19 de fev. de 2014

[Evento] Editora Dash lança coleção 'Carnes com prazer', nesta quinta-feira (20/02), em São Paulo

Carnes com prazer – nova coleção da Editora Dash – revela quais são os cortes ideais para cada receita

Série em quatro volumes, assinada por Ivo Camargo, tem prefácio do nutrólogo Wilson Rondó Jr.



A Editora Dash lança a coleção Carnes com prazer, série em quatro volumes que traz um inventário inédito dos cortes de carne bovina e suas inúmeras possibilidades de preparo na culinária.

O autor, Ivo Camargo – com experiência de mais de 30 anos na área editorial – decidiu criar a coleção ao perceber a ausência deste conteúdo no mercado brasileiro. “Trabalhei nas melhores editoras do Brasil, conhecendo a gastronomia de todo o país. Desde então, meu olhar despertou interesse para dois assuntos: livros de gastronomia e carnes”. É possível adquirir os volumes individualmente ou a coleção completa.

Das donas de casa aos “chefs por hobby”, todos que gostam de cozinhar e de aprender novas receitas podem se beneficiar com as dicas de Ivo, que apresenta uma culinária completa – dos pratos do dia a dia a ocasiões especiais – sem abrir mão de segredos para a escolha dos cortes a preparação de receitas diversas.

Cada livro traz capítulos dedicados aos tipos de carne bovina – alcatra, contrafilé, filé-mignon, lagarto e picanha – com uma introdução explicando suas características, além de sugerir modos de preparo e receitas especialmente pensadas para cada corte.

De churrasco a carne preparada no forno e na panela, as receitas foram criadas por Ivo ou passadas a ele por amigos e familiares.

Carnes com prazer tem a chancela do cirurgião vascular e nutrólogo dr. Wilson Rondó Jr., que assina o prefácio. “Se você não sabe como começar, este livro, riquíssimo em conteúdo, minimalista e contemporâneo, vai fornecer a você vários motivos para se embrenhar no mundo de vários prazeres que a carne proporciona”, recomenda.

Ivo dará continuidade à coleção com mais três volumes, sobre peixes, aves e animais exóticos, que serão lançados em breve pela Dash.

Ficha técnica
Coleção Carnes com prazer - Receitas dos Cortes da Carne Bovina
Autor: Ivo Camargo
Editora Dash
4 volumes
R$ 25 cada | R$ 90 coleção completa
São Paulo, SP
2013


Serviço
Lançamento da coleção Carnes com prazer
De Ivo Camargo
Ed. Dash
Dia 20 de fevereiro de 2014, quinta-feira, às 19h30.
Livraria Saraiva do Shopping Ibirapuera – Av. Ibirapuera 3103, Moema, São Paulo, SP.
Grátis.




17 de fev. de 2014

A delícia de ser lembrada pelos livros

Se tem uma coisa que esse Mundo Editorial me trouxe, foram pessoas legais. De todos os tipos! E eu gosto muito, muito mesmo, de ser lembrada por essa minha relação com os livros. Sempre que alguém se arrisca a me dar um livro de presente (acho que algumas pessoas têm medo, sei lá porque, já que leio de tudo), ou que me emprestam um livro porque se lembraram de mim, eu abro um sorriso!

E é nessas e outras que, além de ler um montão de coisa que muito provavelmente eu não leria por conta própria, acabo relacionando essas pessoas a determinados livros ou gêneros literários. E, para mim, essa é uma demonstração de afeto infinita!

Há alguns anos, um amigo, que gostava tanto de mim quanto dos clássicos da literatura e do cinema, apareceu no meu trabalho com um belíssimo exemplar da obra completa de Shakespeare, em inglês. Guardo no meu quarto até hoje, em lugar de destaque. É um presente tão bonito que tornou-se parte da decoração.



Recentemente, uma amiga voltou da Alemanha e me presenteou com uma versão de 'Harry Potter e a Pedra Filosofal' em alemão. Sorri de uma maneira quase incontrolável neste dia. Não, eu não sei falar alemão. Mas eu me senti lembrada, querida e amada por alguém que nem gosta de ler. Não é incrível causar esse efeito nas pessoas?

O mesmo aconteceu quando uma outra amiga que conheci no meu primeiro emprego me emprestou 'O clube do livro do fim da vida'. Disse que lembrou muito de mim e que achava que eu ia gostar.

Foi essa mesma amiga que, ao ver meu sofrimento por largar o então emprego que eu adorava para ir trabalhar com livros pela primeira vez, me disse: 'Não se preocupe, as pessoas - as que importam - ficam'. Ela ficou. E compartilhou comigo há pouco tempo a beleza deste livro, baseado em fatos reais, que conta como os livros amenizaram o sofrimento de uma doença terminal. É lindo!

Assim como é lindo quando os amigos me marcam em posts referentes aos livros, à leitura ou ao universo literário. Como eu gosto quando enviam links para serem compartilhados na fanpage do blog, ou quando simplesmente me pedem indicações ou querem saber minha opinião sobre determinado livro!

Já fui lembrada pelos quadrinhos (sou louca pela Mafalda, Calvin e Haroldo, e Snoopy), por romances (dos mais toscos aos clássicos), pelos dramas policiais (adoro!!), pela literatura clássica...

Sem contar as amigas que me conhecem com a palma da mão e sempre brigam comigo quando demoro muito para ler um best-seller: "Eu sei que você vai adorar. Leia logo para podermos falar sobre isso!", insistem elas, que sempre acertam (foi assim com Harry Potter - também me refiro aqui a quem visita o parque e me traz sapos de chocolate de presente :) -, Crepúsculo, Millenium, Jogos Vorazes, por exemplo).

O mais curioso é que não sou nenhuma especialista em literatura. Apenas gosto de ler. Existe uma lista infinita de clássicos e outros livros que nunca li e, sinceramente, nem sei se um dia vou ler. Mas eu AMO livros. E saber que transmito isso às pessoas... Ahhh! Me faz um bem enorme!

De uma maneira ou de outra, sinto que essa é minha contribuição para o Mundo Editorial. E para vocês também. Porque os livros me fazem feliz. E a felicidade só é real quando compartilhada.


12 de fev. de 2014

[Vagas] Geração Editorial contrata auxiliar de produção editorial

A Geração Editorial está contratando auxiliar de produção editorial. 
Veja abaixo a descrição da vaga.



Tipo de Profissional:
Auxiliar de produção editorial

Empresa:
Geração Editorial

Local:
São Paulo/SP
Início:
imediato

Horário:
Segunda a sexta das 9hs às 18hs
Exigência: conhecimento em pacote office e experiência na área editorial

Descrição:
Assessorar o editorial na execução das tarefas administrativas, como enviar e distribuir correspondência, elaborar relatórios, organizar arquivo, atender telefonemas, encaminhar solicitação de contratos, providenciar orçamento e controle de pagamentos para trabalhos de terceiros, apoiar o setor editorial com o atendimento à autores e prestadores de serviço em geral, auxiliar no controle de fluxo editorial, solicitar ficha catalográfica e ISBN.

Benefícios:
- VT
-  VR = R$ 13,00 – temos também cozinha onde comida pode ser esquentada. - VA = R$ 75,00 - Convênio médico Medial parcial = R$ 50,00 - Salário = R$ 1.600,00
E-mail:
fernanda.emediato@geracaoeditorial.com.br

Deadline da Seleção para Vaga:
14/02/2014 - Sexta-feira

***Atenção: candidatos que não estiverem dentro dos requisitos serão automaticamente desclassificados do processo. — Se você já enviou seu CV em outro processo, não é necessário enviar novamente.

10 de fev. de 2014

Aprendi a ler dois livros ao mesmo tempo

Eu sou uma leitora curiosa. Amo livros, leio um monte deles. Mas sempre um único de cada vez. Até pouco tempo atrás, para mim, ler dois livros ao mesmo tempo, significava que eu não estava curtindo a leitura por inteiro. E, por pior que seja o livro, ele deve ser lido do começo ao fim. Sem desculpas!

Mas daí veio esse tal de e-book. E, de repente, percebi que a minha regra de um livro por vez caiu por terra. Não comprei um e-reader. Leio pelo Kobo, que adoro, no meu iPad e no meu smartphone, que atualmente é um Samsung Galaxy SIV e tem uma tela bem grande. Leio muito bem nas duas plataformas e recomendo muito o Kobo para quem estiver em dúvida. Nunca usei o Kindle, então, não posso falar dele. Mas o Kobo me permite transformar a leitura em um compartilhamento social, o que me agrada bastante.

O fato é que moro em São Paulo e não me sinto confortável de ler nas plataformas digitais o tempo todo. Acho perigoso sim (não me julguem, sério!) e acredito que é um risco completamente evitável se eu simplesmente abrir delicioso um livro físico no ônibus, no metrô, no parque. Sem falar que ainda acho bem charmoso abrir um livro de verdade, sem parecer que somos viciados em tecnologia o tempo todo (embora eu seja claramente isso, rs!).

Outro local em que o livro físico é muito mais apropriado, é na praia ou piscina, por exemplo. Geralmente o calor é intenso, o que pode danificar o e-reader. Sem contar que a luz do sol não é a melhor maneira de deixar as leituras em telas mais agradáveis. Por isso, o livro físico cumpre muito melhor esse papel.

Com esse cenário, acabei me acostumando a sempre ler dois livros ao mesmo tempo: um digital e outro físico. Assim, estou sempre lendo, não importa onde e da maneira que considero mais confortável para mim.

Além disso, esse passou a ser um novo desafio pessoal, o que é muito bacana. Estou curtindo muito a experiência, embora eu sempre acabe lendo os digitais muito mais rapidamente do que os físicos, não sei exatamente o porquê. Faz bem para o exercício do cérebro e permite que nós, leitores, estejamos imersos sempre em mais do que um universo paralelo ao mesmo tempo.
É fantástico!

3 de fev. de 2014

Os 'Jogos Vorazes' na arena da vida real

Já falei em outros momentos sobre como demoro para ler os best-sellers que todos amam. Mas o fato é que, cedo ou tarde, sempre os leio. A triologia 'Jogos Vorazes', de Suzanne Collins, não foi diferente.

Aliás, para ser sincera, muito embora tenha lido críticas bastante diversas - desde as negativas, que julgavam a série de mais uma leva de literatura adolescente; até as mais positivas, que se animavam em ver a tal literatura adolescente com tanta sustância -, eu só fui me inteirar mesmo sobre a série depois de muito tempo, quando a adaptação para o cinema do primeiro livro já estava passando na HBO.

Confesso que fui pega de surpresa. E que achei o enredo tão forte e substancioso, que me rendi à leitura. Não devo ter demorado nem duas semanas para devorar a triologia inteira (e olha que quase não tinha tempo para ler). Não só porque o estilo da escrita da autora é daqueles que você não consegue parar de ler, mas principalmente porque a ficção toda tem muito da vida real.


E isso não se resume apenas no aspecto 'pão e circo' da própria Panem, o país fictício onde vivem os protagonistas, governado por uma ditadura mascarada. A vida real entra nas arenas, onde as pessoas - crianças e adultos - lutam como gladiadores uns contra os outros para sobreviver. E apenas um, doas 24 participantes, pode sair com vida. A arena de 'Jogos Vorazes' me lembra, em muito, a escuridão coletiva de José Saramago, em 'Ensaio sobre a cegueira': são esses momentos que podem despertar o pior e o melhor dos seres humanos. É aí que descobrimos quem é do bem, quem é do mal. Vai além da questão da sobrevivência, tem a ver com caráter, com sentimento. 

Outro aspecto que me chamou muito a atenção é a sociedade do espetáculo. O fato de um governo propor que 24 pessoas se matem, anualmente, em uma arena de árduas tarefas se sobrevivência. Que sofram, que passem fome, frio, calor, dor... E, principalmente, o fato de transmitir tudo isso, ao vivo, 24 horas por dia, sete dias por semana, para todo país. Bom, impossível ser mais Big Brother, né?

Na trama, os Jogos Vorazes foram instaurados após uma revolta popular, como forma sutil (#sóquenão) de lembrar os cidadãos de que devem respeitar o presidente e sua forma de governo, sem reclamar.

A população da fictícia Panem, ao longo de todos os 74 anos em que acontecem os Jogos, simplesmente aprenderam a aceitar a situação. E, no caso dos membros da Capital em especial, transformaram aquilo em sua melhor diversão. Nem mesmo quando tudo parecia ter salvação, realmente tinha (em tempo - e sem spoilers - ao contrário de muitos leitores, eu gostei MUITO do final da trama: qualquer outro desfecho não faria jus à verossimilhança com a vida de verdade).


Essa triologia mostra, como poucos livros adultos conseguem fazer, que o poder está acima de tudo. E que a força da população é tão consolidada, que tê-la contra os ideais do governo é golpe na certa. Então, por que não oferecer um pouco de pão e circo para distraí-la? Toda Capital de Panem depende de cada um dos distritos, que por sua vez, dependem uns dos outros. Tudo o que a Capital é capaz de produzir, é luxo, glamour e diversão (?), em um país de miseráveis, analfabetos, famintos e doentes. Parece curioso que quem tem mais poder aquisitivo e vive nas melhores condições, são justamente aqueles que não se sustentam porque dependem dos milhares de cidadãos que se matam - literalmente - para sustentar a ganância e a diversão alheia.

Parece familiar?

Estou certa de que os críticos à literatura adolescente de Suzanne Collins não pararam para refletir, nem por um minuto, o quanto da nossa vida real está escancarada nessa triologia. Concordo que nossos governantes não nos enviam para arenas fechadas. Mas talvez nós todos já vivamos na luta diária pela sobrevivência, mas somos ludibriados pelos 'Jogos Vorazes' que nos distraem dos reais problemas, todos os dias. Afinal, é preciso sobreviver. E aliviar a dor do dia a dia.

Sugiro que antes de criticar 'Jogos Vorazes', pense se você também não vive numa arena da vida real, como participante ou, pior ainda: como espectador. E, então, você também pode perceber qualquer semelhança talvez não seja mera coincidência.

Até lá... Feliz Jogos Vorazes! E que a sorte esteja sempre a seu favor.