festas sempre trazem um toque especial. E a cereja do bolo dos meus 30 anos, foi fazer uma festa com o tema de livros.

Os motivos são óbvios: amo ler, vivo de livros, tudo o que eu e minha família temos na vida devemos ao livro, respiro livro, leio livros... Para mim, não tinha jeito melhor de celebrar.

Então, comecei pelo convite. E precisei de uma mãozona da minha amiga designer Carol Levart, que criou o modelo abaixo e, com poucos ajustes, estava pronto. E curti porque não escancara o tema, mas deixa um recado.



Em seguida, fui atrás dos detalhes. E, no meio da loucura da Rua 25 de Março, entrei em uma loja de tecidos, onde perguntei desacreditada se por um acaso tinham algo com o tema livros. Para a minha surpresa, a atendente afirmou que tinham algo do gênero. Eis que os meus olhos brilharam quando ela me mostrou esse algo do gênero. Dá uma olhadinha nesse tecido que virou o perfeito fundo para a mesa do bolo!!



Depois, foi a vez do bolo. O fake, claro,  porque o de comer foi um delicioso bolo de chocolate com morango. Mas o temático, tinha três andares, cobertos com pasta americana e decorados com letras. No topo, um livro, com a hashtag do evento #trinTali. =P



A mesa foi decorada com livros escolhidos por mim, com enfeites literários que ganhei ou comprei ao longo de toda a minha vida, docinhos deliciosos e outros detalhes.





Ao redor do mural do fundo, fileiras de bexigas, com frases retiradas dos meus livros preferidos ou de autoria dos autores que mais admiro. Foram, é claro, 30 frases:

“São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades.”
Alvo Dumbledore, em Harry Potter e as Relíquias da Morte (J.K Rowling)

“Às vezes, perder o equilíbrio por amor, faz parte de viver a vida em equilíbrio.”
Comer, Rezar, Amar; Elizabet Gilbert

“A felicidade pode ser encontrada nas horas mais sombrias.”
Alvo Dumbledore, em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (J.K Rowling)

“- Professor, isso tudo é real ou apenas dentro da minha cabeça? 
- É claro que está dentro de sua cabeça, Harry. Mas isso não significa que não seja real.”
Harry Potter e Dumbledore, em Harry Potter e as Relíquias da Morte (J.K Rowling)

O destino é um parente elegante do acaso.”
A sombra do vento; Luiz Carlos Zafón

“Das habilidades que o mundo sabe, essa ainda é a que faz melhor: dar voltas.”
José Saramago

"Não existem inocentes. Porém, existem diferentes graus de responsabilidades." 
Os homens que não amavam as mulheres; Stieg Larsson

“A esperança é a única coisa mais forte do que o medo.”
Presidente Snow; em Jogos Vorazes (Suzanne Collins)

Não se apresse em perdoar. A misericórdia também corrompe.”
Nelson Rodrigues

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
Fernando Pessoa

Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras pessoas. E outras coisas.”
Clarice Lispector  

Divindade não destrói sonhos, Capitu. Somos nós que ficamos esperando, ao invés de fazer acontecer!”
Dom Casmurro; Machado de Assis

"Mas quando a multidão viu os assassinos, com sua escolta de policiais rodoviários de casaco azul, ficou em silêncio, como se espantada de constatar que os dois tinham forma humana.”
A Sangue Frio, Truman Capote

Estou com um horrível gosto de sapo na boca!” 
Primeira frase da boneca Emília, logo após toma a pílula do Sr. Caramujo e começar a falar ‘por três horas, sem tomar fôlego’; Monteiro Lobato

“- Você veste essas roupas para impressionar – falei, em tom de aprovação. 
- Não, Anjo. – Ele se inclinou e mordeu de leve a minha orelha. Eu tiro a roupa para impressionar.”
Diálogo ‘Finale’ entre Nora e Patch; Série Hush Hush (Becca Fitzpatrick)


A dor é a única coisa que me lembra que ele foi real.”
Bella Swan, em A Saga Crepúsculo - Lua Nova (Stephenie Meyer)

“Justo a mim coube ser eu!”
Mafalda; Quino

Minha vida não tem qualquer finalidade, sem direção, sem objetivo, não faz sentido e, no entanto, estou feliz.”
Snoopy; Charles Schulz.

Eu tô desenvolvendo uma nova filosofia: só preciso suportar um dia por vez.”
Charlie Brown, em Peanuts (Charles Schulz)

“Suas vozes perdidas devem continuar a serem ouvidas.”
O menino do pijama listrado; John Boyne

Existimos enquanto alguém se recorda de nós.”
Carlos Ruiz Zafó 

“Pensamentos felizes fazem a gente voar.”
Peter Pan

Meditação do sorriso: para meditar, só precisa sorrir. Sorrir com rosto, sorrir com mente e boa energia vem até você, e limpa energia suja. Sorrir até no seu fígado.(…) Sem pressa, sem se esforçar demais. Séria demais, fica doente. Você pode chamar energia boa com sorriso.”
Conselho do guru da Indonésia, Ketut Liyer, em Comer, rezar, amar; para a autora Elizabeth Gilbert

“Alguns infinitos são maiores que outros.”
A culpa é das estrelas; John Green

"Estamos todos no clube do livro do fim da nossa vida, quer admitamos isso, quer não; cada livro que lemos pode muito bem ser o último, cada conversa pode ser a derradeira."

O Clube do Livro do Fim da Vida; Will Schwalbe

 

“Mamãe me ensinou que você também pode fazer a diferença no mundo e que os livros realmente importam: é com eles que sabemos o que precisamos fazer na vida, e como dizemos isso aos outros."

O Clube do Livro do Fim da Vida; Will Schwalbe


“A fé é um alimento precioso.”
Capitães da Areia; Jorge Amado

 

Não sei, só sei que foi assim!”

João Grilo, em O Auto da Compadecida (Ariano Suassuna)

Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.”
Clarice Lispector

É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas...”
O Pequeno Príncipe; Antoine de Saint Exupery


No móvel ao lado, mais livros e letras espalhadas. No centro, um quadro vazado, apenas com 'A República', de Platão. Logo abaixo, uma balança, representando o meu signo: libra. E o equilíbrio é justamente encontrado com uma mistura de letras.



No teto, livros pendurados. Livros que fizeram parte da minha vida, que me encantaram, que me ajudaram, que me construíram como leitora e, principalmente, como pessoa.



A lembrancinha? Um marcador de livros, é claro! Com o design também assinado pela Carol Levart, e ornando com o convite, o detalhe trouxe a frase de Mario de Andrade que guia este blog e a minha vida:



Foi um grande dia, um grande evento e uma grande lembrança. 
Mas o mais especial, foi ter conseguido celebrar a minha vida no meio dos livros. Porque, afinal, não dá para separar uma coisa da outra. 





Gostaram?
Para conferir mais fotos, clique aqui.

2 de out. de 2015

I Workshop Fornecedores Amazon Brasil

Aconteceu na manhã desta sexta-feira, 02/10, o I Workshop Fornecedores Amazon Brasil, no cinema do Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, capital.

O evento reuniu diversos representantes de editoras, que são fornecedores diretos da Amazon.com no Brasil, com o objetivo de ensinar a todos as melhores práticas de uso da ferramenta do portal da Amazon, a fim de alavancar vendas e gerar os melhores resultados possíveis para todos.

Dentre os convidados, estava a equipe da IVO CAMARGO - Soluções Comerciais no Mercado Editorial, empresa da qual faço parte. Foi uma honra receber este convite!

Infelizmente não posso falar sobre o conteúdo do evento, pois há um acordo de confidencialidade, mas garanto que foi uma manhã bastante produtiva, com muitos ensinamentos e trocas de conhecimento bastante significativa para todos os presentes.

Ao final do evento, houve um sorteio do novo Kindle Paperwhite 3G, da Amazon, e para nossa sorte, a grande vencedora foi a Carol, gerente de vendas da empresa e... minha irmã! E, para minha sorte, ela me deu o Kindle de presente, não só porque é meu aniversário neste fim de semana, mas também porque eu sou a grande leitora de e-books da empresa e da casa. Obrigada, sis! Amei!


Com calma, vou avaliar o Kindle e depois conto para vocês sobre minha experiência como usuária. Afinal, até hoje, só experimentei o Kobo e estou ansiosa para fazer novos testes!

Ao time da Amazon, o meu MUITO obrigada, não só pelo presente, mas em especial, por todo conhecimento transformador!


28 de set. de 2015

Fundadoras da Editora Pipoca contam como é ser uma editora infantil 100% digital no Brasil: 'Pra gente, o que importa é que a criança tenha a possibilidade de se aproximar da leitura para, com isso, poder desenvolver esse gosto'.

Como seria se os livros falassem, mexessem ou contassem suas próprias histórias? Como seria interagir com as árvores, pássaros e peixes das histórias infantis, entrando na história de verdade? 

Bom, essa realidade não é nada distante para Suria Scapin e Isabela Parada, fundadoras da Editora Pipoca, que nasceu com a confiança de que, dessa maneira, a literatura leva mais longe, as informações ficam mais interessantes e as aventuras na cozinha, mais divertidas!

Para celebrar o Mês das Crianças, o Blog No Mundo Editorial convidou Suria e Isabela para um bate-papo sobre essa nova forma de pensar livros infantis, 100% digital. 
A Pipoca acredita na diversão de uma boa leitura como forma de acender a imaginação infantil e proteger a infância e sua potência criadora, ajudando papel ativo da criança em seu próprio crescimento.  Por isso, seus livros têm um formato especial, que trazem mais do que textos pedagogicamente trabalhados e ilustrações elaboradas que acompanham a linha editorial; mas trazem também sons, música, imagens animadas, elementos interativos e outros elementos trazidos para enriquecer uma boa história. 

Leia abaixo a entrevista na íntegra e seja um pipoqueiro!


NO MUNDO EDITORIAL - A Pipoca é uma editora 100% digital. O que motivou vocês a apostarem nessa escolha? 
PIPOCA - Atualmente as crianças têm acesso às tecnologias portáteis muito cedo. O número de vendas de smartphones e tablets no Brasil é bastante considerável e, em tais dispositivos, o que vemos é uma farta opção de jogos e pouquíssimas opções de livros infantis. Existem livros que mais se assemelham a jogos, mas isso não supera o espaço da leitura.
Uma criança sabe quando quer brincar e quando quer ler. E sabe a diferença entre as duas atividades. Apostamos no formato digital porque acreditamos na importância da leitura, independente do suporte em que ela se dê. 

NOME - Como surgiu a ideia da Pipoca? 
PIPOCA - A ideia da Pipoca surgiu quando eu (Suria), trabalhava em uma editora de livros didáticos que estava começando a entrar na produção de paradidáticos e, então, comecei a me incomodar fortemente com os critérios de seleção dos livros, que levavam em consideração quase que somente a possibilidade de entrar em algum programa de incentivo do governo. 
Acho que as compras governamentais são uma excelente forma de movimentar o mercado e fazer com que os livros cheguem nas mãos das crianças, mas não podem ser a única opção.
Não entendia porque não poderíamos pensar em projetos digitais, por exemplo. Então, pensei que eu poderia tentar isso, publicar livros de autores nacionais que fossem produzidos independente dos editais. Para isso eu precisaria de uma pedagoga, então, chamei a Isabela.
A ideia de ser uma editora digital nasceu junto com a ideia da editora em si.

NOME - Vocês fizeram a escolha de publicar os livros em um formato específico, o E-pub3. O que difere esse formato dos outros e por que fizeram essa escolha? 
PIPOCA - Escolhemos publicar em e-pub com layout fixo. Este formato mantém a diagramação do livro (como um arquivo PDF) e permite recursos como áudio, animação e interação.
Apesar de permitir tais recursos (como um App), o arquivo continua compatível com a venda e distribuição em livrarias e bibliotecas.
Achamos muito importante que a leitura seja mantida dentro da experiência de leitura, sem transformá-la em um jogo (por mais que se incluam recursos, se eles não forem obrigatórios e forem condizentes com a história, o livro continua sendo um livro).
Além da possibilidade dos recursos, pensamos que livros infantis são tão bonitos, existe todo um trabalho de união das linguagens escrita e visual, e isso só poderia ser mantido com o layout fixo. 

NOME - Existe uma confusão entre esse tipo e publicação e os aplicativos? Pq os livros da Pipoca não são aplicativos? 
PIPOCA - Existe, sim. Escolhemos não fazer aplicativos pelos motivos expostos acima. Acreditamos que jogos e livros devam continuar sendo experiências diferentes.
Por mais que existam Apps no formato livro que preservem as características de livros, eles são encontrados no meio dos jogos e não podem ser vendidos e distribuídos pelas livrarias e bibliotecas.
Essa é uma escolha complicada, apostamos em um formato, ainda não temos como saber se fizemos a escolha certa.

NOME - Você acha que os livros da Pipoca podem ser usados nas salas de aula? Como isso seria possível? 
PIPOCA - Sim. Como qualquer outro livro, é possível que se trabalhe em sala de aula com as crianças.
É possível fazer rodas de leitura para discussões com as crianças a respeito da história ou das ilustrações, normalmente.
Mas é possível ir além disso, observando a sonoplastia e a contação da história, por exemplo, para fazer um trabalho em que as crianças narrem e produzam a sonoplastia de outros livros.
É possível usar os recursos interativos para instigar a imaginação das crianças, levando-as a tentar descobrir o que acontecerá quando se ativar este ou aquele botão interativo.
Em sala de aula o que manda é a criatividade do professor, tudo depende da maneira como cada um trabalha. Caso a ideia seja que cada criança leia autonomamente (seja sozinha ou em grupo), o iPad tem um recurso que se chama ‘Acesso Guiado’, que permite bloquear seu uso em apenas um aplicativo. Agora, imagine que legal seria, por exemplo, usar um projetor para ampliar o livro e caixas de som para amplificar o som dos recursos sonoros! É possível transformar a leitura quase num evento literário em sala de aula!
Mas, caso não seja esta a proposta, os livros da Pipoca são livros, podem ser usados tranquilamente em sala, visando o incentivo à leitura, mesmo.
São livros, apenas em outro suporte.       

NOME - Existe um acompanhamento pedagógico na edição dos livros? Funciona como nos livros físicos? 
PIPOCA - Existe, sim. Quando recebemos um original ele é avaliado editorial e pedagogicamente. 
Nós estabelecemos alguns critérios para avaliar o livro que têm base tanto nas teorias de desenvolvimento e aprendizagem (especialmente a de Vigotski), quanto nos descritores de habilidades leitoras. Com isso não vamos, de maneira nenhuma, direcionar o trabalho do autor ou do ilustrador para esta ou aquela fase da infância, mas vamos usar esses conhecimentos como ferramentas pra escolhas editoriais, como definir o melhor uso dos recursos ou a tipografia, por exemplo.
Nós pensamos que é bacana que os livros ofereçam desafios para a leitura, mas não podemos colocar uma história com uma textualidade complexa junto com ilustrações conceituais, uma fonte rebuscada e recursos em excesso!
Precisamos definir onde estarão os desafios e, para isso, temos que pensar quem será a criança leitora.
O acompanhamento pedagógico, então, segue todo o processo de produção dos livros. 

NOME - Você acredita que os livros digitais da Pipoca são capazes de substituir os livros físico, ou vocês acreditam que são coisas que podem coexistir? 
PIPOCA - Pois é, existe essa ideia de que os digitais vão substituir os impressos, mas nós não temos a menor intenção em substituir nada.
Livros físicos e digitais, no nosso entender, podem coexistir sem nenhum problema e, na verdade, isso que é o legal de existir livros digitais. Vemos que muita gente tem esse medo, vê um como ameaça do outro. 
Pra gente, o que importa é que a criança tenha a possibilidade e se aproximar da leitura para, com isso, poder desenvolver esse gosto. Tem quem vá ter mais incentivo acessando livros físicos, tem quem vá ter mais incentivo usando o meio digital e, na prática, quem gosta de um também pode gostar do outro. É aqui que entra o ponto das crianças saberem se querem ler ou jogar. 
Podemos pegar um exemplo prático. Eu (Isabela), sempre incentivei meus filhos a lerem e também sempre deixei eles usarem o iPad, guardados alguns cuidados e restrições. Com isso, hoje, de vez em quando eles pegam o aparelho para ler, de vez em quando para jogar!  Depende da vontade deles, não existe obrigação da leitura, existe o gosto por ela e o desejo (ou necessidade!) de ler, que pode ser satisfeito com livros, sejam eles digitais ou impressos.
Nós, adultos, podemos escolher em que suporte vamos ler, por que as crianças não podem? Por que temos que determinar um ou outro suporte para que elas leiam? Ler livros digitais nunca fez com que meus filhos se afastassem dos impressos, pelo contrário. Aqui em casa, às vezes uma leitura chama a outra e eles param de usar o iPad para buscar algum livro que lembraram.
Não podemos esquecer que estamos falando de uma geração que é chamada de nativos digitais! Para eles, não há fronteiras entre o ambiente digital e o analógico.

NOME - Vocês acreditam que existem pais que podem não entender que a leitura na plataforma digital não é apenas o lazer pelo lazer, mas é o mesmo que ler um livro físico? Como mudar essa cultura? 
PIPOCA - A cultura atual usa a tecnologia apenas como entretenimento, como algo que não se aprofunda. Mas nós, como sociedade, usamos a internet para nos informar, para trabalhar, para quase tudo. Por que não usar para buscar leituras que nos interessem?
Achamos que é um caminho que está sendo percorrido... Podemos pensar, por exemplo, que a maioria dos pais, hoje, incentiva os filhos a fazer pesquisas via internet (seja em trabalhos de escola ou para tirar alguma dúvida) Ainda falta bastante para conseguir chegar a essa cultura de leitura no digital sem preconceito. 
E, na verdade, nem sei se acho possível que o preconceito acabe... Mas o fato é que para quem nasceu imerso em toda essa tecnologia não tem tanto preconceito quanto nós, que passamos por um processo de transição. 
Nos parece que o único caminho para mudar essa cultura é oferecendo conteúdo, assim, quando os nativos digitais forem procurá-lo, ele estará lá. Não sei se você se lembra do começo da internet, assim, como coisa mais acessível, mas ainda bem restrita. Lembro que estávamos na escola e só o menino mais rico da sala tinha. 
Depois, todos começamos a ter... era discada... e não tinha esse conteúdo todo. Pesquisas tinham pouquíssimas fontes! Esse conteúdo foi sendo construído e, hoje, você pode passar o dia nas redes sociais ou pode visitar museus, ter acesso a livros de domínio público, etc. Vai da escolha. A maioria das pessoas passa o tempo nas redes sociais? Sim, mas isso não invalida de forma alguma os museus que disponibilizaram seus acervos para quem tiver interesse em usar a rede para outras coisas. Porque, no fim, tem espaço pra tudo.

NOME - Sobre o mercado de digitais no Brasil, vocês acreditam que haverá um boom, ou o crescimento será constante? 
PIPOCA - É uma incógnita... Nós apostamos no crescimento, sim, mas não achamos que veremos um boom. Pensamos mais em um processo do que em uma revolução.

NOME - Quais is grandes desafios de trabalhar com livros no Brasil; de trabalhar com livros infantis no Brasil?; e de trabalhar com livros digitais infantis no Brasil? 
PIPOCA – São muitos! Acho que trabalhar com livros infantis digitais no Brasil, ao menos atualmente, reúne todos esses desafios...
Não há incentivo nenhum e há lojas em que é preciso ter um cadastro na receita federal norte-americana, o que aumenta nossos gastos, já que precisamos declarar imposto (mesmo se for de isento) lá também... e, se não for isento, temos de pagar imposto.
O mercado editorial brasileiro contrata muitas obras internacionais (isso vem mudando, o que é ótimo, graças a editoras menores) então, muitas vezes, não importa o conteúdo do livro, mas quem o escreveu.
Quando falamos de infantis, isso se mostra ainda mais forte. E, quando falamos de infantis digitais, enfrentamos isso e a pressão para que o preço seja baixo (ou de graça) o que é muito difícil sendo que temos (muitos) custos de produção e temos as vendas ainda inferiores ao necessário para sustentar esse tipo de mudança nos valores. 
Além do preconceito já mencionado e, também, da dificuldade que boa parte dos adultos têm de entender onde e como se compra livros digitais.
A CEO da Pottermore falou uma coisa na feira de Bologna do ano passado que nos marcou muito: os livros digitais infantis vão começar a vender, de verdade, quando os nativos digitais tiverem filhos. Enquanto isso, são só desafios.  

NOME - Quais as perspectivas, não só dos novos títulos e do prelo, mas do ponto de vista do mercado e do que vocês esperam mesmo?
PIPOCA - Temos o oitavo livro do nosso catálogo em produção, quase pronto para ser publicado. Ele é o último da primeira leva de publicações. 
Depois, esperamos começar a fazer eventos, de forma a apresentar diretamente ao público infantil a possibilidade de leitura no digital, como mais uma coisa que eles podem fazer nos equipamentos. 
Um ponto que sempre pensamos é no tanto que os livros digitais unem o incentivo à leitura com a inclusão digital.
Daí que veio a ideia de fazer uma segunda leva de publicações (que já está em produção), com livros que vamos disponibilizar gratuitamente.

Com isso, vamos avaliando a reação das crianças aos nossos livros, vamos avaliando o mercado de livros digitais (que ainda é um mistério para todo mundo!) e vamos escrevendo e viabilizando novos projetos, porque ideia é uma coisa que não falta na nossa cabeça!  

NOME - Onde os livros da Pipoca podem ser encontrados?
PIPOCA - 
Nas seguintes lojas digitais:
  • iBooksaplicativo da Apple que funciona em iPads, iMacs ou Macbooks; neles, os nossos livros são vistos em sua concepção original, ou seja, enriquecidos com interação, sonoplastia e animações.
  • Play Livrosaplicativo do Google que funciona em tablets (iPads e Androids) e em PCs; neles, os nossos e-books são estáticos, ou seja, sem recursos de interação, sonoplastia e animação.
  • Kobo: no aplicativo da Kobo, que funcionam em tablets (iPads e Androids), os nossos livros também são estáticos. Mas, aqui, há uma informação importante para acrescentar: a Kobo trabalha tanto com aplicativo, quanto com e-readers. E-readers, têm a aparência muito semelhante à dos tablets, mas é um aparelho cuja principal função é mesmo a leitura. Os livros da Pipoca só podem ser lidos no aplicativo Kobo e não nos e-readers.
Nas seguintes bibliotecas digitais (onde os livros estão disponíveis, em versão simplificada):
  • Leiturinha Digital (exclusivamente de títulos infantis); 
  • Árvore de Livros;
  • Nuvem de Livros;
  • Claro Leitura; 
  • Oi Bookstore.
Clique aqui e conheça o catálogo completo da Pipoca! 


Editora Pipoca