31 de mar. de 2011

[Dica de outras boas leituras] Os títulos dos livros

Recebi esse link como indicação da queridíssima @Innike, que nunca se esquece do blog, e achei be bacana para dividir com vcs!
Vale a pena a leitura deste texto do BLOG DO POETA ÁLVARO ALVES DE FARIA, sobre os títulos dos livros, que são importantíssimos no sucesso dos mesmos!


Os títulos dos livros



Um bom livro começa pelo título. Pelo menos é assim que penso. Guardo na memória títulos marcantes de autores brasileiros e estrangeiros. Claro que é impossível colocar aqui o mínimo do mínimo desse assunto. Mas neste domingo pensei nisso e comecei a anotar nomes de livros que me tocaram muito, assim, sem muita preocupação. Vieram-me à cabeça títulos que ficaram guardados para sempre em mim. Consegui me lembrar destes: “As sandálias do pescador”, de Morris West; “Horizonte perdido”, de James Hilton; “Perdidos na noite”, de James Leo Herlihy; “O morro dos ventos uivantes”; de Emily Bronté; “Em algum lugar do passado”, de Richard Maheson; “Para não esquecer”, Clarice Lispector; “Cem anos de solidão”, de Gabriel Garcia Márquez; “Dias perdidos”, de Lúcio Cardoso; “Rasos d´água”, de Astrid Cabral; “A menina do fim da rua”, de Laird Koenig; “A audácia dessa mulher”, de Ana Maria Machado; “O beijo da morte”, de Ira Levin; “Um estranho no espelho”, de Sidney Sheldon; “O fio da navalha”, de W. Somerset Maugham; “Memorial de Maria Moura”, de Rachel de Queiroz; “Triste fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto; “Romanceiro da Inconfidência”, de Cecília Meirelles; “Tereza Batista cansada de guerra”, de Jorge Amaro; “O púlcaro búlgaro”, de Campos de Carvalho; “O medo por trás das janelas”, de Izaias Almada; “A guerra do fim do mundo”, de Mário Vargas Llosa; “As horas nuas”, de Lygia Fagundes Telles; “As colinas da ira”, de Leon Uris; “A sangue frio”, de Truman Capote; “Trovas de muito amor para um amado senhor”, “Sete cantos do poeta para o anjo”, “Júbilo, memória e noviciado da paixão”, “Da morte. Odes mínimas”, todos de Hilda Hilst. Claro que existem centenas de outros títulos de livros igualmente ou mais bonitos que estes. Geralmente os títulos mais bonitos são dados aos livros de poesia. Os poetas gostam de escolher títulos que às vezes já são um poema em poucas palavras. Vivi bons instantes pensando nisso. No final, me perguntei qual é, para mim, o título mais bonito que nunca esquecerei. Então me respondi: “O homem que via o trem passar”, do fabuloso e genial George Simenon. Esse título já é um romance inteiro que me passa na cabeça toda vez que penso nessa imagem.

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