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13 de out. de 2010

Frankfurt Book Fair 2010

Sem dúvida alguma a Frankfurt Book Fair é a maior e principal feira do mercado literário do mundo. Ela acontece anualmente, sempre no mês de outubro, e reúne não só os agentes literários, mas também os editores, donos de editoras, autores e muitos curiosos de todo o mundo.



A edição deste ano da Feira do Livro de Frankfurt durou de 5 a 10 de outubro. A 62ª edição da Feira, teve como convidada de honra a Argentina, o  que significou ao país ter o privilégio de ocupar um pavilhão nobre, montado em formato de labiritinto, em homenagem a um de seus maiores nomes, Jorge Luis Borges. A abertura do evento contou, inclusive, com a presença de Cristina Kirchner, presidente da Argentina.






Neste ano, em especial, a Feira de Frankfurt
foi mais importante que o habitual para fechamento de negócios, já que o vulcão islandês Eyjafjallajokull atrapalhou a Feira de Londres, no primeiro semestre. E, por isso, a Feira de Frankfurt 2010 teve um saldo bastante positivo, com 279,3 mil visitantes e 7.539 expositores de 111 países, segundo informações divulgadas no PublishNews. Ainda na mesma reportagem, os números que mais chamam a atenção são os da participação e atuação do Brasil na Feira, pois os negócios giraram em torno dos US$ 170 mil. A estimativa é do projeto BrazilianPublishers, que ouviu 80% dos editores presentes à maior feira de livros do mundo – e que participaram do estande coletivo da Câmara Brasileira do Livro. Ainda segundo o levantamento, a expectativa é que os contatos feitos na Alemanha ainda rendam ao menos US$ 274 mil durante o próximo ano. 

Outros destaques foram: 59% dos expositores ficaram satisfeitos com a qualidade dos contatos comerciais realizados e 77% dos expositores indicaram como ótimo o atendimento que receberam da CBL durante a feira. No total, foram realizadas mais de 730 reuniões. 

Agora é hora de começar a se preparar para 2013, quando o Brasil será o convidado de honra e terá, ali, uma excelente oportunidade de apresentar sua produção literária e com a obrigação de não repetir o constrangimento de 1995, quando o estande nacional foi ocupado por um show de mulatas. Um bom começo é o Programa de Apoio à Tradução de Autores Brasileiros. As inscrições vão até 23 de outubro.
 

27 de ago. de 2010

[Bienal do Livro] Os números impressionam!

Matéria publicada no PublishNews desta sexta-feira, 27 de agosto, revela que a média de gastos do público da Bienal foi de R$ 66,00 por pessoa e que 80% dos visitantes ainda compram livros, gerando uma venda total de quase 50 milhões de reais. Veja matéria na íntegra abaixo. 



A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo movimentou cerca de R$ 49,3 milhões com vendas de livros, conforme levantamento do Datafolha. A pesquisa mostrou que 80% das pessoas que foram à feira compraram livros. Se dividido o faturamento pelo número de visitantes, fechado em 743 mil, daria uma média simples de R$ 66,35 por pessoa. Desse total, 288 mil eram crianças, o que elevaria a média adulta. Tanto que o instituto de pesquisa aponta um valor médio de R$ 90 quando considerado apenas o público maior de 14 anos que efetivamente comprou livros. O número de visitantes superou em 6,1% a estimativa inicial da organização do evento, que era de 700 mil visitantes.
 
Segundo o que o PublishNews pode apurar, as editoras não tiveram muito do que reclamar este ano. Comparando com 2008, a Cosac Naify aumentou em 100% sua participação. Seu livro mais vendido foi Grandes maravilhas do mundo, que teve preço promocional para atender principalmente os alunos da rede municipal de ensino. A participação de Benjamin Moser no Salão de Ideias também ajudou na venda de Clarice.
 
Para a Melhoramentos, o resultado deste ano foi o melhor de todas as bienais e feiras de que já participou e superou em 40% o resultado conquistado na última Bienal de São Paulo e em 100% o da Bienal do Rio de Janeiro do ano passado. Ziraldo, um dos campeões de público, vendeu 2 mil exemplares. A editora também aproveitou para fechar alguns negócios e, somando isso às vendas, faturou R$ 2 milhões. Para esta edição, levou 40 lançamentos.
 
No estande da Senac Editoras, o aumento das vendas foi de 55%. O faturamento ficou em R$ 230 mil, maior do que a expectativa inicial de 10% de crescimento, e também ultrapassou as vendas da Bienal do Rio de 2009. Houve ainda aumento de 50% na quantidade de exemplares vendidos, em comparação com 2008 e 2009. Mas o que chama a atenção, mais do que aumento do faturamento, foram os negócios feitos nos 10 dias da feira que é tradicionalmente conhecida como um evento voltado ao público, e não ao mercado. O resultado da intensa presença de livreiros e outros parceiros é comprovado pelo valor de R$ 400 mil em negócios fechados.
 
Já a Imprensa Oficial registrou um aumento de 60% no faturamento. No estande do Grupo Record, livros de Isabel Allende foram os mais vendidos entre os títulos da Bertrand (150 exemplares). Na Flip, os resultados foram ainda melhores. Entre todos os escritores que estiveram em Paraty, ela foi disparada a que mais vendeu – foram 700 exemplares. Mas o campeão do estande foi A batalha do Apocalipse, de Eduardo Spoh, que saiu pela Verus e vendeu mais de 900 exemplares na feira. Na Intrínseca, último Olimpiano, lançado dois dias antes do início da feira, foi o mais vendido.
 
Programação cultural
A pesquisa da Datafolha também apontou que 22% dos entrevistados participaram das programações culturais. Segundo a empresa, os espaços mais lembrados foram: o Fábulas com a Turma da Mônica (6%), o Espaço Digital Submarino (6%), o Espaço Digital Imprensa Oficial (6%) e a Exposição Monteiro Lobato (6%), Salão de Ideias (5%), O livro é uma viagem (4%); Arena Sesc (3%), Cozinhando com palavras (2%), Palco Literário (2%), Espaço do Professor (2%), Exploração Discovery Kids (2%), Biblioteca do Bebê (1%), Espaço da Lusofonia (1%), Estande da Fundação Volkswagen (1%) e Território Livre (1%).
 
Com base nesses dados, a Câmara Brasileira do Livro e a Reed Exhibitions Alcantara Machado concluíram que investir R$ 1,5 milhão nas atrações culturais foi um dos fatores que garantiram o sucesso de resultados. No total, mais de 260 mil pessoas participaram dos debates e palestras da programação oficial.
 
Organização
De acordo com o levantamento do Datafolha, 95% dos entrevistados disseram pretender voltar à Bienal do Livro em suas próximas edições (apenas 2% dos pesquisados responderam não ter a intenção de voltar à feira). De modo geral, a feira foi considerada ótima ou boa por 93% dos entrevistados, com 5% a avaliando como regular, e apenas 1% a classificando como ruim ou péssima (1% não respondeu).
 
Sobre a organização, 76% a apontaram como ótima ou boa; 21% a indicaram como regular; e 3% a qualificaram como ruim ou péssima. Já em relação à avaliação do trabalho dos expositores, 95% consideraram ótima e com boa a variedade de livros disponíveis.
 
Sucesso de um lado, reclamação de outros
A alta frequência de visitantes justifica o principal descontentamento deles. Em resposta à pergunta "O que menos gostou nesta Bienal do Livro?", 30% dos ouvidos se queixaram da lotação e das filas; 21% reclamaram da falta de estrutura/organização; e 19% consideraram altos os preços dos produtos disponíveis na feira, entre outros pontos.
 
Em relação à praça de alimentação, 32% a avaliaram como ótima ou boa; 26%, como regular; e 18%, como ruim ou péssima (24% não opinaram). A organização do evento disse que reconhece a necessidade de melhorar os acessos ao evento, os espaços para circulação do público, dinamizar o sistema de transporte gratuito entre o metrô e o Anhembi e ampliar a área da praça de alimentação.
 
Quem respondeu
A pesquisa do Datafolha contratada pelos organizadores ouviu 744 visitantes com mais de 14 anos. A maioria do público era formada por mulheres (58%) com predominância de um público jovem (33% com até 25 anos; 33% de 26 a 40 anos; 25% de 41 a 55 anos; e 8% de pessoas com 56 ou mais anos). A renda variava de 3 a 5 salários mínimos (20%), 5 a 10 (27%), 10 a 20 (23%). Quanto à escolaridade, 74% possuíam ensino superior; 23%, ensino médio; e 3%, ensino fundamental.
 
O grupo profissional mais presente ao evento era formado por professores/educadores (20%), seguido por comerciantes, funcionários públicos e advogados (3% cada um). Mais da metade dos visitantes era da cidade de São Paulo (58%) e 5% vieram de outros Estados para visitar a feira.
 
Entre os entrevistados, 38% realizavam sua primeira visita a uma Bienal do Livro de São Paulo. E, para a maior parte das pessoas ouvidas (43%), a busca por conhecimento, cultura e o gosto pela leitura fazem da Bienal um evento importante. Já 39% valorizaram a oportunidade de atualizar-se com novidades e lançamentos do mercado e 27% consideravam importante a facilidade de encontrar livros.
A cobertura da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo pelo PublishNews tem o apoio da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

24 de ago. de 2010

[Bienal do Livro] Conheça o perfil dos visitantes da Bienal

Matéria divulgada no PublishNews, de 23 de agosto de 2010, mostra o perfil dos visitantes da 21ª Bienal Internacional do Livro. Vale a pena dar uma olhada e conhecer um pouco mais deste público!


Das mais de 700 mil pessoas que visitaram a Bienal Internacional do Livro de São Paulo em 2010, 59% eram mulheres (esse nado não se aplica à palestra de Mia Couto e José Eduardo Agualusa, quando elas representaram 77% do auditório! Estatística nossa...). Do público total, 75% têm nível superior de ensino e 93% consideraram a feira ótima ou boa (para 5%, ela foi regular).

Quanto à organização, 83% disseram que ela foi ótima ou boa e 16% a consideraram regular. A praça de alimentação, que melhorou bastante em relação a 2008 mas que ainda precisa de melhorias, recebeu as piores avaliações - 37% a consideraram ótima ou boa, mas para 25% dos que responderam, ela foi regular. Ruim ou péssima foi a resposta de 16% dos visitantes.

Os dados foram apurados pelo Instituto Datafolha, contratado pela organização da feira para mapear o perfil de seus visitantes, e o levantamento considerou apenas aqueles maiores de 14 anos. Dados relativos ao faturamento dos expositores ainda estão sendo fechados.

Sobre a variedade de livros expostos nos estandes, o público elogiou a diversidade: 94% apontaram as opções oferecidas na feira como ótimas ou boas. Em relação à idade dos visitantes com mais de 14 anos, 34% tinham até 25 anos; 32%, de 26 a 40 anos; 25%, de 41 a 55 anos; e 9%, mais de 56 anos.

23 de ago. de 2010

[Bienal do Livro] Balanço Final

Ao ler a matéria publicada no PublishNews de hoje, fiquei impressionada com os números sobre a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O balanço oficial só será divulgado nesta quarta-feira, quando também serão apresentados dados relativos ao faturamento dos expositores, mas já podemos ter uma boa ideia de como o evento foi mais do que satisfatório!



Foram mais de 703 mil visitantes! A expectativa era de que esse número chegasse aos 745 mil visitantes, mas de qualquer maneira, a meta de ultrapassar os 660 mil da edição passada foi superada!

Para a organização e divulgação do evento foram investidos R$ 30 milhões (em 2008, foram R$ 22 milhões), que certamente valeram cada centavo! Os visitantes encontraram uma Bienal mais confortável, embora ainda com problemas de estacionamento (muito caro e superlotados), transporte para o metrô (filas quilométricas) e alimentação (mais opções neste ano, mas insuficientes para dias como o último sábado, que recebeu mais de 100 mil pessoas). 
Quem também não tem sobre o que reclamar são as editoras, livrarias e distribuidoras: estão todos sorrindo com as vendas! Participaram desta edição 350 expositores, representando 900 selos editoriais. 
Nos 10 dias de feira, foram lançados nada menos do que 4.200 livros. 
A programação cultural foi o ponto alto desta edição, que contou com um conselho curador responsável pelas atrações que duraram 1.100 horas e levaram mais de 260 mil pessoas aos auditórios. 
Outro número animador é o da quantidade de crianças que passaram por lá: 288 mil (sendo que 134 mil foram através do programa de visitação escolar). 
A Bienal do Internacional do Livro de São Paulo é organizada pela Câmara Brasileira do Livro e pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e já tem data para a edição de 2012: será entre os dias 9 de 19 de agosto.


Fonte: PublishNews


OBS.: Para verem todas as fotos que tirei do evento, basta acessar o ÁLBUM DE FOTOS DO PICASSA