23 de nov. de 2009

DICA DA SEMANA! 11ª Festa do Livro da USP‏

Como uma apaixonada da área, eu recomendo!
É uma feira muito boa e com descontos excelentes! Este ano estarão presentes 99 editoras já confirmadas. 
Para quem gosta de comprar livros, fica a dica, pois o desconto mínimo é de 50%!








Local: Saguão do Prédio de Geografia e História da USP – FFLCH. Av. Prof. Lineu Prestes, 338 
Cidade Universitária – São Paulo/SP.

Não deixem de ir!! 

22 de nov. de 2009

Quiz: Que personagem de ‘Lua Nova’ é você?

Quiz: Que personagem de ‘Lua Nova’ é você? Não foi novidade eu ser o Jacob... Atencioso, carinhoso e se preocupa mais com a felicidade da Bella do que com a sua própria! Vive para fazer todos felizes em primeiro lugar... E você, quem é? Descubra acessando o link!

Carina PressTM - A menina digital

Vocês já devem ter percebido que além de amante d elivros sou viciada em tecnologia, né?  E sempre ligada no assunto, essa semana li no PublishNews, que a editora Harlequin Books (líder mundial em séries de romances e uma das maiores editoras de ficção para mulheres) dispara na frente nos e-books. 
Segundo comunicado oficial, o grupo lançou um selo exclusivamente digital, chamado Carina PressTM, que trabalhará independente das outras editoras do grupo. Serão publicados diversos gêneros de ficção, de romance ao terror. Os e-Books estarão à venda diretamente no site da editora e também por meio de diversos parceiros no mundo digital.

21 de nov. de 2009

Tenho 24 anos e ainda sonho com meu Edward Cullen... E daí??

Sexta-feira, 20 de novembro de 2009, às 00:02, iniciou-se a pré-estreia de "Lua Nova", o segundo filme da Saga Crepúsculo, baseado na obra literária de Stephenie Meyer. Acho desncessário comentar que o cinema estava abarrotado de fãs enlouquecidas, que foram à loucura na primeira aparição de Robert Pattinson, intérprete do imortal Edward Cullen; e aos berros quando Taylor Lautner, o Jacob, tira a camisa e mostra o corpo sarado (e sem exageros, para um adolescente de apenas 16 anos, deixa muitos amantes das academias para trás...).



E as críticas à péssima adaptção para a versão cinematográfica da Saga são infinitas! (Sim, eu sei sei que EU sou suspeita para falar, pois raramente considero uma adaptação literária para o cinema tão boa quanto o próprio livro, que dirá melhor, salvo raríssimas exceções. Mas isso fica para um próximo post...) O que questiono é a maquiagem mal feita, os efeitos especiais fracos e a interpretação que deixa a desejar na hora de encarnar os personagens.





Quando encontro por ai outros apaixonados pela série, quase apanho ao dizer que, dos quatro livros, o segundo - Lua Nova - é o que mais mexeu comigo. A capacidade da autora em descrever os sentimentos dos personagens, e em detalhar perfeitamente as reações deles é tamanha, que para conseguir interpretar e sentir isso de verdade na telona, ficou quase impossível!
Eu assumo: chorei assistindo Lua Nova! Pronto, falei! E para quem ainda não sabe, eu não sou exatamente o tipo de menina que chora com filmes... Mas ao assistir o filme na madrugada do dia 20, lembrei de quando estava lendo o livro: eu comecei a lê-lo num sábado à noite, logo após o fim da novela, e só consegui parar para ir dormir quando terminei o livro inteiro, às quase 4 da manhã. Não consegui parar. Não senti sono e nem cansaço. Senti apenar um vazio horrível, uma dor infinita... Senti um desespero, uma tristeza... Eu tive a sensação perfeita do que era ser a Bella Swan ao ser abandonada por Edward, seu grande amor.
Nem mesmo a aproximação dela com Jacob foi capaz de cicatrizar um buraco tão profundo, que fez o mundo perder-se e parar. E mesmo assim, exatamente como Bella quis o tempo todo, estava esperançosa com a volta de Edward... porque sempre fora ele e ninguém mais. E infelizmente, essas escolhas são involuntárias.
O filme faz a Bella parecer uma grande cretina sendo disputada pelos dois homens sonhos de consumo de toda e qualquer mulher. Mas o livro não. O livro prova que, às vezes, nós simplesmente não temos escolhas. E mostra o quanto um amor verdadeiro, incluindo o de amizade, o fraternal, o paterno; é capaz de transformar as pessoas, mesmo que sejam personagens míticos como vampiros e lobos.
Eu não conheço ninguém que não tenha lido a Saga e tenha se encantado e se envolvido com algum dos dois protagonistas, Edward ou Jacob. E não me envergonha de ter 24 anos e ainda sonhar com meu vampiro encantado, de olhos cor de mel, que declame Romeu & Julieta e ouça músicas clássicas, fazendo juras de amor eterno (e atenção: é ETERNO MESMO!).
Em Lua Nova, Edward fez Bella sofrer como todo homem já fez. E Bella machucou Jacob como toda mulher também já fez. E o que fiz disso tudo? Que nunca é possível julgar as pessoas por suas atitudes quando movidas às emoções do amor puro.
a Saga Crepúsculo não é nenhum marco na literatura mundial, é claro que sei disso. Mas mesmo assim, recomendo a todos aqueles que gostam de sair do mundo real e viver a fantasia do faz de conta. Para mim, é uma das mais perfeitas até agora.

OBS.:
1) Mesmo o filme deixando a desejar, acho que vale a pena para tirarem suas próprias conclusões. Mesmo porque, há alguns pontos altos, como a transformação dos quilutes em lobos; a expressão tranquila da pequena Jane, com os melhores olhos vermelhos do elenco, ao fazer Edward se desdobrar em sofirmentos; a maneira como Taylor Lautner encarnou o espírito pueril de Jacob, sempre divertido e sorrindo.

2) Links com dicas e notícias sobre a Saga, a autora, os personagens, os filmes, os atores...


MEU TRECHO FAVORITO...


" (...) Era paralisante, aquela sensação de que um buraco imenso tinha sido cavado em meu peito que meus orgãos mais vitais tinham sido arrancados por ele, restando apenas sobras, cortes abertos que continuavam a latejar e a sangrar apesar do passar do tempo. Racionalmente, eu sabia que meus pulmões ainda estavam intactos, e no entando eu arfava e minha cabeça girava como se meus esforços não dessem em nada. Meu coração também devia estar batendo, mas eu não conseguia ouvir o som de minha pulsação nos ouvidos; minhas mãos pareciam azuis de frio. Eu me encolhi, abraçando as cotelas para não partir ao meio. Lutei para ter meu torpor, minha negação, mas isso me fugia. E, no entanto, achei que podia sobreviver. Eu estava alerta, sentia a dor - a perda dolorosa que se irradiava de meu peito, provocando ondas arrasadoras de dor pelos membros e pela cabeça -, mas era administrável. Eu podia sobreviver a isso. Não parecia que a dor tivesse diminuído com o tempo; na verdade, eu é que ficara forte o bastante para suportá-la. (...)"

Lua Nova, capítulo 05, página 92 - Stephenie Meyer


“Sou tão misteriosa que não me entendo.”

Há algumas semanas, procurando um pouco de inspiração, acabei com um livro de Clarice Lispector em mãos, chamado Correio Feminino. Como toda boa amante da literatura brasileira, já tinha lido as crônicas reúnidas neste livro, as quais tratam sobre as problemáticas do dia-dia da mulher. Foi então que decidi que este blog merecia um post em homenagem a ela!
Poucos dias depois, a Folha de S. Paulo publicou, em 16/11/09, na versão traduzida do The New York Times, uma matéria sobre essa musa da literatura brasileira, que a amiga Innike Gomes postou no Facebook e que não pude deixar de comentar a coincidência! Com a correria em que me encontro neste momento louca da minha vida, o post foi demorando a ser escrito e, em mais um sinal, ontem, na manicure, li na revista Vogue uma nota sobre Clarice. Hoje acordei e decidi que era meu dead line para fazê-lo! Afinal, se o mundo está falando sobre ela, por que nós - justo nós! - iríamos ficar de fora, não?
Eu vejo Clarice como alguém que sempre tem algo a nos dizer, não importa a situação: alguma citação dela será perfeita a todos nós em quaisquer momentos. E, por isso, ao contrário do que se costuma fazer, vou apenas publicar algumas citações dela, sem comentar da sua vida, obras e tudo mais. É fácil conseguir essas informações por aí... O que quero expressar aqui, são as aspas dessa ilustre personagem da nossa história literária que, na minha modesta opinião, fazem Clarice ser eterna, simplesmente por ser Clarice... SEMPRE CLARICE!





"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever."

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."

"Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam."

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."

"E o que o ser humano mais aspira é tornar-se ser humano."

"Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar."

"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato.... Ou toca, ou não toca."

"O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós."

"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação."

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."

"E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."

"E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior que eu mesma, e não me alcanço."

"Olhe, tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras. Sou irritável e firo facilmente. Também sou muito calmo e perdôo logo. Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre."

"Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar."

"Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente."

"Respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse seu único meio de viver."

"Escuta: eu te deixo ser, deixa-me ser então."

"Gosto dos venenos os mais lentos! As bebidas as mais fortes! Dos cafes mais amargos! E os delirios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí? Eu adoro voar!"

15 de nov. de 2009

Qual é a balada do feriado?!?

A Vila Madalena, tradicional bairro boêmio de São Paulo, se prepara para receber a 4a. edição da Balada Literária, que ocorre de 19 a 22 de novembro. O evento,  criado pelo escritor pernambucano Marcelino Freire, é organizado junto à Livraria da Vila.  

O homenageado desta edição é o escritor paulistano João Silvério Trevisan, que acaba de lançar Rei do cheiro (Record). No total, serão quase 100 escritores e artistas, nacionais e internacionais, reunidos para mesas de debate com o público no palco e em bares. Os bate-papo gratuitos e os shows com preços populares acontecem em espaços culturais da Vila Madalena e arredores, como Livraria da Vila, SESC Pinheiros, Biblioteca Alceu Amoroso Lima, Centro Cultural b_arco, e os bares Mercearia São Pedro e Ó do Borogodó.

Alguns nomes importantes do meio já confirmaram presença. Confira os destaques:

- Mesas com Lygia Fagundes Telles (22/11, 14h30, na Livraria da Vila); 

- Encontro de João Gilberto Noll com Santiago Nazarian (22/11, 11h, Livraria da Vila); 

- Programa de TV que será gravado com os biógrafos Lira Neto (Maysa) e Fernando Morais (Paulo Coelho, Chatô, Olga, etc.) (22/11, 17h, no Centro Cultural b_arco); 

- Conversa do escritor português José Luís Peixoto e o angolano Pepetela (19/11, 19h, SESC Pinheiros); 

- Bate-papo entre Xico Sá, Mário Prata, Matthew Shirts e Reinaldo Moraes, escritores boêmios que praticamente fundaram a Mercearia São Pedro, o mais literário dos bares de SP (20/11, 16h30, Livraria da Vila).

- Show “Viva o povo brasileiro”, homenagem ao Dia da Consciência Negra (20/11),  que também celebra a carreira de João Ubaldo Ribeiro, que chega na Ressaca Literária, dia 29/11, às 17h, encerrando o evento no SESC Pinheiros, em grade estilo



Imperdível, né?!

I Curso GRATUITO de Difusão Cultural em JORNALISMO POPULAR E ALTERNATIVO


Para conhecimento geral, acho importante divulgar. Não deixar de ter tudo a ver com o meio literário...


II Encontro de Jornalismo Popular e Alternativo oferece:

I Curso GRATUITO de Difusão Cultural em JORNALISMO POPULAR E ALTERNATIVO

*Período: 07 a 11 de dezembro de 2009
*Contato: Paulo ou Tânia - (11) 3091-4058 ou pcbontempi@usp. br
*Informações: http://www.eca. usp.br/cultexte/ cursexte/ contato.asp
*Promoção: Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-USP e  Grupo de Pesquisa em Jornalismo Popular e Alternativo (ALTERJOR)
*Apoio Institucional: PRCEU-USP (Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária)
*Apoio: TV CRONOPIOS
*Coordenadores responsáveis: Prof. Dr. Dennis de Oliveira e Prof.  Dr. Luciano Maluly

Vira Cultura





A Livraria Cultura (unidade Conjunto Nacional) realizará das 9h do dia 28 até às 20h do dia 29 de novembro a 2a. edição do Vira Cultura. A loja ficará aberta durante 35 horas ininterruptas e contará com uma vasta programação de eventos gratuitos que vão ocorrer nas cinco unidades da Cultura localizadas no Conjunto Nacional, nos corredores da própria galeria, no Cine Bombril e na Academia Bio Ritmo (unidade Paulista).  



A abertura do evento será feita pela Orquestra Villa-Lobinhos, seguida por uma sessão de autógrafos de Malu Mader, diretora do documentário Contratempo. Além disso, haverá cerca de 80 atrações, entre pocket shows, apresentações circenses e de dança, saraus literários, atividades infantis, sessões de cinema, aulas de yôga com música ao vivo, DJ set, stand up comedy etc. 

Abrir espaço físico para apresentação de novos artistas em um momento tão virtual, no qual a internet se transformou na porta de entrada para a descoberta de talentos, é o conceito do Vira Cultura – além de abrir espaço para a reflexão de movimentos culturais que apontam para o futuro. 


LIVRARIA CULTURA - CONJUNTO NACIONAL
Av. Paulista, 2073 - Bela Vista - São Paulo - SP
Tel.: (11) 3170-4033 / Fax.: (11) 3285-4457

Das páginas impressas às telas dos celulares

Já faz algum tempo que tenho falado sobre a invasão tecnológica no Mercado Editorial. (Dém uma olha no post E-books! E agora?) Os e-books chegaram e vieram para ficar. Deu para entender??  
Não é mais o momento de discutir se o livro impresso vai acabar de vez ou se os livros digitais vão realmente ganhar espaço no mercado. Já dizia o sábio ditado que contra fatos não há argumentos, só o que podemos fazer é decidir como vamos agir perante a eles.
Neste mês de novembro a Amazon lançou o Kindle para PC e promete para breve uma versão para Mac (EBA!). O aplicativo pode ser baixado gratuitamente e disponibiliza mais de 360 mil e-books para Kindle, incluindo os livros da Lista do The New York Times e os últimos lançamentos do mercado. 

Sim! Se você está pensando que isso significa que para ler um livro em inglês que tenha uma versão de e-Book para Kindle, basta ter um computador com acesso à internet, baixar o “Kindle for PC” e comprar o e-Book na loja virtual; acertou em cheio! É exatamente (só) isso! E em versões coloridas!!
E calma, que ainda não acabou! O programa vem com a tecnologia Whispersync da Amazon que mantém em sincronia PC, Kindle e iPhone. E o mais interessante é que tudo isso funciona em cincronia, ou seja, você pode começar a ler no PC quando estiver em casa, e continuar a ler no iPhone ao sair, sem perder a página onde parou. Legal, né??



Como tenho defendido desde sempre, nada substitui ter um bom e velho livro em mãos, concordo. Mas viva a praticidade que a tecnologia (principalmente a mobile) nos fornece! Isso tudo só tende a fazer o mercado de leitores crescer cada vez mais... e sempre!

Jabuti que vale ouro

Esse lance de premiação é uma coisa engraçada. Desde sempre aprendemos que o mundo é uma competição e somo treinados para sermos os mehores em tudo o que fizermos. E o mundo nos prova que não poderia ser diferente: Oscar para o cinema, Grammy para músicos, Caboré para publicitários... E, como o munto editorial não poderia jamais ficar de fora, Jabuti nele! E, assim como toda grande premiação, o bichinho veio cheio de glamour, já que a premiação aconteceu na Sala São Paulo, na capital paulista, em 04/11/2009.
Este ano, o escritor gaúcho Moacyr Scliar levou para casa o Jabuti de melhor livro de ficção, com o romance Manual da paixão solitária (Companhia das Letras). Marisa Lajolo e João Luís Ceccantini foram os ganhadores na categoria de não-ficção com Monteiro Lobato: livro a livro (Unesp/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo).

Além de um troféu em forma de jabuti dourado, cada um dos livros vencedores recebeu  o prêmio referente a quantia de R$ 30 mil.  Em 2009, o Jabuti teve recorde de livros inscritos para concorrer ao prêmio e 21 categorias. O vencedor de cada uma delas recebeu R$ 3 mil, com exceção da categoria especial em comemoração ao Ano da França no Brasil (tradução de obra literária do francês para o português) na qual o ganhador levou R$ 6 mil.

HQ: Uma alternativa ao estímulo da (boa) leitura desde cedo

Esses dias li no PublishNews uma nota que me chamou atenção: "Histórias em Quadrinho estimulam a leitura". Não pude deixar de refletir sobre o assunto. Basicamente, falou-se mais do mesmo - que eu mesma já cansei de repetir -, ou seja, da importância de estimular a criançada a ler sempre. É comprovado que a leitura é um hábito e, assim como escovar os dentes após as refeições, ou lavar as mãos antes delas, os pais têm o dever de ensinar seus filhos que ler é uma atividade prazerosa, interessante, agradável e divertida.

As HQ podem ser uma porta de entrada das crianças no mundo da literatura. A nota afirmou que "este movimento tende a ser potencializado se os livrinhos trouxerem clássicos como Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, e contos variados de Machado de Assis, por exemplo, que têm peso cultural inestimável, mas muitas vezes passam as margens da compreensão dos pequenos." E os conservadores de plantão que me perodem, mas estou 100% de acordo! É claro que estas obras estão sujeitas às devidas adaptações para as linguagens adequadas ao público, mas ainda assim serão clássicos da literatura mundial sendo lidos por crianças! E creio que essa é uma excelente alternativa para tirar a fama de "livros difíceis" que determinadas obras carregam, muito injustamente, na maioria das vezes. Uma vez que a criança já teve contato durante a infância com os Contos Machadianos, por exemplo, ficará muito mais fácil de compreender a sutileza da ironia deste mestre da literatura brasileira.

O mundo está se reciclando e não tem como o mercado editorial querer ficar para trás. Se queremos continuar existindo, temos que correr para encantar novos leitores em potencial. E para isso temos de nos desapegar de algumas manias e clichês sem fundamentos. Porque seguindo essa linha de raciocínio conservadora, daqui a pouco vamos ler apenas os manuscritos originais do século XIX. E sem direito a cópias, hein?

Inovação das publicidades no mercado editorial

E quem foi que disse que não dá para fazer uma boa publicidade dos livros??
Ah, bobagem!
A inovação de Milton Hatoum para divulgar seu novo trabalho:
A cidade ilhada, pode muito bems ervir de inspiração.
Vale a pena dar uma olhada para conferir!