19 de out. de 2011

O bom filho a casa torna... como palestrante!

Para quem (ainda) não sabe, sou formada em Jornalismo pela PUC-SP e em Produção Editorial com Ênfase em Fotografia pela Universidade Anhembi Morumbi. São três diplomas de graduação nessa brincadeira toda e eu costumo dizer que foi o casamento perfeito. A PUC, muito mais intelectualizada e pronta para o debate, agregou um conteúdo que eu não teria em nenhum outro lugar. Já a Anhembi, com toda tecnologia de ponta e modernidade nos campis, me mostrou um mundo high-tec e de inteligência virtual do qual eu nunca mais quis sair. E eu sei que há tempos devo um post sobre os cursos na área editorial. Pagarei minha dívida em breve, promessa.

Mas hoje quero falar da sensação boa que é voltar a pisar na universidade onde nos formamos! Principalmente, como convidada para palestrar num encontro de comunicação. É uma honra, uma sensação de satisfação, de dever cumprido, de comprometimento com a nova geração de profissionais que está surgindo.

Ontem voltei à Universidade Anhembi Morumbi e, junto com o professor Whaner, ministrei uma palestra chamada “Publishing Management: conversas da Universidade de Yale”. (Para quem esqueceu, fiz um curso na Universidade de Yale em julho deste ano. Corre nos posts anteriores para dar uma conferida no bê-a-bá do curso, que foi incrível!) 




Além disso, contei um pouco sobre meu dia-a-dia de trabalho na editora Universo dos Livros (trabalho como Social Media Manager e algo mais, rs) e falei da importância de lidar direta e proximamente com o leitor, da relevância de usar as mídias sociais profissionalmente , e apresentei alguns cases de sucesso da editora, como “Deixe os homens aos seus pés”, “Irmandade da Adaga Negra” e “O fascinante império de Steve Jobs”, por exemplo. Falamos de oportunidades de mercado, da visão jovem dentro dele, e de como é necessária a renovação e atualização constante para ser um bom profissional. 

Essa palestra fazia parte da 2ª Semana da Escola de Comunicação da Universidade Anhembi Morumbi, organizada pela Agcom (muito bem organizada, diga-se de passagem). Foram dois dias intensos de diversas palestras em todas as áreas dos cursos de comunicação social: editoração, jornalismo, publicidade e propaganda etc. Na sala de recepção aos palestrantes, um delicioso lanche, e muito bate-papo produtivo para um troca-troca de informações acadêmicas e do universo da comunicação. Do fazer livros, ao ser comentarista esportivo (Silvio Luis marcou presença no evento, por exemplo!), a riqueza de conhecimento de concentrou nos corredores da Universidade nos dois últimos dias.

Senti um orgulho grande por ainda fazer parte daquilo tudo, que tem ganhado força e vem crescendo aos olhos do mercado de trabalho e no meio acadêmico. 

A sala, para minha surpresa, estava cheia de alunos e professores interessados. O evento não era obrigatório (valia presença, mas até aí...) e isso me surpreendeu bastante. Num momento de quase desespero dessa nova geração de jovens que não quer saber de responsabilidades e compromissos; ver alunos me ouvindo falar, interessados na minha (breve) experiência no mercado e me fazendo perguntas pertinentes... Bom, eu fiquei muito feliz! Realizada mesmo! Por um momento, considerei a possibilidade de ninguém (literalmente) estar interessado no que eu e o Whaner fomos fazer em Yale: Who cares? Bom, aparentemente, uma sala inteira se interessou! Participou ativamente e me fez sentir segura nos primeiros dez minutos de palestra! 

Talvez seja ilusório, mas eu ainda acredito (e muito!) naquele tal de “futuro da nação”, sabem? E quer saber? Ele ainda existe. E está enchendo as salas de aulas das escolas e universidades do país. (Opa! Parece que cá estamos novamente defendendo que só a educação salva... hum, interessante, né?)

Há alguns meses tenho participado de um trabalho voluntário da ONG Cidadão Pró-Mundo, em que dou aulas de inglês uma vez ao mês para adolescentes que não têm condições de financiar um curso particular. E desde que iniciei este projeto, penso muito como ser professor é essencial. Entrar numa sala de aula do outro lado do balcão é muito diferente. Mas é tão importante quanto ser estudante. É um respeito mútuo.

É, parece que ser professor é mesmo tentador, né? Quem sabe...


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P.S: Gostaria de agradecer à Universidade Anhembi Morumbi pelo convite e pela oportunidade, em especial ao Professor Beto, Professora Mazé e Professor Wharner. Agradeço, também, ao pessoal da Agcom, que foram muito organizados, prestativos e eficientes. Parabéns pelo trabalho!  E claro, meu MUITO OBRIGADA a todos os alunos e professores que foram lá, ouvir minhas histórias!

4 comentários :

  1. Como já falei pra Talita, ler os textos onde ela relata suas experiências na área é muito interessante, e me desperta o desejo de partir para essa área, se não fosse apaixonado por Química e números (assim como sou pelas palavras) já teria partido para esse mundo a muito tempo. Lógico que aqui no Interior de SP (de verdade acima de 350km distante da capital) essa profissão acaba sendo mais complicada, e isso pesa na decisão.

    Enfim, gostaria de deixar meus parabéns a Talita, fico completamente feliz em ver suas realizações profissionais e pessoais, afinal ela merece, e muito. Tenho certeza que muitas vitórias estão no caminho dessa menina tão especial. Grande beijo linda!

    PS: só eu que senti inveja dos alunos? Queria ter assistido essa palestra!!!!

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  2. Vlw, Talita!

    Realmente foi muito bom receber você e, dar oportunidade aos nossos alunos de ouvir de uma editora formada pela casa não tem preço... rs...
    Quem sabe um dia nos tornamos colegas não apenas nas viagens? Serás benvinda!

    Bjo

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  3. Talita,

    Onde tem as fotos/videos oficiais do 2º Encontro de Comunicação Anhembi-Morumbi 2011? Ótimo texto!

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    1. Ola! Infelizmente, não acho que tenham fotos e vídeos oficiais. Talvez no próprio site da Universidade...
      ou da agcom, agencia responsável: http://agcompublicidade.blogspot.com.br/

      Obrigada!
      Beijos

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