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21 de abr. de 2011

[Dica de outras boas leituras] Buenos Aires, a Capital Mundial do Livro

Há alguns anos atrás eu fui pessoalmente, jutno ao meu pai, conhecer de perto a Feira de Livros de Buenos Aires: ampla, diversificada e abarrotada de um público enlouquecido pela vontade de ler!!
Que tal aproveitar o feriadão prolongado para dar aquele passeio entre os livros dos hermanos?




Escolhida como Capital Mundial do Livro pela Unesco, Buenos Aires preparou uma programação especial para os amantes de literatura, que começa em abril deste ano e se estende até abril de 2012.
Entre as atrações, passeios turísticos com temática literária, obras de teatro gratuitas pelas ruas da cidade e uma das maiores feiras literárias do mundo.
A celebração começa com a abertura da Feira do Livro, na quinta-feira 21. Listamos os eventos dos próximos meses para você se preparar para um mergulho no melhor da literatura argentina e internacional.

Feira literária de Buenos Aires tem início no dia 21 de abril


Na próxima quinta-feira 21, acontece a abertura da 37ª Feira do Livro de Buenos Aires, com o tema “Uma cidade aberta ao mundo dos livros”. É a maior feira do livro em um país de língua hispânica. O espaço de eventos La Rural, em Palermo, se torna uma cidade literária, onde autores, editores, distribuidores, artistas, educadores e milhares de leitores se encontram.
O homenageado desta edição especial é o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 2010, o peruano Mario Vargas Llosa. Entre os demais artistas convidados estão o escritor e artista plástico uruguaio Carlos Páez Vilaró, o sociólogo francês François Dubet, a autora mexicana Margó Glantz, o ensaísta alemão Diedrich Diederichsen, além da presença de importantes escritores argentinos.
Quando: a feira acontece até o dia 09 de maio, quarta, das 18h às 22h, de domingo a quinta, das 14h às 22h, sexta e sábado, das 14h às 23h.

Onde: La Rural, Prédio da Feria de Buenos Aires. Av. Sarmiento, 2704.

Preço: de terça a quinta, 15 pesos, de sexta a domingo, 20 pesos

22 de nov. de 2010

PIRATARIA LITERÁRIA... HUNF!

Se a modernidade dos livros digitais é a pauta de discussão do momento, com especulações sobre um possível fim do impresso, acho melhor os editores, jornalistas, acadêmicos, leitores, autores e autoridades começarem a se preocupar com um problema muito maior e real, que já atinge o universo da música e do cinema: a PIRATARIA

Pois é! Na semana passada,  a polícia peruana apreendeu cerca de 1,3 mil cópias piratas de "O Sonho do Celta", último livro do ganhador do Prêmio Nobel de Literatura deste ano, Mario Vargas Llhosa. 

As cópias dos livros, que originalmente são editados pela espanhola Alfaguara, eram vendidos nas ruas de lima por cerca de US$ 8. A apreensão causou surpresa entre as autoridades, já que não é comum encontrar versões pirateadas de obras literárias. 

Outro país que também está em alerta é a Argentina, que têm falsificações literárias cada vez mais sofisticadas. Essa situação preocupa muito a indústria de livros do país. "É um fenômeno que está crescendo. Talvez não seja tão visível como é no Peru, onde a economia informal é intensa. Mas a pirataria de livros está crescendo na Argentina e também no Chile", disse à BBC Brasil o porta-voz da editora Santillana, Augusto di Marco.

Segundo ele, os falsificadores estariam explorando brechas nas leis argentinas e chilenas – mais duras com a pirataria do que as de outros países sulamericanos – para ampliar seus negócios.
Especula-se no setor editorial que esta produção regional poderia chegar a 10% ou 15% do volume da indústria de livros.

Livros falsificados de boa qualidade enganam leitores na Argentina


Qualidade
Os livros falsificados são vendidos no varejo até 50% mais baratos do que cópias oficiais, segundo cálculos da Câmara Argentina do Livro, e o leitor não sabe, muitas vezes, que está comprando um produto ilegal. "Quando você compra um DVD na rua sabe que está comprando algo pirata. Mas isso não acontece com o livro. Nós percebemos quando ele é falso, mas o leitor talvez não", afirmou Di Marco. 
A produção marginal não se limita a fotocópias, mas a impressão quase idêntica das obras.
Os detalhes da falsificação são quase imperceptíveis, como a qualidade do papel e páginas que foram coladas em vez de costuradas, por exemplo. Por isso, editores acreditam que exista uma "indústria" que vem se aperfeiçoando nesta produção e encontrando mercado fértil entre os leitores.
"Não acredito que a leitura esteja aumentando e que esta seja a razão do incremento da pirataria. Mas aqui na Argentina o nível de leitura é alto, e a classe média costuma ler bastante. Na prática, existe um mercado (paralelo) possível", afirmou.
Pelo nível da qualidade da produção, a polícia argentina acredita que poderia ser uma ação de especialistas. "É preciso conhecer este processo industrial. E não é qualquer um que consegue comprar papel", completa Di Marco.

Apreensão
Especialistas dizem que Buenos Aires, a capital do país, mantém a tradição da leitura e possui um dos maiores índices de livrarias per capita da América do Sul. Ao mesmo tempo, a produção de livros vem crescendo, mesmo na era da internet, de acordo com dados da Câmara do Livro.
Segundo a polícia argentina e a Câmara, os exemplares mais copiados são Best Sellers ou livros com público alvo certo.
No fim de semana, a polícia argentina (Gendarmeria) fez a maior apreensão de livros ilegais até hoje no país ao descobrir um depósito, em Buenos Aires, com 130 mil livros falsos, cotados em cerca de 11 milhões de pesos (cerca de R$ 5 milhões).
Os livros eram de autores como o colombiano Gabriel García Márquez e o argentino Julio Cortazar, incluindo ainda Minha Luta, de Adollf Hitler, e o modelo, preparado para a impressão, de Mafalda, do cartunista argentino Quino.
As investigações do caso vão continuar, já que ainda não foi localizada a gráfica onde estes livros foram feitos.
No ano passado, após denúncia da Câmara Chilena do Livro, a polícia do país apreendeu 2 mil livros prontos para serem distribuídos no mercado e 30 mil preparados para serem impressos numa gráfica clandestina de Santiago.
Eram exemplares de livros de Isabel Allende e de Jorge Edwards, entre outros mais vendidos no país e no exterior.

13 de out. de 2010

Frankfurt Book Fair 2010

Sem dúvida alguma a Frankfurt Book Fair é a maior e principal feira do mercado literário do mundo. Ela acontece anualmente, sempre no mês de outubro, e reúne não só os agentes literários, mas também os editores, donos de editoras, autores e muitos curiosos de todo o mundo.



A edição deste ano da Feira do Livro de Frankfurt durou de 5 a 10 de outubro. A 62ª edição da Feira, teve como convidada de honra a Argentina, o  que significou ao país ter o privilégio de ocupar um pavilhão nobre, montado em formato de labiritinto, em homenagem a um de seus maiores nomes, Jorge Luis Borges. A abertura do evento contou, inclusive, com a presença de Cristina Kirchner, presidente da Argentina.






Neste ano, em especial, a Feira de Frankfurt
foi mais importante que o habitual para fechamento de negócios, já que o vulcão islandês Eyjafjallajokull atrapalhou a Feira de Londres, no primeiro semestre. E, por isso, a Feira de Frankfurt 2010 teve um saldo bastante positivo, com 279,3 mil visitantes e 7.539 expositores de 111 países, segundo informações divulgadas no PublishNews. Ainda na mesma reportagem, os números que mais chamam a atenção são os da participação e atuação do Brasil na Feira, pois os negócios giraram em torno dos US$ 170 mil. A estimativa é do projeto BrazilianPublishers, que ouviu 80% dos editores presentes à maior feira de livros do mundo – e que participaram do estande coletivo da Câmara Brasileira do Livro. Ainda segundo o levantamento, a expectativa é que os contatos feitos na Alemanha ainda rendam ao menos US$ 274 mil durante o próximo ano. 

Outros destaques foram: 59% dos expositores ficaram satisfeitos com a qualidade dos contatos comerciais realizados e 77% dos expositores indicaram como ótimo o atendimento que receberam da CBL durante a feira. No total, foram realizadas mais de 730 reuniões. 

Agora é hora de começar a se preparar para 2013, quando o Brasil será o convidado de honra e terá, ali, uma excelente oportunidade de apresentar sua produção literária e com a obrigação de não repetir o constrangimento de 1995, quando o estande nacional foi ocupado por um show de mulatas. Um bom começo é o Programa de Apoio à Tradução de Autores Brasileiros. As inscrições vão até 23 de outubro.