20 de ago. de 2012

[Cursos] O livro como negócio e produto 2012

A Universidade do Livro (Praça da Sé, 108, Centro, São Paulo) está com as inscrições abertas para o Curso de Extensão em Edição: o livro como negócio e produto 2012

As aulas ocorrerão de 4 de setembro a 21 de novembro, às terças e quartas-feiras, das 19h às 22h, e serão divididas em quatro blocos: conhecimento do mercado e dos nichos, conhecimento do conceito editorial, conhecimento de marketing, comercialização e divulgação e conhecimentos essenciais. 

Estão previstos vinte docentes na grade do curso, especialistas no mercado livreiro e editorial. Para mais informações e inscrições, clique aqui.

Fonte: Publishnews

17 de ago. de 2012

Qual poema de Drummond você é?

O site Educar para Crescer, da Abril, trouxe um teste bem bacana!

Qual poema de Drummond você é? Acesse o link e descubra sua personalidade Drummondiana, rs!
O meu resultado não foi o meu poema favorito (As sem razões do amor), mas foi perfeito para mim! Vejam só...




Você é o poema ''Congresso Internacional do Medo''
Você é político. Você não foge e nem se esquiva de um debate. Sabe que o medo de enfrentar pode ser paralisante e então sobe ao púlpito e diz o que pensa sobre o mundo!


CONGRESSO INTERNACIONAL DO MEDO
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.


Carlos Drummond de Andrade

16 de ago. de 2012

[Vagas] Disal busca estagiário para mídias sociais


A Disal Livraria e Distribuidora está contratando um estagiário para mídias sociais.
Os interessados devem encaminhar o CV e os perfis nas redes sociais A/C: Willian Lopes para rh@disal.com.br
Segue abaixo a descrição da vaga e o perfil desejado. 

Sexo: indiferente
Idade: 20 a 25 anos

Escolaridade: cursando 3º grau
Cursos: Publicidade e Propaganda ou Administração.
Faculdades: FEA (USP); ESPM; FAAP; Mackenzie

Idiomas: Inglês – nível intermediário
Espanhol – desejável
Português – excelente escrita

Domínio em Redes Sociais como Facebook, Twitter, Orkut, Youtube, etc.

Desejável:
Conhecimento em Google Analytics, Google Adwords, HTML
Residir próximo a Barra Funda – Barra Funda, Perdizes, Pinheiros, Freguesia do Ó, Lapa, Pompéia, Vila Leopoldina, Vila Madalena, Centro, Higienópolis, Pacaembu.

Principais Atividades:
Gestão das ações de marketing nas Redes Sociais;
Administração de campanhas no Google Analytics e Google Adwords
Disparo e acompanhamento de resultados de ações via e-mail marketing
Horário de trabalho: 8h30 – 15h30


Disal Livraria e Distribuidora


Av. Marginal Direita do Tiete, 800
Jaguará - São Paulo – SP
Tel.: (11) 3226-3111


15 de ago. de 2012

[Dica de outras boas leituras] Jamais leve um livro ao estádio de futebol

A dica desse post veio de um novo amigo, mas assíduo seguidor do blog. Corinthiano roxo (pleonasmo?) e skatista por paixão, o amigo jornalista Edgar Marcel lembrou do blog quando leu esse post.

Achei bastante pertinente, pois seria minha cara levar livros ao estádio de futebol. Lembro que há alguns anos eu costumava assistir competições de atletismo no Ginásio do Ibirapuera e, com todo respeito aos atletas, achava um tanto quanto tedioso ficar lá horas e mais horas. Pois adivinhem só quem tinha um livro salvador na mochila? Rs! Quem olhasse para a arquibancada, veria euzinha lá, toda protegida do frio evento, sempre acompanhada de um bom livro. 

Mas, vivendo e aprendendo. E, de acordo com o post Jamais leve um livro ao estádio de futebol, de Fred Fagundes, do blog Papo de Homem, é proibido levar livros ao estádio por ser um material inflamável. Mas gente?!?

Pois é, Brasil... leiam abaixo e fiquem tão indignados quanto eu!

Parabéns pelo post, Fred Fernandes

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Jamais leve um livro ao estádio de futebol


Domingo, Dia dos Pais e 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. São Paulo e Grêmio no estádio Cícero Pompeu de Toledo, o popular Morumbi.
Fui.
Mas fui cedo. Afinal, o jogo era na casa do adversário. Para evitar trânsito ou qualquer problema com a torcida rival, cheguei ao estádio por volta de 14h, bem antes do horário marcado para o início da rodada: 16h.
Além da camisa do Grêmio por baixo do moletom preto que me fez passar despercebido entre dois grupos de pelo menos 300 torcedores do São Paulo, uma réplica do uniforme de 1995 com o número 7 do Paulo Nunes nas costas, levei um livro de bolso:  “El fútbol a sol y sombra”, de Eduardo Galeano. Uma excelente coletânea de crônicas sobre o futebol arte na visão de um uruguaio. Um verdadeiro assassinato da lógica, mas brilhantemente provocativo e coeso.
A ideia é fazer o tempo passar, já que eu havia ido ao jogo sozinho e tinha pelo menos duas horas de hiato e procrastinação até o apito inicial. Uma boa ideia, aparentemente. Mas uma boa ideia que encontrou um sério problema para ser executada: a lei.
—  É proibido entrar ao estádio com material  inflamável. — disse o policial que me revistou na entrada do Portal 15.
— Ok. — resmunguei, sem prever qualquer problema.
— O livro. Não pode entrar com livro. O livro é inflamável. —, argumentou o oficial.
Eu não sou de discutir. Muito menos com a polícia. Mas a curiosidade foi maior.
— Como assim? —, questionei.
— O papel. Você pode por fogo no papel, é inflamável.
— Dinheiro também é papel.
— Mas você não bota fogo no dinheiro.
— Nem ponho fogo em livros.
— Por fogo em dinheiro é crime.
— Por fogo em livros também é crime. Ou até algo pior.
Nesse momento o oficial chamou um superior. A instrução foi a mesma: eu deveria seguir as ordens do policial da revista, pois a proibição estava no Estatuto do Torcedor. O livro teria que ficar de fora. Onde?
— Sei lá, se vira. — foi a resposta.
— Tenta deixar atrás daquela moita. — sugeriu um funcionário do estádio que acompanhava o papo de longe.


Não tenho problemas com o Estatuto do Torcedor. Admiro os benefícios que a lei sancionada pelo presidente Lula trouxe ao futebol brasileiro. É muito melhor ir ao estádio de futebol do hoje que há 15 anos, quando era praticamente impossível cogitar esse programa na companhia de namorada ou crianças. Os clubes souberem utilizar as adaptações obrigatórias a favor do torcedor, atraindo um público novo e que consome.
Contudo, a falta – ou excesso – de critério comprovam as recorrentes falhas na execução da lei. Em alguns estádios, como no próprio Olímpico (Porto Alegre/RS), é entregue um Guia da Partida antes do jogo. Em papel, aquele mesmo material utilizado na produção de livros e inflamável. As pessoas chegam mais cedo, entram no estádio, pegam o guia e curtem a leitura antes do jogo. Essa singela tolerância é uma atitude que evita a tradicional muvuca nas catracas. Ninguém deixa pra chegar em cima da hora, pois há o que fazer antes.
Aparentemente falta instrução nos estádios de São Paulo. Não é um livro de bolso que vai causar um incêndio ou tragédia. Mas sim, a maneira arcaica e primitiva como os torcedores ainda são tratados.
Não consegui dobrar o policial. Dei a obra para um guri que catava latinhas na entrada do estádio.
Perdi o livro. Mas ganhei três pontos.

Fred Fagundes é editor do Papo de Homem, gaúcho e bagual reprodutor. Já foi office boy, operador de CPD e diagramador de jornal. Considera futebol cultura. É maragato, jornalista e dono das melhores vagas em estacionamentos. Autor do "Quem Matou a Tangerina?". Twitter: @fagundes.



13 de ago. de 2012

[Bienal] Algumas observações

A 22a. Bienal Internacional do Livro de São Paulo começou na última quinta-feira, 9 de agosto, e vai até o próximo domingo, 19 de agosto. 

Eu já estive por lá três vezes e considero o suficiente para poder fazer um balanço do que temos no maior evento literário da América Latina. E, caros leitores, sinto decepcionar-lhes, mas não temos nada.  



Nada de novo, pelo menos. Os mesmos stands, as mesmas editoras, as mesmas atrações... 
A crítica vai para o mercado editorial como um todo: caros, vocês têm dois anos para se preparar. Custa muito serem um pouco mais criativos? Não tem interatividade, não tem diversão. A feira está puramente de negócios e comercial. Vendem-se livros, mas não se formam novos leitores. 
As editoras e livreiros não pensam nos leitores e não têm mais o carinho especial em cuidar da Bienal. É um descaso que incomoda. 

Pontos altos: 

- Vá à Bienal de metrô. Fiz o teste hoje! Da Av. Paulista à porta do Anhembi, demorei 20 minutos. E ao descer na estação Tietê, fui surpreendida pela organização e sinalização. Em poucos minutos já estava dentro do ônibus - gratuito - e a caminho da Bienal. 

- Palestras. Uma pena que eu não possa aproveitar mais esse lado do evento. A programação (muito embora tenha algumas piadas prontas, que é melhor nem comentar) está excelente e dá para aproveitar muito! Vale a pena! 

Pontos baixos: 

- Banheiros. Alô, São Paulo! Não dá para aceitar a imundice dos banheiros femininos, que além de nojentos são sempre abarrotados e com filas. Até quando, hein? 

- Preços. R$ 12,00 a entrada inteira e R$ 30,00 de estacionamento é um assalto. Um evento como a Bienal do Livro deveria ser mais acessível ao grande público. Nesse item incluo o preço das comidas também. Tudo muito caro!!

- A falta de um espaço para descanso ou, até mesmo, para relaxar e ler. Se achar um lugar na praça de alimentação, corra e guarde-o com muito amor, porque é o único que você vai encontrar para descansar os pezinhos. 

- O stand da Editora Madras e suas modelos incrivelmente bonitas e saradas, semi-nuas. Eu ia fotografar, mas poupei as meninas de mais essa humilhação. Alô CBL! Precisa mesmo da exploração ao corpo feminino para vender livros? É isso mesmo? Vocês já imaginaram se a moda pega? Longe de mim ser puritana. Mas cada coisa no seu lugar. E Bienal do Livro não é espaço para esse tipo de abordagem, de conotação de apelo sexual. Lembrando que há um grande número de crianças que visitam o local, né? Achei vergonha alheia total e fiquei muito satisfeita ao saber que elas não estão mais lá, desfilando de mini-shorts e micro-top.

- Como bem lembrou a amiga Gabi Ghetti, os promotores que vendem assinaturas de revistas estão assustadores este ano. Inclusive rola uma perseguiçãozinha pelos corredores. Tenho medo disso! 

Serviço
22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Período: de 09 a 19 de agosto de 2012, das 10h às 22h
Pavilhão de Exposições do Anhembi
Endereço: Av. Olavo Fontoura, 1209, São Paulo, SP

7 de ago. de 2012

Saia com uma garota que não lê (Por Charles Warnke)


Recebi esse texto de uma querida amiga, também apaixonada por literatura e também chamada Talita, e que, atualmente, vive em Lima (Peru). Por conta disso, temos trocado figurinhas culturais o texto abaixo foi uma grande e deliciosa surpresa. 
Compartilho com vocês em espanhol mesmo porque, muito embora eu fale o idioma, não me sinto apta a fazer uma tradução. 
Acredito que todo mundo conseguirá compreender e espero que se apaixonem, assim como eu e a Talita. <3 font="font">

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Sal con una chica que no lee (Por Charles Warnke)


"Sal con una chica que no lee. Encuéntrala en medio de la fastidiosa mugre de un bar del medio oeste. Encuéntrala en medio del humo, del sudor de borracho y de las luces multicolores de una discoteca de lujo. Donde la encuentres, descúbrela sonriendo y asegúrate de que la sonrisa permanezca incluso cuando su interlocutor le haya quitado la mirada. Cautívala con trivialidades poco sentimentales; usa las típicas frases de conquista y ríe para tus adentros. Sácala a la calle cuando los bares y las discotecas hayan dado por concluida la velada; ignora el peso de la fatiga. Bésala bajo la lluvia y deja que la tenue luz de un farol de la calle los ilumine, así como has visto que ocurre en las películas. Haz un comentario sobre el poco significado que todo eso tiene. Llévatela a tu apartamento y despáchala luego de hacerle el amor. Tíratela. 


Deja que la especie de contrato que sin darte cuenta has celebrado con ella se convierta poco a poco, incómodamente, en una relación. Descubre intereses y gustos comunes como el sushi o la música country, y construye un muro impenetrable alrededor de ellos. Haz del espacio común un espacio sagrado y regresa a él cada vez que el aire se torne pesado o las veladas parezcan demasiado largas. Háblale de cosas sin importancia y piensa poco. Deja que pasen los meses sin que te des cuenta. Proponle que se mude a vivir contigo y déjala que decore. Peléale por cosas insignificantes como que la maldita cortina de la ducha debe permanecer cerrada para que no se llene de ese maldito moho. Deja que pase un año sin que te des cuenta. Comienza a darte cuenta. 

Concluye que probablemente deberían casarse porque de lo contrario habrías perdido mucho tiempo de tu vida. Invítala a cenar a un restaurante que se salga de tu presupuesto en el piso cuarenta y cinco de un edificio y asegúrate de que tenga una vista hermosa de la ciudad. Tímidamente pídele al mesero que le traiga la copa de champaña con el modesto anillo adentro. Apenas se dé cuenta, proponle matrimonio con todo el entusiasmo y la sinceridad de los que puedas hacer acopio. No te preocupes si sientes que tu corazón está a punto de atravesarte el pecho, y si no sientes nada, tampoco le des mucha importancia. Si hay aplausos, deja que terminen. Si llora, sonríe como si nunca hubieras estado tan feliz, y si no lo hace, igual sonríe. 


Deja que pasen los años sin que te des cuenta. Construye una carrera en vez de conseguir un trabajo. Compra una casa y ten dos hermosos hijos. Trata de criarlos bien. Falla a menudo. Cae en una aburrida indiferencia y luego en una tristeza de la misma naturaleza. Sufre la típica crisis de los cincuenta. Envejece. Sorpréndete por tu falta de logros. En ocasiones siéntete satisfecho pero vacío y etéreo la mayor parte del tiempo. Durante las caminatas, ten la sensación de que nunca vas regresar, o de que el viento puede llevarte consigo. Contrae una enfermedad terminal. Muere, pero solo después de haberte dado cuenta de que la chica que no lee jamás hizo vibrar tu corazón con una pasión que tuviera significado; que nadie va a contar la historia de sus vidas, y que ella también morirá arrepentida porque nada provino nunca de su capacidad de amar.

Haz todas estas cosas, maldita sea, porque no hay nada peor que una chica que lee. Hazlo, te digo, porque una vida en el purgatorio es mejor que una en el infierno. Hazlo porque una chica que lee posee un vocabulario capaz de describir el descontento de una vida insatisfecha. Un vocabulario que analiza la belleza innata del mundo y la convierte en una alcanzable necesidad, en vez de algo maravilloso pero extraño a ti. Una chica que lee hace alarde de un vocabulario que puede identificar lo espacioso y desalmado de la retórica de quien no puede amarla, y la inarticulación causada por el desespero del que la ama en demasía. Un vocabulario, maldita sea, que hace de mi sofística vacía un truco barato. 

Hazlo porque la chica que lee entiende de sintaxis. La literatura le ha enseñado que los momentos de ternura llegan en intervalos esporádicos pero predecibles y que la vida no es plana. Sabe y exige, como corresponde, que el flujo de la vida venga con una corriente de decepción. Una chica que ha leído sobre las reglas de la sintaxis conoce las pausas irregulares –la vacilación en la respiración– que acompañan a la mentira. Sabe cuál es la diferencia entre un episodio de rabia aislado y los hábitos a los que se aferra alguien cuyo amargo cinismo countinuará, sin razón y sin propósito, después de que ella haya empacado sus maletas y pronunciado un inseguro adiós. Tiene claro que en su vida no seré más que unos puntos suspensivos y no una etapa, y por eso sigue su camino, porque la sintaxis le permite reconocer el ritmo y la cadencia de una vida bien vivida. 

Sal con una chica que no lee porque la que sí lo hace sabe de la importancia de la trama y puede rastrear los límites del prólogo y los agudos picos del clímax; los siente en la piel. Será paciente en caso de que haya pausas o intermedios, e intentará acelerar el desenlace. Pero sobre todo, la chica que lee conoce el inevitable significado de un final y se siente cómoda en ellos, pues se ha despedido ya de miles de héroes con apenas una pizca de tristeza. 


No salgas con una chica que lee porque ellas han aprendido a contar historias. Tú con la Joyce, con la Nabokov, con la Woolf; tú en una biblioteca, o parado en la estación del metro, tal vez sentado en la mesa de la esquina de un café, o mirando por la ventana de tu cuarto. Tú, el que me ha hecho la vida tan difícil. La lectora se ha convertido en una espectadora más de su vida y la ha llenado de significado. Insiste en que la narrativa de su historia es magnífica, variada, completa; en que los personajes secundarios son coloridos y el estilo atrevido. Tú, la chica que lee, me hace querer ser todo lo que no soy. Pero soy débil y te fallaré porque tú has soñado, como corresponde, con alguien mejor que yo y no aceptarás la vida que te describí al comienzo de este escrito. No te resignarás a vivir sin pasión, sin perfección, a llevar una vida que no sea digna de ser narrada. Por eso, largo de aquí, chica que lee; coge el siguiente tren que te lleve al sur y llévate a tu Hemingway contigo. 
Te odio, de verdad te odio."
 

2 de ago. de 2012

[Bienal] A Bienal de sempre com preços abusivos

A uma semana do início do maior evento literário da América Latina, Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou hoje oficialmente a 22ª edição da Bienal do Livro de São Paulo, que acontece de 9 a 19 de agosto, no Anhembi. Segundo matéria publicada hoje no Publishnews, o evento espera cerca de 800 mil visitantes, um aumento de 8% em relação à última edição.  



Ainda segundo a mesma reportagem o tamanho do evento aumentou. Este ano serão 480 expositores no pavilhão de exposições do Anhembi, um aumento de 37% em relação à última edição, que contou com apenas 350. Eles estarão distribuídos em 34,4 mil metros quadrados, 18% a mais que em 2010. No total, o investimento ficou em torno de R$ 32 milhões.

O número de expositores brasileiros chegou a 346 - 22% a mais em comparação a 2010 e o número de expositores internacionais (Alemanha, Suíça, França, Espanha, Bélgica, China, Coreia, Japão, Colômbia, Peru e Canadá) chegou a 134, o dobro da última edição; informação que nada surpreende, dado que o Brasil é a bola da vez no cenário internacional.

A Bienal do Livro 2012 traz curadoria de diversas pessoas, como Antonio Carlos de Moraes Sartini, diretor-executivo do Museu da Língua Portuguesa; e Zeca Camargo, jornalista e especialista em cultura pop. (Alertas de preocupação nessa mistura!)

De acordo com a reportagem do Publishnews, a CBL disponibilizou 50 ônibus para fazer o transporte para a Bienal, a partir de duas estações de metrô - Barra Funda e Tietê - que irão circular continuamente, conforme os ônibus forem enchendo. (Vamos acompanhar!)

E, como bem alertou a mesma reportagem, ainda não foi dessa vez que a Bienal vai ser de graça. Mesmo com todos os investimentos governamentais (o evento recebeu autorização para captar R$ 7,9 milhões via Rouanet) e dos patrocinadores (Correios e a Volkswagen, por exemplo), o preço cobrado das editoras pelo metro quadrado dos estandes teve o maior aumento das últimas três edições. Segundo reportagem do Painel das Letras, da Folha de S. Paulo, subiu de R$ 393 em 2010 para R$ 470 em 2012, um aumento de 19,59%, enquanto a inflação no período, medida pelo IPCA, foi de 12,78%. Fora isso, o ingresso desta edição é o mais caro da história: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Imprensa e profissionais do livro, bem como professores, têm entrada gratuita, mas é preciso solicitar credenciais no site oficial do evento: http://www.bienaldolivrosp.com.br/.

A pergunta que não quer calar é quando teremos um evento desse porte – o maior do mercado da América Latina – com acesso gratuito? Sem falar nos preços abusivos dos serviços prestados dentro dos pavilhões (alimentação, por exemplo). Mas isso é outra história, que vai ficar para o post pós-Bienal. Rs!

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A CBL divulgou, de forma exclusiva para o PublishNews, nessa terça-feira (02/08), a seguinte nota oficial:
 
“O aumento de 19,59% no preço cobrado pelo metro quadrado dos estandes para a 22ª edição daBienal do Livro de São Paulo não impactou o tamanho do evento. Ao contrário, a presença de expositores cresceu 37% em relação à exposição de 2010 e sua representação internacional dobrou: passou de 67, em 2010, para 134 expositores este ano. Para Mansur Bassit, diretor executivo da CBL, o aumento significou praticamente um empate. ‘Da Bienal de 2006 para a de 2008, tivemos um aumento de 10,87% no metro quadrado do estande. De 2008 para 2010, o valor caiu 3,68%, e para esta edição de 2012 teve reajuste de 19, 59%, mas a inflação do período, medida pelo IPCA, foi 12, 78%, resultando em aumento real de 6,81%. Houve, na verdade, apenas recuperação no índice de 2010.”

Serviço

22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
De 09 a 19 de agosto de 2012
Funcionamento das 10h às 22h
Visitação escolar de 13 a 17 de agosto de 2012
Pavilhão de Exposições do Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1.209 – São Paulo – SP)
Para mais informações: http://www.bienaldolivrosp.com.br/

1 de ago. de 2012

[Nelson Rodrigues] Norma Blum interpreta "O beijo no asfalto" hoje, no Teatro do Sesi-SP, com entrada gratuita

A atriz Norma Blum, que teve papel central na primeira adaptação cinematográfica do texto rodriguiano O beijo no asfalto, na década de 60, revive o enredo teatral nesta quarta-feira (01/08), no Teatro do Sesi São Paulo, às 20h30, durante uma leitura dramática. O evento com entrada gratuita é parte da programação do projeto Nelson Rodrigues 100 anos – uma homenagem do Sesi-SP ao centenário de nascimento do dramaturgo.
Em O beijo no asfalto, Nelson inspirou-se nas cenas de seu cotidiano ao narrar a morte de um conhecido por atropelamento. Na trama, o sujeito, caído no meio da rua, pede um beijo a quem ao acaso o socorria, antes de morrer. Na peça esse gesto de humanidade é devassado e retorcido pela atitude vil das pessoas, exceto pela viúva, que o defendeu até depois da morte.
Sobre o projeto Nelson Rodrigues 100 Anos Sesi-SP

O projeto do Sesi-SP em comemoração ao centenário de Nelson Rodrigues inclui espetáculos, leituras dramáticas, exposições, debates e oficinas. Os destaques do projeto, que tem curadoria de Ruy Castro, biógrafo de Nelson, e direção artística de Marco Antônio Braz, especialista na obra rodriguiana, são a abrangência da programação, a participação de personalidades (inclusive de pessoas que conviveram com ele), a abordagem de aspectos menos conhecidos do dramaturgo – como jornalista, escritor, cronista esportivo e folhetinista – e o caráter pedagógico das ações com os mais de 400 alunos de iniciação teatral dos Núcleos de Artes Cênicas do Sesi-SP.
Até novembro, nomes como Fernanda Montenegro, Cleyde Yáconis, Nathália Timberg, Christiane Torloni, Nelson Rodrigues (filho), Norma Blum, Daniel Filho e Nelson Pereira dos Santos farão parte da homenagem.
Para mais informações, acesse o site oficial do projeto.
Serviço 
O beijo no asfalto
Data/horário: 1º de agosto de 2012, às 20h30
Local: Teatro do Sesi São Paulo – Av. Paulista, 1313, capital 
Assessoria de imprensa SESI-SP e SENAI-SP 
www.sesisp.org.br e www.sp.senai.br
Jornalistas: Rosângela Gallardo e Danusa Etcheverria
 
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